Tacio Philip Sansonovski - fotógrafo macro e montanhista
Fanpage Tacio Philip
>
página inícial
últimas notícias
lojinha

sobre
- Tacio Philip
- currículo
- meu blog
- facebook

montanhismo
- no Brasil
- alta montanha

arquivos
- mapas gps
- trilhas gps
- cartas topo
- wallpaper

postagens recentes
.: ver todos :.:

contato
- email


Adote um Gatinho


Eu não uso drogas!

Blog Tacio Philip
Nesta página postagens de 272 ate 279 de um total de 607 no blog.
< Postagens mais novas | Listar todas postagens |
Postagens mais antigas >

26/01/2010 20:36:00 (#279) - Final de semana (sem escaladas) no Rio de Janeiro

Na última Sexta-feira, dia 22, às 15hs embarcamos o Luiz, Rose e eu rumo ao Rio de Janeiro. O começo da viagem já foi preocupante por causa das chuvas fortes em São Paulo, mas o pior veio depois quando, graças a um desmoronamento, ficamos mais de 1 hora parados antes da descida da serra das Araras o que no final fez com que a viagem tivesse uma duração de 9hs (3hs a mais que o "padrão").

Chegando na rodoviária do RJ o Luiz pegou o carro que havia reservado na locadora e deu uma carona até o albergue em Botafogo (El Misti) onde finalmente pude ter uma cama para uma curta noite de sono.

No Sábado acordei cedo, tomei meu café da manhã e depois com mais uma carona do Luiz fui para o Jardim Botânico onde me encontrei com o grupo que faria comigo o Workshop Fotometria Aplicada. O curso correu bem, acho que gostaram bastante e na metade para o final da tarde já estava na cama do albergue para um merecido descanso. Nesse mesmo dia, à noite, me encontrei com o Nelson (amigo fotógrafo de SP que está morando no RJ) e o Leonardo (parceiro na maratona de shows do Iron Maiden ano passado) para um merecido chope e petiscos na Cobal do Humaitá.

De volta ao albergue mais uma curta noite de sono e no dia seguinte, Domingo, acordei com o despertador do celular, tomei meu café e peguei um ônibus até o Jd. Botânico, agora para o curso de macrofotografia e close-up.

Esse curso também correu muito bem, passei de manhã a parte teórica e depois do almoço saímos para a parte prática: caça de assuntos para fotografar. Nesse período chegaram também o Nelson e o Antônio Kern (ex-aluno e agora amigo fotógrafo). Ficamos mais um tempo fotografando, fizemos mais uma pausa na lanchonete para um merecido mate gelado e, depois de fechar o curso, fui com o Nelson e Kern para o Belmonte comer uma boa picanha.

De volta ao albergue um merecido banho, mais um descanso e à noite, depois de me encontrar com o Vin (parceiro de escaladas), Nelson e Leonardo fomos então para um quiosque em Copacabana para mais uma rodada de chope Brahma Black e petiscos com o Kern, Luiz e Rose. Saindo de lá rachamos um taxi, fiquei no albergue e desmaiei na cama até o dia seguinte.

No nosso último dia no RJ fechei minha conta no albergue, o Luiz veio me buscar por volta das 10hs então fomos fazer uma caminhada em volta da lagoa. Andamos quase a volta toda mas tivemos que no final pegar um taxi por causa de bolhas nos pés da Rose e do horário avançado já que o Luiz tinha que fazer checkout no hotel até meio dia.

Saindo do hotel fomos para o Shopping Botafogo almoçar e depois para a rodoviária, onde compramos passagem para SP às 16h32. O ônibus saiu até que no horário, mas graças a muita (mas muita mesmo) chuva, só chegamos na rodoviária de São Paulo às 0h15! E para completar, como saí com pressa para ainda pegar o metrô, levei um belo escorregão na escada do ônibus que me rendeu alguns hematomas e grandes arranhões na perna. Mas com pressa, dor e mancando ainda consegui pegar o metrô para finalmente ir para casa.

Mesmo indo para o Rio de Janeiro e não tendo escalado a viagem valeu muito a pena. Além dos cursos pude sair com bons amigos de lá e, como choveu, não tinha motivo também para ficar chorando por não escalar já que muitas das paredes estavam encharcadas! :-D Mas logo resolvo isso voltando para lá para subir algumas de suas lindas paredes!

Enviado por Tacio Philip às 20:36:00 de 26/01/2010



10/01/2010 23:56:00 (#278) - Tempestade elétrica!

Ontem à tarde estava aqui em casa e de repente, como tem sido essa semana toda, o céu começou a ficar escuro anunciando mais uma tempestade.

Continuei por um bom tempo na mesma, sem dar muita atenção ao que acontecia lá fora, brigando com um código php que estou implementando nos meus sites mas logo tive que dar uma pausa para prestigiar a quantidade de relâmpagos que caiam literalmente sobre o conjunto de prédios onde moro!

Essa foi, com certeza, a maior tempestade elétrica que eu vi (ou melhor, estava dentro dela). E depois de ver 2 relâmpagos caírem sobre o pararraios do prédio ao lado com grandes estrondos que fizeram diversos carros do estacionamento dispararem os alarmes e soltando faíscas como fogos de reveillon - e isso a uns 30 metros de mim, eu estou no 9º andar e o prédio tem 13 - tive que parar o que estava fazendo e fiz alguns pequenos vídeos com a câmera compacta, um trecho de um deles, com o mais bonito, segue abaixo.

Só fico imaginando uma tempestade dessa em uma montanha. Com certeza não queria passar por isso!

Enviado por Tacio Philip às 23:56:00 de 10/01/2010



07/01/2010 17:13:00 (#277) - Workshop Fotometria Aplicada e Workshop Macrofotografia e Close-up no Rio de Janeiro - Jan/2010

Estão confirmados os Workshop fotometria aplicada e Workshop macrofotografia e close-up no Rio de Janeiro:
 
Workshop Fotometria Aplicada - 23/Jan/2010
  - fotômetro das câmeras
  - range do sensor/filme
  - entendendo a luz
  - compensação de exposição
  - fotometria pensando em pós processamento
  - prática acompanhada
 
Recebi alguns e-mails perguntando sobre este curso. Ele não é voltado ao uso de fotômetro de mão em estúdio mas sim ao uso correto do próprio fotômetro da câmera, mostrando como o fotometro das câmeras "enxergam" a luz e como fazer a medição de maneira correta para evitar fotos escuras, claras ou com áreas estouradas (brancas). Ensino as técnicas de medição de luz e como efetuar compensações para diferentes assuntos. Para quem usa câmera digital também mostro como fotometrar pensando em um pós processamento no Photoshop para melhor aproveitamento da gama de tons do sensor e assim ter detalhes em todas áreas das fotos, desde as alta luzes até as baixas. É um curso com diversos exercícios práticos que mostrarão que não basta ajustar seu fotômetro no "zero" ou usar modo automático para ter uma boa fotografia, é realmente importante para qualquer área da fotografia!
 
Workshop Macrofotografia e Close-up - 24/Jan/2010
  - definições da macrofotografia e close-up
  - equipamentos e acessórios para ganhar ampliação
  - acessórios e técnicas para iluminação macro
  - prática acompanhada
 
Neste curso mostrarei diversos acessórios usados para fotografia close-up e macro (filtro close-up, tubo de extensão, inversor de lente etc) e acessórios para iluminação (cabos TTL, flash ring, flash gêmeo) de modo que o partcipante conhecerá o que existe no mercado para macro e suas vantagens/desvantagens. Não é necessário possuir equipamento macro mas recomendo pelo menos câmera reflex e filtros close-up (terei acessórios para serem testados pelos alunos durante o curso também). Além disso mostrarei técnicas para segurar melhor a câmera e que é necessário paciência para ser um fotógrafo macro :-)
 
Ambos os cursos serão no Jardim Botânico com início às 9hs e término por volta das 16hs (1h de pausa para almoço em lanchonete do próprio local). O valor de cada curso é R$250,00 à vista ou em 2x R$150,00. Fazendo ambos os cursos sai R$450,00 à vista ou em 2x R$250,00.
 
Aguardo sua confirmação. Se tiver amigos que possam se interessar nos cursos divulgue, ainda temos vagas mas as turmas são limitadas.
 
Aproveito para dizer que tenho diversos ítens para fotografia de natureza e macrofotografia a venda no meu site www.macrofotografia.com.br, caso tenha interesse em algum (sem compromisso) me informe que posso levar durante o curso, assim se houver interesse na compra terá economia do envio.
 
Qualquer dúvida entre em contato pelo site www.macrofotografia.com.br.
 
Tacio Philip
 

Enviado por Tacio Philip às 17:13:00 de 07/01/2010



03/01/2010 23:16:00 (#276) - Virada do ano no Acampamento Base Marins

No último dia do ano passado saímos de São Paulo a Paula e eu, rumo à Piquete, ignorando a previsão do tempo que confirmava que teria muita chuva mas ainda com a intenção de subir e passar a virada do ano no cume do Pico dos Marins.

Depois de algumas horas de estrada chegamos no estacionamento do Acampamento Base Marins, embaixo de chuva fraca, e enquanto conversavamos com o Milton acabamos de arrumar nossas mochilas para começar a subida. Minha idéia de passar a virada do ano por lá veio pelo fato de eu considerar o meu início no montanhismo naquela montanha, há 10 anos em 2000, e seria uma boa começar 2010 por lá.

Com as mochilas nas costas, às 15h45 começamos a caminhada pela trilha molhada enquanto a chuva dava uma pausa. Em alguns momentos voltava a chover mas logo em seguida parava e logo estávamos no Morro do Careca fazendo uma rápida pausa para lanche.


Eu - ainda não muito molhado - no Morro do Careca (foto por Paula)

Continuamos a caminhada e a cada metro de altitude que ganhávamos pela trilha super escorregadia a chuva ficava mais forte. Por um tempo insistimos na subida até que, às 17h30, virei para a Paula e falei: "É roubada continuar" e ela concordou totalmente. Nesse momento devíamos estar por volta de 2000 m de altitude, a trilha já tinha virado uma corredeira e a chuva que havia engrossado, além de nos deixar encharcados, fazia a visibilidade cair para poucos metros. Além disso, como o GPS estava com as baterias fracas, mesmo conhecendo a montanha seria muito fácil nos perdermos sem ter nenhuma referência visual e continuar a subida naquelas condições seria acender uma vela, ou melhor, fazer um despacho caprichado, para Murphy.

Imediatamente começamos a descida e, quase às 19hs, chegamos novamente ao Base Marins anciosos por uma roupa seca e para fazer o jantar. Aproveitando que o Milton ainda não havia jantado, fiz no forno a lenha um bom macarrão com atum e milho enquanto ele preparava lentilha e depois que jantamos ficamos horas e horas conversando até chegar a virada do ano, com direito a brinde com champagne.


Eu, Paula e Milton na virada 2009/2010

Mais alguns minutos de bate-papo, eu e a Paula armamos a barraca dentro do salão e por volta das 0h30, mortos de sono, fomos dormir. Apesar de não passar a virada do ano no cume do Marins a virada foi muito legal na base com o Milton. Às vezes, muito ao longe, ouvíamos o barulho de fogos em Piquete mas o som que mais nos acompanhava era da chuva que não parava de cair e dos gafanhotos na mata.

No dia seguinte acordamos tarde, comemos alguma coisa e logo colocamos todas as tralhas molhadas no porta-malas e seguimos estrada. Saí de lá com a idéia de descobrir outro caminho que interligasse o estacionamento do Marins com o Itaguaré (diferente do que eu já percorri a pé retornando da travessia Marins-Itaguaré) então seguimos até uma subida que, pelas placas, seria o caminho para o Marinzinho (próximo a Pousada do Maeda). Só que nem tudo é tão fácil assim: começamos a subida, passamos por um mata-burro e logo o carro começou a derrapar e parou (mesmo com o diferencial bloqueado!). Desci alguns metros, coloquei a reduzida e mais uma tentativa... e nada de subir! Além da subida super escorregadia agora os pneus estavam parecendo pneu slick de fórmula 1 com barro grudado, ou seja, nossa única opção seria para baixo.

Engatei a ré (reduzida) e começamos então a descer, só que ai que tudo piorou e depois de alguns metros o carro escorregou para o lado da "estrada" parando próximo do mata-burro com as rodas do lado esquerdo em um poço de lama. Tentei voltar a subir e o carro mal saia do lugar e ameaçava se afundar mais ainda. Nessa hora tive então que calçar as galochas e, com o pé na lama e embaixo de chuva fraca, fui buscar galhos para calçar as rodas e tentar sair.

Alguns troncos embaixo das rodas, algumas tentativas e nada de sair do lugar! Essa hora o estepe (que fica na tampa traseira) já estava encostada em uma das madeiras da porteira ao lado do mata-burro então tentei, sem muito sucesso, subir e descer aos poucos manobrando o carro de modo que conseguisse passar ao lado da madeira e voltar para a estrada.

Algumas outras muitas tentativas e nada. Havia tentado subir e descer o carro alguns centímetros uma dezena de vezes para tentar manobrar mas mal tinha saido do lugar. Nessa hora, aproveitando que não estava mais encostado na porteira, vi que era possível a tirar e foi o que fiz, tirando o tronco principal de modo que consegui de ré voltar para cima do mata-burro e em seguida para a estrada. De volta a estrada, e vendo que agora a descida seria mais tranquila, coloquei o tronco de volta ao lugar e então descemos passando ao lado de um outro carro (um Toyota) que também desistiu de subir por causa da pista escorregadia.

Para passear e conhecer novos caminhos pegamos a estrada passando por Marmelópolis e depois saindo em Delfim Moreira (onde a fome já estava batendo e não encontramos onde almoçar). De lá finalmente asfalto e, de volta à Piquete, conseguimos fazer nosso merecido almoço.

O resto do caminho foi tranquilo - tirando a forte chuva que deixou vários pastos ao lado da Rod Dutra muito alagados e ainda a fez ruir próximo de Pindamonhangaba - e no final da tarde estávamos em casa para o merecido banho, jantar e noite de sono!

Agora é só esperar o verão acabar - e com ele espero que também as chuvas - para poder voltar às montanhas e paredes. Esse ano completo 10 anos das montanhas/paredes e com certeza quero comemorar com muitas e muitas escaladas!

Enviado por Tacio Philip às 23:16:00 de 03/01/2010



28/12/2009 12:25:00 (#275) - Escaladas e muita chuva no Zé Vermelho e Pedra do Bau

Na Quinta-feira, dia 24 de Dezembro, depois do Vin chegar do RJ na rodoviária do Tietê por volta das 6h30, o busquei na estação de metrô São Judas, fizemos uma pausa no Carrefour para comprar comida e seguimos então caminho pela Rodovia Ayrton Senna.

Alguns quilômetros se passaram e então, para evitar perder o dia por preguiça ou por chuvas de tarde, resolvemos fazer uma pausa na Falésia do Zé Vermelho em Pindamonhangaba. Há algum tempo eu tinha ouvido falar que tinham sido abertas estradas dentro da propriedade onde fica a parede mas ainda não tinha voltado lá para escalar. Antes era necessário deixar o carro na estrada e fazer uma caminhada de cerca de 30 minutos para alcançar a base das vias. A estrada de terra era aberta somente até uma construção em ruina, após isso era necessário atravessar um charco equilibrado em algumas madeiras e depois seguir por trilha.

Chegando à porteira na estrada entramos e fomos então seguindo de carro pela estrada de terra. Chegamos ao lado da casa em ruína e, onde antes era um charco, agora continuava com uma estrada aberta e em bom estado. Fomos seguindo pela estrada, no caminho encontramos e cumprimentamos uns trabalhadores rurais e logo chegou uma bifurcação em "V" que ou subia ou descia. Seguimos então pela estrada subindo e chegamos então a parte superior da parede, olhando a falésia por cima. Manobramos o carro, descemos e agora fomos pela parte de baixo chegando até um bambuzal que serviu se sombra para o carro.

De imediato não encontrei a trilha, o caminho original, agora aparentemente abandonado, ficava entre essas duas novas estradas abertas. Mas foi só olhar um pouco e perceber que já havia uma nova trilha de onde estávamos e que levava a base das vias em uns 5 minutos de caminhada!

Chegando na base encontramos um pessoal escalando e, animado, logo entrei na via Sobe Mas Não Cai, um 7a que começa positivo, fica vertical e depois continua negativo até um lance final onde se monta em um platô e continua até o final por uma rampa abaulada. Já tinha entrado nessa via e, sabendo que ela exigia do braço, subi poupando os músculos e descansando sempre que podia. No topo da via montei a parada e dei a segurança para o Vin, que estava com o dedo machucado (dois dias antes de viajar levou 3 pontos por causa de um corte), que subiu também até o seu final.

De volta ao chão entrei então na via Chapeleiro Maluco, 6sup, descendo logo em seguida. O Vin que não queria forçar os dedos achou melhor não forçar então desmontamos as coisas e, com o Sol que começava a nos fritar na parede, pegamos a trilha de volta e seguimos nosso caminho de carro para São Bento do Sapucaí.

Chegamos em São Bento embaixo de chuva, fizemos uma outra parada em supermercado e depois fomos então para o abrigo do Eliseu Frechou, que estava completamente vazio. O resto da tarde passamos descansando, à noite comemos uma pizza e depois, ainda embaixo de chuva, fomos dormir torcendo para o dia seguinte ser melhor.

Na Sexta-feira acordamos e, apesar de não estar Sol, a chuva tinha parado. Tomamos café da manhã calmamente, arrumamos as coisas e depois seguimos para o estacionamento do Bauzinho. De lá seguimos por trilha até o Col e de lá até a base da via Normal do Bau (3º IIIsup), uma via tranquila onde o crux foi chegar até sua base tendo que escalar uma chaminárvore (chaminé com árvore) molhada por causa das chuvas.

Chegando na base o resto da via foi tranquila, seguimos pela trilha até o topo do Bau e depois descemos pelas escadas da face Sul saindo novamente no estacionamento onde o carro nos esperava. Depois disso uma pausa para Açaí em São Bento e, de volta ao abrigo, um esperado macarrão e alguns bons minutos de sono enquanto a chuva começava a cair.

Nessa noite a chuva não parou e, no dia seguinte, tudo ainda estava muito molhado. Como a escalada era bem incerta resolvemos montar uma slack line usando uma das pilastras e o carro como base e ficar por lá brincando um pouco. Passamos um bom tempo e depois do almoço mais alguns bons minutos de sono que foram interrompidos quando a chuva voltou a cair. Em pé novamente desmontamos a slack e começamos a arrumar as coisas para seguir viagem.

Sem pressa nenhuma arrumamos as mochilas, comemos e, depois de mais um Açaí, seguimos estrada de volta para São Paulo embaixo de forte chuva. Em São Paulo uma pausa na Decathlon e depois casa, banho e cama!

Essa epoca, para escalar, é muito incerta. Quando menos se espera chega a chuva e às vezes ela teima a ir embora e deixar o Sol secar as paredes. Mesmo assim a viagem foi bem proveitosa, um dos dias escalamos vias esportivas, outro dia uma clássica na Pedra do Bau (que vale a pena só pelo visual) e outro dia nos divertimos na slack line. Um bom fechamento de ano. Além disso não tivemos que assistir nenhuma Missa do Galo e nem aguentar hipocrisia de gente desejando feliz natal para as pessoas de quem costuma falar mal o ano todo.

Algumas das fotos dessa viagem já estão no link Zé Vermelho e Pedra do Bau.

Enviado por Tacio Philip às 12:25:00 de 28/12/2009



21/12/2009 21:44:00 (#274) - Descida e subida da Serra do Mar pela Rota Marcia Prado

No último Sábado, dia 19, depois de um grande atraso devido ao trânsito na Rod. Castelo Branco, chegaram na minha casa por volta das 9hs o Alessandro e o Cando, de Itu. Sem perder tempo colocamos as 3 bicicletas no porta malas e pegamos estrada rumo a Rodovia do Imigrantes, onde enfrentamos um pouco de trânsito devido à um acidente, mas logo estávamos estacionando o carro no McDonalds logo depois do pedágio mais caro do Brasil, a R$17,80.

Sem perder tempo nos arrumamos, pegamos as bicicletas e às 9h30 começamos o pedal na Imigrantes rumo ao litoral. O primeiro trecho foi pelo acostamento da Imigrantes e, depois de 11,3 km, estávamos na saída que dá início a descida da serra pela estrada de manutenção da Imigrantes, parte da Rota Marcia Prado de bicicleta, que começa no Grajau e vai até o litoral. Como nossa idéia era descer e subir a serra pedalando, a decisão foi fazermos apenas esse trecho (que realmente é o desejado por mim e pelo Alessandro há algumas décadas literalmente) ida e volta deixando o carro mais próximo. Como o caminho todo tem 77km, fazê-lo ida e volta seria suicídio.

Logo no início da descida fizemos uma pausa obrigatória para preenchimento de termo de responsabilidade e cadastro (fui o número 44), inspeção das bikes (agora até elas sofrem inspeção!!!) e às 10h30 começamos a descida no asfalto com bastante lodo que vai zig-zagueando a Imigrantes.

Apesar do tempo completamente fechado na serra, com muita neblina e em alguns pontos até chuva, a vista do litoral é muito bonita. Essa estrada atravessa a Rod. dos Imigrandes diversas vezes, ora por baixo dos seus viadutos, ora por cima de seus túneis e é quase toda em descida, tendo uns 4 ou 5 trechos de subida, sendo que dois deles são bem fortes e vimos algumas pessoas os subindo empurrando as bikes.

A descida foi tranquila, fizemos poucas paradas e às 11h38 estávamos parados junto a um grupo de organizadores que esperavam juntar uma turma para passar em pelotão por uma favela logo a frente. Como nossa idéia era descer e subir, nessa hora decidimos não seguir esse trecho final (já estávamos a uma altitude de 130m) então mudamos o rumo e começamos a longa subida da serra.

Apesar de tudo a subida foi tranquila. Fizemos algumas pausas para lanche, algumas outras para fotografias e mais uma um pouco mais longa para consertar um pneu furado na bike do Alessandro.

O tempo foi passando, a subida não acabava nunca mas às 14hs estávamos de volta ao ponto de cadastro na borda da Rod. dos Imigrantes. Para retornar ao carro, evitando seguir pela contra-mão na Imigrantes, seguimos pela estrada até que saímos em um portão que nos levou a mão correta da rodovia. Nesse trecho ainda passávamos por pessoas que desciam rumo ao litoral! De lá mais alguns minutos de pedal com só um ponto crítico onde atravessamos a rodovia, e às 15h11, depois de 53,16 km de pedal e por volta de 1000m de desnível acumulado, estávamos ao lado do carro no estacionamento do Mc para uma merecida casquinha e estrada de volta para casa.

Em casa o Alessandro e o Cando pegaram suas bikes, colocaram no bagageiro do Alessandro e em seguida seguiram para Itu. Eu ainda teria um dia cheio, com um insuportavelmente chato casamento crente para ir à noite (pelo menos a comida era boa - já respondendo a mensagem no celular do Alessandro).

Esse dia de descida foi um teste para ver se o parque Estadual Serra do Mar (Itutinga Pilões) libera oficialmente este trecho para descida de bike. Em conversa com um dos funcionários do parque, por enquanto só é possível a descida através de autorização prévia. Espero que ninguém tenha feito besteiras durante a descida que possam prejudicar a liberação desse caminho. Hoje vi na TV uma reportagem sobre essa rota e informaram que 850 pessoas a desceram!

Agora é planejar um outro dia para fazer o bate-volta no trecho Grajau - Imigrantes ou o trecho completo saindo no litoral. Pelo menos as chuvas não atrapalham os dias de pedal como atrapalham os de escalada nessa época do ano.

Algumas das poucas fotos que fiz já estão no link rota marcia prado mtb.

Enviado por Tacio Philip às 21:44:00 de 21/12/2009



21/12/2009 20:53:00 (#273) - Escalada no Leite Sol - Bragança Paulista

Na útima 5ª feira, dia 17/12, fomos o Tiago, o Osvaldo e eu para Bragança Paulista, para escalar na Pedra Leite Sol.

O caminho de estrada foi bem tranquilo. O carro foi praticamente sozinho pela Fernão Dias (ele já sabe o caminho) e assim que chegamos em Bragança Paulista seguimos pela estrada para Itatiba, onde fizemos uma pausa na portaria da La Serenissima (empresa de leite), para nos informar sobre onde é o acesso à pedra que já podia ser vista da estrada.

Seguimos mais um pouco, em uma entrada nos informamos novamente e vimos que ainda não era lá. Voltamos um pouco pela estrada e agora sim estávamos na porteira que dá acesso à pedra Leite Sol.

Entramos com o carro, o Osvaldo confirmou que estávamos no local certo com alguns moradores de uma casa e então seguimos pela estrada de terra até seu fim e paramos embaixo de umas árvores onde o carro ficou estacionado.

De lá a caminhada segue por trilhas de gado rumando para a crista onde ficam os 3 blocos que possuem vias. Após passar um riacho nos enganamos no caminho e acabamos saindo no meio de mato fechado e trepa pedras e fazendo com que, depois de diversas tentativas e arranhões, decidíssemos voltar para onde estávamos antes e procurar o caminho certo, agora sim subindo direto para a crista (sem trilha definida mas bem aberto) e de lá em uma travessia para a direita, chegando assim à base do bloco 1.

Na base, depois de 1h10 de caminhada nos equipamos e logo em seguida entrei na via Barriga de Chopp (6a) fazendo sua saída pela Variante (6b). A saidinha é bem forte em regletes machuquentos e depois de algumas tentativas saiu. Voltando a linha da via original continua bem vertical em mais lances em pequenos regletes. De volta ao chão foi a vez da via ser escalada pelo Osvaldo e depois pelo Tiago.

Na sequência o Osvaldo entrou na Salope (7b), uma via com o crux em sua saída e completamente insano (só para lembrar nenhum de nós conseguiu fazer a saída sem roubar!). O Osvaldo foi até seu final, mesmo roubando a saída, eu desisti não conseguindo sair do chão e depois o Tiago foi também até o final depois de uma outra roubada descarada para passar o primeiro lance.

Depois disso fomos então pra via Voo da vaca (6b), sendo que o Osvaldo subiu primeiro e disse para subirmos de segundo enquanto ele fazia segurança de cima. Subi até sua última proteção antes da parada (onde fiquei ancorado para fazer fotos do Tiago) e depois de sua chegada ficamos todos um tempo no topo olhando a paisagem, tirando fotos e nos impressionando de como Bragança era próxima de lá.

De volta fomos para a lateral do bloco onde o Osvaldo entrou na via Aresta Um (7c) desistindo no seu último lance antes da parada. Vendo o seu sofrimento nem eu nem o Tiago nos animamos de tentar e fomos então dar uma olhada no Bloco 3, mais especialmente na via Fendamonhangaba (7b), que pode ser feita em móvel (peças gigantes) ou em top graças a um P no seu topo.

O Tiago subiu por tras da parede, montou a parada e então me animei para entrar na via. A linha é muito bonita mas também muito exigente. Na saída precisa usar técnica de entalamento de pé (o que dói muito pra quem não está acostumado e principalmente em rocha bem abrasiva) e depois altera lances em oposição ou com pequenas agarras por dentro da fenda. Alguns muitos minutos se passaram (com direito a longos descansos) e então cheguei morto de cansaço e bem arranhado ao seu final. Como o Osvaldo e o Tiago não estavam animados para sofrer na fenda desmontei a parada e então voltamos para a base para mais um lanche, nos desequipar, arrumar as mochilas e começar a descida de volta.

A descida foi tranquila e nossa única preocupação era chegar no carro antes da tempestade que se aproximava com trovões e relâmpagos. De volta ao carro (felizmente secos) pegamos estrada de volta para Bragança onde fizemos uma pausa para um merecido Açaí. Alguns minutos depois mais estrada, agora sim sob forte tempestade, e estávamos na Fernão Dias voltando para São Paulo.

Ainda animados para escalar fomos direto para a 90 graus, onde chegamos por volta das 21hs e ficamos até quase o seu fechamento. De lá mais uma pausa para Açaí (um pouco na hora e um pouco para viagem) e depois, finalmente, casa para um merecido banho e noite de sono.

Essa foi a primeira vez que fui até o Leite Sol e lá merece pelo menos mais um ou dois retornos. Apesar de não ter muitas vias é um local gostoso com sombra na base, bonita vista e vias exigentes. E pra melhorar, só 100 km de São Paulo.

Algumas fotos já estão no link escaladas leite sol.

Enviado por Tacio Philip às 20:53:00 de 21/12/2009



16/12/2009 17:50:00 (#272) - Campanha de conscientização sobre o uso de drogas (min. saúde)

Hoje recebi um email da coordenadora de comunicações do gabinete do ministério da saúde informando e pedindo divulgação sobre uma nova campanha, lançada hoje, dia 16 de Dezembro, para conscientização sobre o uso de drogas.

O 1º vídeo da campanha, direcionado para o crack, pode ser visto abaixo.

Fico aguardando agora mais vídeos e com um direcionamento mais usual. Usuário de crack não devia ser tão prioridade, afinal morrem logo, mas a quantidade de maconheiro que tem por ai só cresce a cada dia (inclusive muito engravatado que faz propaganda e campanha antidrogas fuma seu "baseadinho" no final da tarde achando que "é só um, não faz mal a ninguém", mostrando um belo exemplo da hipocrisia nesse tema).

Quem me conhece sabe minha opinião sobre o uso de drogas ilícitas, isso pode ser facilmente encontrado aqui no meu blog. Inclusive sempre repito que os efeitos psicológicos em cada um não me importam, cada um faz o que quer do seu organismo, mas o que realmente me faz discriminar usuários é a grande industria do tráfico que eles sustentam (e não seja ridículo em falar que maconha não sustenta tráfico).

Se alguém quiser entrar em contato com o ministério da saúde:
Fernanda Scavacini
fernanda.scavacini@saude.gov.br
Coordenadora de Comunicação Interativa
Gabinete do Ministro
Ministério da Saúde
(61) 3315-2678

Enviado por Tacio Philip às 17:50:00 de 16/12/2009



< Postagens mais novas
Listar todas postagens
Postagens mais antigas >

cursos diversos
- GPS: Operação, planejamento e tratamento de dados
- Escalada em Rocha
- Calculadora hp 50g
- Calculadora hp Prime
- Macrofotografia e close-up
- Photoshop para fotógrafos

fotografias macro
- tradicionais
- stacking
- anaglifos (3d)
- abstratas

fotos recentes
- show oswaldo montenegro - braganca
- show blaze bayley - sp
- concerto vika - unibes cultural - sp
- show iron maiden - sp
- show oswaldo montenegro - braganca
- show sepultura extrema - mg
- escaladas ana chata - sbs
- travessia serra do lopo - transmantiqueira
.: ver mais :.
.: buscar imagem :.

vídeos
YouTube

* será redirecionado para o site:
macrofotografia.com.br

free counters


© Tacio Philip - 2005/2025
Não é permitida cópia parcial ou total do conteúdo ou código fonte deste site.