Depois de quase 6 meses sem atualizar o blog, nada melhor que uma viagem para as montanhas para me animar a escrever.
Nesses últimos meses que se passaram não fiz uma montanha sequer, mas o tempo foi bem ocupado cuidando da minha nova casa em Bragança Paulista (desde Fevereiro), para onde pretendo me mudar em breve (já tenho passado pelo menos metade da semana por lá). Nos esportes me dediquei muito mais ao ciclismo, pedalando com a speed umas 2x por semana. E, como não poderia perder, em Março assisti com a Lorena, Leonardo e Manuela shows do Iron Maiden no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Mas, voltando ao tema montanhas, há pouco mais de 1 mês o Alessandro reservou algumas vagas no Abrigo Rebouças (finalmente terminaram a longa reforma de uns 3 anos) e, no Domingo, dia 3 de Julho, a Lorena e eu nos encontramos ele, Fernanda e Isa no centro de Bragança Paulista e seguimos estrada por um caminho alternativo passando por Socorro, Bueno Brandão, Borda da Mata, Pedralva, Águas de Lindóia etc. até que chegamos ao Refúgio Picus, em Itamonte, onde passamos a noite.
No dia seguinte, dia 04/07, madrugamos, tomamos nosso café da manhã e seguimos estrada, chegando na entrada da parte alta do PNI perto das 7h. Lá preenchemos as devidas papeladas, pegamos as chaves e logo seguimos para o abrigo onde começamos a arrumar nossas tralhas já que outros grupos também se hospedariam por lá.
Ficamos um bom tempo esperando para ver se o Flávio Varricchio, Isabelle e Rogério (os outros 3 do nosso grupo) chegariam logo mas, como demoraram, às 11h o Alessando, Lorena e eu saímos rumo ao Pico das Agulhas Negras para a primeira montanha da semana.
A subida pelo Pontão foi sem surpresas e pouco depois das 14h estávamos no cume do Agulhas Negras assinando seu livro. Essa subida teve ainda um gosto especial, além de conseguir arrastar o Alessandro para algum cume em Itatiaia (já tínhamos ido juntos para lá diversas vezes e ele sempre se dedicava mais à foto que à montanha), aproveitei para levar as cinzas do meu pai, que morreu em Julho de 2013, e espalhar por algumas montanhas (como ele foi da AMAN, acho que foi um bom lugar).
Além do tempo que levamos para rapelar, subir, assinar livro, rapelar novamente e escalar antes de descer pela trilha, passamos um bom tempo no cume fotografando, conversando, espalhando cinzas e olhando a paisagem ao nosso redor, com uma linda e aberta vista que nos permitia ver até a crista do PNSO e 3 Picos.
Abaixo panorâmica 360º do cume do Agulhas Negras com montanhas identificadas - clique e arraste para rodar na panorâmica
O tempo foi passando e, perto das 15h30, começamos nossa descida, seguindo pelo mesmo caminho da ida e sempre fazendo algumas pausas para fotografias.
Com o final da tarde chegando e o cansaço e a fome batendo íamos descendo cada vez mais até chegarmos à trilha que leva a base até o abrigo, onde chegamos quase às 18h, com as últimas luzes do dia.
No abrigo encontramos o Flávio, Isabelle e Rogério, que haviam chegado perto das 13h, e logo fomos preparar o merecido jantar antes de uma longa noite de sono regada à ronco de outros hóspedes do abrigo (e o mais legal é ouvir justificativa de que "quem vai para um abrigo, deve levar tapador de ouvido"... é como quem entra em ônibus com o celular alto e ouvindo Funk dizer para quem não quer ouvir usar tapador de ouvidos... mas deixa pra lá...) :-P
E esse foi só o começo de uma longa semana no abrigo com muitas montanhas e fotografias!
Um pouco atrasado, afinal já é quase final de Janeiro, mas uma compilação das principais atividades desse ano que acabou.
O começo de 2015 foi devagar em viagens mas pesado em trabalho. Entre o final de 2014 e Março de 2015 tive diversos cursos, saídas fotográficas e lancei também vários vídeo cursos: Vídeo curso hp 50g, Vídeo curso hp Prime, Vídeo aula pdf/imagem na hp Prime, Vídeo curso macrofotografia e close-up e Vídeo curso Photoshop para fotógrafos. Em uma época onde se locomover (principalmente em uma cidade caótica como São Paulo) significa perder tempo, são ótimas opções para a pessoa poder aprender do conforto da sua casa, escritório ou até durante seus deslocamentos, já que os cursos podem ser feitos em qualquer dispositivo com acesso à internet. Alguns cursos tiveram mais aceitação, outros menos, mas no final foi um bom tempo investido e agora, além de proporcionar essa facilidade de acesso, consigo atingir alunos mais distantes.
No montanhismo o ano começou efetivamente em Abril, quando com o Jonas e Lucas abrimos a Travessia Davi-Parofes, com nome em homenagem a dois amigos que morreram em 2014 e que interliga o bairro da Serrinha, próximo de Penedo, ao cume do Gigante, Ovo, 3 Picos de Itatiaia e parte baixa do parque.
Em Maio, um mês que já devia trazer um clima mais aberto, a Lorena e eu subimos a Pedra Bonita em Gonçalves (embaixo de muita neblina) e também o Pico do Marinzinho pela sua trilha direta, via Marmelópolis (com cume também nublado).
Em Maio também fiz duas investidas no Big 1000, desafio que consistia em escalar 1000 metros de via, em um intervalo menor de 24 horas, na região de São Bento do Sapucaí. A primeira investida foi com o Michel, quando não conseguimos completar o planejado e, a segunda investida, com o Osvaldo, quase no final do mês, onde em 11h50min conseguimos sair do carro, escalar os mais de 1000 m de diversas vias e voltar ao carro em um dia absurdamente cansativo (mas que valeu muito a pena!).
Em Junho a Lorena eu subimos também a Trilha do Pinheirinho, em Extrema, que sai da cidade e sobe até o topo da serra, uma linda trilha, próxima de São Paulo, excelente para treino e com um visual muito bonito. Até por isso, no mesmo mês, o Leandro e eu voltamos até lá para subi-la e esticar até o Pico do Lopo em um bate volta que completou uma Meia maratona com 1400m de desnível feitos em 6 horas de caminhada bem puxada (e a maior parte embaixo de garôa e neblina).
Também em Junho fiz com o Jonas e Alcides a primeira investida na Trilha da Panela, uma ideia de muitos anos atrás que poderia ligar o Paiolinho até o Pico 3 Estados, sem passar pela Pedra da Mina. Esse caminho, para ser aberto, precisou de mais dias e foi completo em Julho, agora com o Leandro e Peter, quando finalmente conseguimos subir do Paiolinho até o Pico 3 Estados por uma inédita (e cansativa) trilha (mas merece repetições!).
Apesar do ano não ter tido muitas escaladas em rocha teve ainda, em Junho, uma ida para a Falésia Paraíso em Pindamonhangaba com o Leandro, em Agosto no Cuscuzeiro em Analândia e na Pedraira do Jardim Garcia em Campinas com a Lorena. Em Julho também tomei vergonha na cara e desenferrujei de vez o pedal em uma ida para o Limoeiro com o Dom e o Alessandro.
Chegando próximo do final da temporada, em Agosto, a Lorena e eu fomos para Itatiaia comemorar 1 ano de namoro subindo a Pedra Grande de Itatiaia e Pedra Furada, completando o mês com curso de escalada e definitivamente voltando a pedalar, principalmente com o Alessandro, em Itu.
Em Setembro, ainda com alguns projetos na garganta, abri sozinho uma nova trilha para o Pico da Gomeira, saindo da Garganta do Embau e, já no final do mês, cansado de cortar bambu com o facão, o Leandro e eu fizemos ainda a Travessia da Serra Fina em 1 dia, iniciando no estacionamento antes da Toca do Lobo e saindo na Garganta do Registro em 14h38min. Uma ótima maneira de fechar a temporada 2015 de montanhismo.
Além disso, em Novembro tive mais uma exposição fotográfica, no Salão da fotografia Consigo, com o título Abstratando, sendo essa uma exposição apenas com fotografias abstratas com influência dos pintores abstratos do século passado (expressionismo abstrato, action painting etc.).
Em novembro, finalmente, comprei uma bike speed, o que fez com que eu me empolgasse mais ainda com o pedal e mantendo uma média acima de 100 km por semana desde então (em uma das semanas foram 240 km) e, nesse mesmo mês, com o Sanhudo fiz uma tentativa naufragada de subir o Pico dos Marins graças a uma bela tempestade elétrica.
Além disso, todo o ano foi bem aproveitado em diversas exposições fotográficas, de pinturas, esculturas, passeios para fotografar, passeios para não fazer nada e muitos outros com a Lorena. E, para fechar o ano, passamos o Reveillon no Pico dos Marins, não tendo sido pegos pela chuva, como fui no mês passado (mas com muito vento).
E 2016 começou devagar, mas não tenho deixado de pedalar algumas vezes por semana e os planos para o ano começam a ser organizados na cabeça. Vamos ver o que esse ano trará ;-) Ano passado eu esperava escalar mais que escalei mas no final acabei pedalando e subindo mais montanhas que eu esperava, o que foi muito bom. Para 2016: sem muitos planos, mas com muitas ideias!
Enviado por Tacio Philip às 16:01:32 de 21/01/2016
Com a ideia de fugir da agitação e com uma previsão de tempo favorável (leia-se: sem muita chuva), na 4ª feira, dia 30 de Dezembro, a Lorena e eu pegamos estrada rumo ao Pico dos Marins.
Saímos de São Paulo no começo da tarde e, depois de apenas uma pausa para um capuccino e chocolate quente na estrada, chegamos na cidade de Piquete para o programado jantar. Entretanto, como ainda era cedo, em vez de jantarmos compramos nossa comida "para viagem" em uma marmita com arroz, feijão, farofa, bife e ovo frito. De lá, mais um pouco de estrada, agora sempre para cima, até chegarmos a "Base Marins", onde fica o carro (isso logo depois do carro ter completado 123456 km no seu odômetro e termos feito uma pausa para fotografar).
Na base, já no começo da noite mas ainda com luz, arrumamos as mochilas e decidimos então adiantar uma parte da caminhada subindo até o Morro do Careca, a 40 min de caminhada de lá, onde armamos nosso primeiro acampamento (e acompanhados de uma cachorra que nos fez companhia nos dias seguintes).
Tacio delivery de marmita no Morro do Careca (Marins)
Chegando lá buscamos um pouco de água e então aproveitamos para jantar nossa marmita, que eu tinha levado como um garçom na mão durante os 2 km de subida e em seguida nos retiramos para nosso aposento, que foi chicoteado com muito vento não deixando que nós cochilássemos mais que alguns minutos durante a noite toda (não querendo que a barraca ficasse úmida nos acampamentos protegidos acampamos no Morro do Careca mesmo, um belo erro!).
Buscando água no Morro do Careca (Marins)
No dia seguinte, último dia do ano, depois de quase não dormir achando que a barraca iria estourar com a ventania, acordamos, tomamos nosso café da manhã, desarmamos o acampamento, pegamos água e às 9h40 começamos a subida para o Pico dos Marins. Apesar de estarmos no verão o clima estava agradável com nuvens que não nos deixava torrar (tanto) e uma brisa suave, que foi aumentando exponencialmente a medida que subíamos a montanha.
Cume do Pico dos Marins no último dia do ano
Cerca de 3h15 depois do início da caminhada, às 13h55, chegamos no cume do Pico dos Marins, onde havia apenas uma pessoa, chicoteados por um forte vento que fez com que tivéssemos que parar em uns trechos da subida final. Logo procuramos um local mais abrigado do vento, armamos nosso acampamento e então fomos até a pedra do cume para algumas fotos e mais vídeos.
Muito vento no cume do Pico dos Marins dia 31/12/2015
Lorena brincando no vento no cume do Pico dos Marins
De volta a barraca mais um breve descanso (agora nos escondendo tanto do vento quanto do Sol) e pouco tempo depois chegam mais dois casais ao cume. Com o final da tarde chegando e o vento tendo diminuído demos mais uma volta aproveitando para mais algumas fotos e vídeos.
Panorâmica do cume do Pico dos Marins
Com a noite chegando preparamos o jantar e logo que escureceu deitamos para descansar, deixando o despertador ligado para às 23h45 para tentar assistir a queima de fogos das cidades abaixo de nós. Dormimos algumas horas, pouco antes do despertador tocar tive que sair para ir até o banheiro e já percebi que não veríamos nada, uma forte neblina e vento cobria a montanha e deixava uma visibilidade de menos de 10 metros.
Descendo do Pico dos Marins dia 1º jan 2016
No dia seguinte, 1º dia de 2016, mesmo com o despertador programado para às 6h e 7h só acordamos de verdade por volta das 8h, aproveitando para compensar as horas de sono que não tivemos na noite anterior. Preparamos nosso café da manhã, começamos a desarmar o acampamento sem muita pressa deixando a barraca secar, fomos mais uma vez até o cume olhar a paisagem e então, às 9h50, começamos nosso caminho de volta.
A descida foi tranquila e rápida, não paramos muito para evitar a possibilidade da chuva nos alcançar (a previsão do tempo dizia que neste dia, à tarde, o céu despencaria) e, 3h de caminhada depois, estávamos de volta ao acampamento base conversando com o Dito (que felizmente tinha guardado 2 bastões de caminhada que eu havia esquecido por lá em Novembro durante uma tentativa "afogada" de subir a montanha com o Sanhudo).
No carro depois de descer o Pico dos Marins (com recado pro Sanhudo)
Com tudo dentro do porta malas (agora sem esquecer nada) e roupas trocadas nos despedimos (principalmente da cachorrinha que nos acompanhou na montanha e ainda nos seguiu um bom trecho na estrada) e então começamos nossa descida de volta à civilização, parando apenas para algumas fotos do conjunto do Marins antes de chegamos em Piquete para o merecido almoço (no mesmo restaurante de sempre mas agora em uma mesa e acompanhado de uma jarra de suco de laranja).
Devidamente alimentados e hidratados pegamos novamente estrada, agora de volta pra São Paulo. A viagem foi tranquila e como esperado, pegamos bastante chuva (eu até queria isso para dar uma lavada no carro).
Tempestade na Carvalho Pinto
Mais algumas horas se passaram e, antes da chuva chegar em São Paulo, estávamos em casa prontos para o merecido banho e descanso.
Apesar de não termos conseguido ver os fogos de cima, a viagem foi muito boa e estar na montanha é sempre excelente. Além disso, essa foi a minha 10ª vez neste cume que considero ser o meu começo no montanhismo (a primeira vez foi em 03/11/2000). Além disso teve um gosto especial por ser a virada do ano e com a Lorena, sendo sua primeira vez lá.
Essa é uma época péssima para montanhismo (sempre chove) mas no final tivemos sorte. E com certeza voltaremos para a região daqui alguns meses, quando chegar a verdadeira temporada de montanhismo.
Este mês que passou não teve muitas atividades fora da "rotina" de pedaladas por São Paulo e interior, passeios em São Paulo, passeios em Capivari, ida em exposições (inclusive esta é a última semana que a minha exposição fotográfica Abstratando está em cartaz) etc etc etc.
Entretanto, depois de reencontrar e conversar com o Eduardo Sanhudo no final de semana do dia 14, decidimos fazer um bivac no Marins, durante a semana, só para passar um dia na montanha e fugir da cidade. Sem planejar muito vimos que uma "boa" opção seria dia 17 e então, logo na hora do almoço, pegamos estrada rumo Piquete.
O caminho foi tranquilo, fizemos uma pausa em Piquete para almoço-janta e logo subimos para o Base Marins, onde fica o carro, ainda conseguindo no caminho observar o cume do Pico dos Marins sobre as nuvens que cobriam quase toda a Serra da Mantiqueira. Chegando lá acabamos de arrumar as coisas, colocamos as mochilas nas costas e então às 16h30 começamos a caminhada rumo à "boca do monstro".
Logo que demos uns 100 passos começamos a sentir que o clima estava mudando, um vento gelado e agradável nos refrescava mas não era um bom presságio. Pensando que, se pegássemos uma garôa leve, nada nos impediria de subir para bivacar no cume e fomos seguindo nosso caminho para cima. Quanto mais subíamos, mais a garôa engrossava, cada vez os trovões se mostravam mais perto de nós até o ponto de se tornar uma chuva de verdade quando chegávamos, 35 minutos de caminhada depois, ao Morro do Careca.
Como não tínhamos ainda nos carregado com água, fomos então até o riacho onde paramos, abrimos uma lona e nos entocamos por um bom tempo à espera da chuva melhorar e decidir o que seria feito. Embaixo da lona e ouvindo a tempestade se aproximar cada vez mais e literalmente passar por cima das nossas cabeças, vimos que esse não seria um bom dia para subir a montanha (até porque seria muito arriscado em alguns rampões e bivacar com chuva não é muito agradável).
Com os planos literalmente por água abaixo nem pegamos água e, perto das 18h, demos meia volta e começamos nossa descida, encharcados, de volta ao carro, com direito a algumas pausas para umas poucas fotos e vídeos do Marins com suas muitas "cachoeiras" devido à chuva (já tinha pego chuva no Marins mas nunca como dessa vez e nunca tinha visto tanta água descendo a montanha).
De volta ao carro, encharcados como se tivéssemos mergulhado em um rio, logo seguimos nosso caminho de volta pra São Paulo, parando apenas para o merecido jantar, já na rod Dutra, chegando em casa perto da meia noite.
Apesar de termos andado apenas 4,3 km na montanha e ter dirigido mais de 530 km, não dá pra considerar a viagem perdida. Uma leve roubada na montanha é melhor que uma tarde perdida em casa e não me arrependo da investida que não deu certo (não foi a primeira e certamente não será a última). O Marins é uma linda montanha e logo voltaremos para uma investida mais seca (o que é raro nessa época). Se tivéssemos insistido certamente chegaríamos ao cume mas ai o nível da roubada seria bem maior. Pegar um pouco de chuva, bivacando, durante a noite é uma coisa. Andar 4 h encharcados à noite, entrar em um saco de dormir molhados e tentar dormir seria bem diferente (e depois ainda percebi que a blusa que eu usaria pra dormir tinha molhado dentro da mochila). Resumindo: seria muita roubada!
E, durante essa nossa breve temporada na trilha, o Sanhudo fez um vídeo e ele pode ser visto logo abaixo. Não deixe de ver nossos vídeos, curtir se gostar e seguir nosso canal para mais novidades!
Vamos ver se o Marins deixa que eu chegue ao seu cume, pela 10ª vez, ainda este ano ;-) Planos já estão sendo arquitetados!
Enviado por Tacio Philip às 16:58:49 de 23/11/2015
Rumores falam de uma nova rede social onde, parte dos ganhos com anúncios, que são os responsáveis por financiar o funcionamento e deixar os "Zucks" da vida muito ricos, serão repassados para os usuários geradores de conteúdo (ou seja, para quem postar algo relevante que acabe sendo visto).
Na internet, ou melhor, em qualquer lugar, sempre fico com pé atrás sobre esses milagres mas, na dúvida, criei meu perfil por lá. Se você também quer arriscar e, no máximo perder alguns minutos em um cadastro que será abandonado depois (caso não funcione), use o link abaixo.
Na dúvida já estou por lá com este perfil profissional. Inclusive, só para mostrar como o Facebook está preocupado com essa nova rede social, tente postar algum link com "tsu.com" na sua timeline, ou mesmo como mensagem para algum amigo, para ver o que acontece.
Enviado por Tacio Philip às 18:16:29 de 29/10/2015
Não é de hoje que a fotografia se distancia de seu velho passado documental. Assim como ocorreu em outros ramos da arte, alguns fotógrafos se libertaram das amarras representativas criadas pelo aparato tecnológico e passaram a explorar, de uma maneira inovadora, novas fronteiras da linguagem fotográfica.
Em ABSTRATANDO, Tacio Philip, conhecido por suas macrofotografias, se inspira principalmente nos pintores abstratos do século passado e explora este mundo não representativo com imagens ora trabalhadas nos limites da macrofotografia, ora jogando com o tempo e movimento, produzindo imagens que transformam sua real fonte em algo novo, gerando uma experiência estética individual que apenas o observador pode definir, de acordo com seus gostos e vivências pessoais.
Com esse tipo de imagens sempre se questiona: "o que é e como foi feito?". Desta vez, esqueça isso! Apenas aprecie a exposição e deixe suas emoções, sentimentos e lembranças te levarem onde quer que seja.
E para cumprir seu papel com a qualidade que o expectador merece, esta exposição contará com 20 imagens Fine-Art, 40x60cm, impressas em papel Canson Photo Performance Satin 240gsm pela Papaya Imagens.
Tentando não me manter um sedentário, já que faz algum tempo que não tenho ânimo para treinar escalada, tenho me mantido razoavelmente ativo com a bicicleta e aproveitado para fazer alguns novos vídeos sobre as tão xingadas ciclovias (e eu realmente não dou a mínima se você é contra, eu as uso e funcionam - e não me importa se foi feita pelo PT, PSDB, PQP ou outro P da vida) ;-)
No final do dia 27 de Setembro, antes do eclipse da Lua eclipsado pelas nuvens, a Lorena e eu saímos para uma pedalada por Capivari. Aproveitando as últimas luzes do dia (e finalmente um clima menos quente do que a tarde, quando parecia que tinham deixado as portas do inferno abertas e jogado mais carvão nas caldeiras) pedalamos por uma hora, indo até uma das saídas da cidade e voltando.
No dia seguinte, a caminho de São Paulo, fiz a pausa que tem se tornado padrão em Itu e lá, mais um pedal, com o Alessandro, fazendo um bate-volta Itu-Cabreúva pela estrada parque.
De volta à São Paulo, no dia 1º de Outubro dei mais uma pedalada pela cidade e esta rendeu 3 vídeo-reviews sobre ciclovias. Neste dia sai de casa, segui pela ciclovia da Av. Jabaquara, Vergueiro, Bernardino de Campos, Paulista, desci pela Itápolis até o Pacaembu, Armando Penteado, Piauí, Minhocão e fui até o Memorial da América Latina, voltando quase pelo mesmo caminho. As ciclovias não são perfeitas, ainda teve alguns trechos que segui pela rua por não ter ciclovia mas garanto que está muito melhor que antes e sim, trás muito mais segurança para quem optou por um transporte alternativo, escapando do vício imbecil de insistir nos carros para andar pela cidade.
No Sábado, junto com o Guilherme e o Bruno, a Lorena e eu fomos no show do Turisas, banda finlandesa que está no meu top list atual. Como sempre, um show super animado e que rendeu algumas fotos que podem ser vistas no link Show Turisas.
De volta à Capivari no final de semana, na 2ª feira, antes de retornar para o inferno, ops, São Paulo, para não perder o costume mais um pedal pela região de Itu com o Alessandro, aproveitando agora para filmar a ciclovia de Salto.
Esta semana que passou foi mais parada nos esportes mas mais trabalhosa (literalmente) na fotografia. Com uma exposição que entrará em cartaz no dia 5 de Novembro fiz duas saídas para parques (Parque da Independência e Jardim Botânico), para captar imagens para a mesma. Esta é minha n_ézima exposição mas a primeira que decido a temática antes de ter as fotografias, o que achei bem interessante e desafiador. Devo ainda fazer mais saídas para fotografar mas, se precisasse decidir hoje o material, já teria o que escolher - mas sempre vale a pena fotografar mais (além disso o tema desta expo é diferente de qualquer outra que tive).
Não perca a exposição em Novembro, estará aberta pra visitação durante todo o mês na Galeria Consigo.
Enviado por Tacio Philip às 16:41:11 de 09/10/2015
No final de semana passado, Sábado, dia 26/Set/2015, fui com a Lorena até o Cine Araujo Piracicaba assistir o filme Evereste (horrível essa tradução de um nome próprio). O filme estava em cartaz na sala 06, pegamos a sessão das 19h e, até iniciar, aparentemente tudo corria muito bem, em uma sala pequena (apenas 5 fileiras de cadeiras) mas confortável.
Entretanto, ao iniciar o filme logo percebi que ele não estava ajustado ao formato da tela, que não era tão panorâmica quanto a maioria dos filmes e, com isso, parte da imagem era cortada nas laterais (em uma analogia simples: como colocar um bluray panorâmico para ser apresentado em uma TV antiga, cortando as laterais do filme e deixando apenas o centro mais quadrado) - veja neste link bastante informações sobre formatos de tela no cinema: www.fazendovideo.com.br/vtfor8.asp.
Como a imagem devia aparecer na tela do cinema
Imagem cortada apresentada em uma tela de proporção diferente
Na saída busquei a gerente (Rosa) para relatar/reclamar sobre o ocorrido e ela veio justificar, junto do projetista, que "eles não podiam fazer nada", que o filme já vinha assim da produtora e que eu devia mandar um email mais tarde informando o problema. Talvez ela tenha até sido sincera, pode ser que não faça parte de suas qualificações controlar isso, entretanto, de qualquer maneira, senti que ignoraram a minha reclamação apesar do projetista, que obviamente entende sobre o tema, falar que já teve reclamações sobre isso e que realmente o filme havia sido cortado para se adequar a tela (ao final ela falou para eu voltar na semana seguinte e que eu poderia assistir o filme, em outra sala, de graça - que solução, hein?).
Ridícula a posição do cinema para resolver a situação (nenhuma) além de ser totalmente inaceitável você ir ao cinema para assistir um filme com imagem cortada. Já enviei um email para eles (cinepiracicaba@gmail.com) e até o momento não obtive retorno. Abri também uma reclamação no reclameaqui. Vamos ver se eles tomam alguma providência ou se, pelo menos, dão alguma satisfação.
Resumindo: Se você gosta de filme bem apresentado, CUIDADO!
Enviado por Tacio Philip às 22:54:23 de 30/09/2015