No Domingo passado, dia 07 de Março, depois de me encontrar com o William aqui em casa por volta das 6h45 da manhã saímos eu, ele, a Paula e o Gabriel rumo a Itu.
A viagem foi tranquila e às 8h15 estava esta parando o carro na frente da casa do Alessandro, tirando a bike do carro, trocando os pneus slick por pneus para terra, me trocando e em seguida começando a pedalar. Ao mesmo tempo, enquanto eu, o William e o Ale saímos para pedalar a Paula e o Gabriel foram passear pela cidade com a Fernanda e a Isabela.
A pedalada foi muito boa, seguimos pela estrada parque, entramos pela fazenda do chocolate e então começamos a subir, subir, subir até próximo do vulcãozinho, fazendo um caminho que eu ainda não conhecia. Em seguida começamos a descer em uma sequência de single track em caminho da vacas (muito ruim de andar por sinal) com um downhill insano no final (com direito a vários "quase" capotes). De lá foi só voltar para a estrada, passar novamente pela fazenda do chocolate onde encontramos as patrôas e, depois de mais uns 10km, completando 42km, estávamos de volta à casa do Alessandro nos arrumando e só pensando no almoço.
Fomos almoçar no centro da cidade e depois ainda fizemos um tour (com direito a muito sorvete) em uma das praças da cidade. Com o final da tarde chegando o William foi embora, eu aproveitei ainda pra dar um banho na bike e depois também peguei estrada de volta pra SP.
Algumas das fotos do pedal (feitas pelo William e Ale) estão no link pedalada em itu.
E essa semana estou na correria, tenho que colocar todos os sites em dia, preparar fotos para uma exposição em Abril, montar minha sala de aula para cursos/reuniões e na 2ª feira cedo viajo pra Patagônia, onde me encontrarei com o Victor (http://victorcarv.blogspot.com/) para algumas escaladas.
Assim que tiver novidades posto por aqui. Hoje ainda tive outra que me desanimou: o Google vai suspender o suporte a ftp dos seus blogs (o sistema que uso), então terei que ver se a hospedagem deles não vai dar incompatibilidade com meu site ou, o mais provável e seguro, terei que programar algum código para alimentar e organizar meu blog. Mas isso fica pra Abril!
Enviado por Tacio Philip às 15:15:00 de 12/03/2010
Maria Antônia I - 25/02
Ignorando a chuva em São Paulo na 5ª feira, peguei o Victor na estação de metrô São Judas às 9h e logo estávamos na estrada a caminho de Pedra Bela para escalar na Maria Antônia.
Chegando em Bragança Paulista fizemos uma pausa para lanche - já na hora do almoço - e em seguida mais uns 30 minutos de estrada e estávamos estacionados na base na Pedra Maria Antônia, em Pedra Bela.
Nos equipamos, demos uma olhada na parede e identificamos o começo da canaleta que chamou minha atenção durante a escalada de outra via. Fomos até a base e comecei a escalar uma linha entre duas vias e protegendo em móvel, até esse momento eu ainda achava que podia estar conquistando uma nova linha na parede, o que acabou quando, depois de escalar uns 25 metros, cheguei a um platô onde na minha frente havia uma parada dupla com "P"s bem antigos.
Da parada fiz a seg para o Victor subir e como a continuação da canaleta seria mais arrancar mato do que escalada continuei paralelo a ela pela direita e acabei emendando na via paralela. De lá segui até a parada, esperei o Victor e ele seguiu guiando a próxima enfiada, novamente pela fenda e protegendo em móvel até chegar a outra parada fixa.
Na Parada com o Victor segui guiando a outra enfiada em uma diagonal, ele veio até mim e seguiu pela última até quase o topo da pedra (sendo que no finalzinho, como a corda estava no final com ele escalando), entrei a francesa e segui até a parada montada em uma árvore que ele havia montado. Depois, olhando melhor o croqui, vimos que fizemos a via "Na Berola" com algumas variantes em alguns momentos (como lá tem muitas vias e em alguns lugares muitos "P"s é fácil trocar de via sem saber.
De lá uma caminhada até o topo e os rapéis até o chão. Como o tempo estava estranho decidimos então ir embora em vez de arriscar pegar chuva na parede. Uma pausa no Açaí par aum lanche (como demorou!) e depois mais estrada até São Paulo.
Veja aqui o relado do Victor sobre a escalada em seu blog.
Maria Antônia II - 27/02
Hoje, depois de receber uma chamada do Dom dizendo que a Fernão Dias estava parada e verificar na internet que o motivo era um desabamento (sem previsão de liberarem), busquei o Osvaldo em sua casa por volta das 10h e saímos rumo à Mairiporã pela Estrada Santa Inês para fugir da Fernão.
Pegamos um pouco de trânsito na Zona Norte de São Paulo e na hora do almoço, com a fome apertando, fizemos uma pausa em Mairiporã para um bom pastel e depois seguimos para Pedra Bela para escalar na Maia Antônia, onde o Osvaldo ainda não tinha escalado.
Chegando na base nos equipamos e logo entramos em uma via (achando que era a via Mãe de Prata, depois vimos que era a "Via 3"). Fomos seguindo a escalada esticando de 2 em 2 paradas e no seu final seguimos emendando na Mãe de Ouro até sua última parada. De lá fizemos 2 rapéis e logo estávamos no chão (nessas horas é muito bom usar corda dupla de 60m!).
Comemos um lanche e fomos então para a 2ª via do dia, agora a "Febre Amarela", que segue com "P"s antigos e de cor amarela. Outra escalada rápida e em uns 30 minutos estávamos no final da 3ª enfiada da via. De lá mais dois rapéis e de volta ao chão.
Sem perder muito tempo subimos um pouco mais a trilha beirando a rocha e entrei então em uma via que agora sei que é um projeto inacabado. O começo foi tranquilo, a primeira proteção a uns 3m do chão, a 2ª a uns 7m e então não achava mais nada. Subi alguns metros e cheguei em uma posição onde tive certeza que não havia mais proteções e descer era inviável. Nessa hora, minha única opção era continuar para cima, sabendo que se eu caisse eu chegaria até o chão.
O nível da via não era muito complicado, um 5º grau, mas estando em uma parede que não é escalada, suja com muio líquem e com a fama da Maria Antônia onde tudo quebra, não era nem um pouco cômodo estar lá. Na medida do possível me mantive calmo e aos poucos fui continuando a escalada (isso depois de jogar minha mochila para baixo para o Osvaldo que fazia minha "segurança"). Fui seguindo aos poucos e devagar, tomando cuidado com cada movimento e com cada agarra e então cheguei a um platô confortável onde pude fazer uma travessia até a 1º parada da via "Febre Amarela" (e finalmente poder respirar).
De lá rapel até o chão e seguimos então para Bragança para o "Açaí de cada escalada". Foram também o Jonas e sua namorada (que também estavam escalando por lá) e depois de repormos as energias um pouco de estrada até São Paulo (felizmente sem nenhum trânsito).
Esses dois últimos dias na Maria Antônia foram muito bons, só entrei em vias que não conhecia e elas valem a pena. A "Na Berola" é uma boa via mista com algumas colocações complicadas mas bons movimentos. As vias "nº 3" e "Febre Amarela" também são muito boas, um pouco diferente das outras por terem muitas sequências em aderência. Mas o filé que escalei esses dias com certeza foi o lance onde passei o stress: a parte mais vertical do projeto de via (que depois em conversa com o Alexandre ele disse que um dia pretende continuar). Ainda faltam umas vias para terminar todas do local, logo estarei por lá novamente!
No Domingos fomos a Paulinha, Gabriel, Victor e eu escalar em Pedra Bela, interior de São Paulo ao lado de Bragança Paulista.
Saímos de SP cedo, pouco depois de pegar o Victor em sua casa às 8h e depois de algum tempo de estrada estávamos fazendo um pit-stop em padaria de Bragança Paulista para um lanche. De lá mais alguns quilômetros e logo estavamos estacionando o carro em frente a Pedra do Santuário em Pedra Bela.
Pegamos as coisas, andamos os 2 minutos até a base das vias e começamos a nos equipar. Aproveitei também para passar protetor solar (muito mal passado só para constar - com o Sol que fez fiquei parecendo uma zebra vermelho/branca...) e logo comecei a escalar a via Adrenalina, um 6º grau gostoso que estou mais que calejado de fazer. Em seguida ele foi escalado em parte em top pela Paulinha e depois o Victor também a fez guiando.
De volta ao chão dei a sugestão de escalar algumas vias que eu não escalava há muito tempo por lá, e foi o que fizemos. Escalamos então na sequência as vias (pelo croqui) nº6, nº7 e outras duas ao lado da nº8 que não estão no croqui, todas 5º grau e bem gostosas (principalmente porque ainda estou com o dedo lesionado e em processo de recuperação com fisioterapia e ainda sinto um pouco de dor e não posso forçar).
Depois disso o Victor ainda fez uma tentativa na via nº12 e depois, só para fechar o dia, subi mesclando as vias nº10 e via nº9, fazendo um esticão da base até a 2ª parada só usando 3 proteções no intervalo. Da parada dei segurança para a Paulinha escalar e de lá descemos cainhando pela escada de volta pro carro, onde encontramos o Victor e o Gabriel.
Saindo de lá uma pausa para fotografar o odômetro do carro entre Pedra Bela e Bragança (veja as fotos na pasta Pedra Bela) e depois, como sempre, pausa para Açaí antes de voltar para São Paulo, onde chegamos no final da tarde.
Já estive n+300 vezes em Pedra Bela mas ainda acho um lugar gostoso de escalar. As vias são na grande maioria tranquilas e por ser um pouco maior que os outros locais perto de SP raramente está lotado (a não ser as vias de 3º grau no fundo, no campo escola). Com certeza ainda voltarei lá muitas e muitas vezes.
Enviado por Tacio Philip às 21:32:00 de 22/02/2010
Hoje o Luciano postou em seu blog de escalada um vídeo de anúncio da Petzl onde a minha interpretação deve ser diferente da grande maioria dos escaladores que vejo por ai.
O vídeo em questão mostra um escalador fazendo um boulder em uma grande escultura de um gato inspirado nas pinturas de Botero (não sei em que país e nem quem é o escalador). Acho esse tipo de vídeo um ótimo exemplo para "queimar o filme" dos escaladores. Escalar uma escultura, ao meu ver, mesmo eu sendo escalador, não passa de vandalismo ou no mínimo uma brincadeira infantíl (é só imaginar o dano causado à escultura).
Esculturas, prédios e monumentos históricos, paredes protegidas etc. não foram feitas para serem escaladas. Não é porque é vertical e pode ser escalado que tem que dar um gritinho "u-hu" e escalar.
Bom senso é bom e esse vídeo é um ótimo exemplo do que não fazer.
No último Sábado, aproveitando o feriado do carnaval, o Vin e a Petula sairam do Rio de madrugada e chegaram em São Paulo cedo. Os busquei no metrô, passamos na minha casa para acabar de arrumar as tralhas e pegar a Paulinha e logo estávamos fazendo um pit stop no supermercado para compras e em seguida na estrada a caminho de Bananal.
Como meu pai havia me avisado que a Ayrton Senna estava parada por causa de acidente na Tamoios (e depois confirmado pelo Luiz), seguimos direto pela Dutra e a viagem correu sem nenhum imprevisto ou atraso. Seguimos pela Dutras até Cachoeira Paulista onde entramos pela Rodovia dos Tropeiros passando por Silveiras (com direito a um Açaí), Areias, São José do Barreiro e finalmente Bananal. De Bananal mais alguns muitos quilômetros em estrada de terra pela SP 247 até pouco depois da divisa SP/RJ (sendo que em uma das bifurcações pegamos caminho errado - no km 28 SUBA!).
Com a chegada da noite conversamos na pousada Rio Mimoso (que só tinha pacotes em chalé para carnaval) mas conseguimos um local para acampar próximo ao seu mirante. Armamos acampamento, fizemos o jantar e logo fomos dormir.
No dia seguinte acordamos cedo, arrumamos as coisas e por volta das 8h30 estávamos na casa da D.Maria deixando o carro e começando a trilha de subida da Pedra do Frade.
O começo da trilha é bem tranquila, segue por uns 30 minutos em estrada de terra até chegar a um descampado onde se vira para esquerda e se atravessa o Rio Bonito (com uns 10 metros de largura). Lá tiramos as botas, atravessamos e depois continuamos pela trilha, agora em mata fechada quase o tempo todo.
A trilha é muito bonita e também muito molhada. Em diversos pontos tivemos que atravessar charcos e riachos - a parte boa é que você praticamente não precisa carregar água. Ela também é quase plana, há muitos lances com subidas e descidas mas no final você percebe que continua na mesma altitude de onde ficou o carro (sempre por volta de 1150m). A trilha só começa a subir de verdade no seus lances finais, quando chega à gruta do alemão, onde é o último ponto de água e onde montamos nosso acampamento (apesar da trilha estar bem limpa, não podemos dizer o mesmo da gruta, muitas pessoas ainda insistem em subir e deixar lixo naquele lugar, realmente lamentável!).
(não dá pra ver muita coisa mas dá pra imaginar pela minha indignação)
Nessa hora a Petula estava muito cansada e o Vin com dor de cabeça então eu e a Paula resolvemos continuar leves (carregando só água e um lanche) e fazermos então o resto da subida até o cume da Pedra do Frade. Saimos da gruta às 14h50 e como seguimos leve em cerca de 1h30 estávamos no seu cume podendo observar de um lado a Serra da Bocaina e do outro lado o mar e Angra dos Reis.
Ficamos um bom tempo no cume tirando fotos e descansando até que resolvemos descer. Na descida mais uma pausa no mirante para mais fotografias e depois direto até a gruta para um merecido banho (estava absurdamente calor), acabar de armar o acampamento, jantar e dormir.
No dia seguinte acordamos sem pressa, tomamos nosso café da manhã, desarmamos o acampamento e às 10h45 começamos a descida da trilha. O caminho da volta foi mais rápido e às 15h estávamos no Rio Bonito deixando as mochilas na sua margem e tomando um belo banho.
Ficamos mais de 1h nos refrescando e depois seguimos os 30 minutos restantes de trilha até o carro. Lá mais uma pausa para lanche, finalmente tirar as botas e calçar a papete e depois seguimos então a estrada de volta para Bananal.
Em Bananal procuramos algum lugar que nos atraisse para almoçar/jantar mas a cidade estava toda interditada por causa do carnaval. Seguimos então pela estrada agora sentido Barra Mansa (esse caminho é maior mas a estrada é muito melhor que o caminho que usamos na ida). Algumas horas se passaram e chegamos novamente a Rodovia Dutra onde fizemos mais uma parada, agora em Resende, onde encontramos um restaurante aberto (parecia cidade fantasma) e pudemos jantar.
De lá mais algumas horas de estrada (felizmente sem nenhum trânsito) e pouco depois da 0h estava deixando a Petula e o Vin na casa de seu irmão e chegando em casa para uma merecida noite de sono em uma cama.
A subida da Pedra do Frade é muito bonita. A trilha não é muito exigente mas é bem longa (13,5km de onde deixamos o carro até seu cume) mas vale a muito a pena. O visual é lindo e a própria Pedra do Frade, com algumas fendas, me deixou com idéia de voltar por lá para tentar uma nova via de subida, quem sabe...
Apesar de ser uma coisa que considero quase que totalmente inútil, acabei entrando na onda do Twitter.
Essa nova mania, um tipo mini blog de posts curtos, nas horas vagas até que é divertida e é uma maneira fácil e rápida para se postar uma idéia, um link, uma dica rápida ou dar alguma satisfação sobre o que você está fazendo naquele momento.
No meu perfil do twitter postarei principalmente alguns pensamentos e alguma dica de link que pode ser relacionado à fotografia, montanhismo, escalada ou apenas algo que achei interessante.
A periodicidade das atualizações vai variar, pode ter várias atualizações em um dia ou nenhuma em algumas semanas, isso vai depender do meu ânimo.
Ontem, Domingo dia 07/01/10, além de comemorar 1 ano de namoro com a Paulinha fui fazer minha primeira escalada em rocha do ano no Visual das Águas em Bragança Paulista.
Pouco antes das 8hs ela e eu saimos de casa e nos encontramos nos bombeiros do Jabaquara com o Osvaldo, Zé, Jonas e sua esposa (esqueci o nome). De lá foi só seguir estrada (com direito a pausa no caminho para comprar uns mistos de mortadela e queijo) até o Visual das Águas, que estava absurdamente lotado.
Subimos a trilha, a parede do Visual estava lotada e a parede da Sombra também lotada. Seguimos então para a Urubu Assassino (também lotada e ainda por maconheiros), nos fazendo ir até a Pedra do Sol, finalmente um lugar com espaço para escalarmos! Na sua base e torrando com o Sol (bem que o nome diz) subi pela via Lelê fazendo um desvio e acabando na via Mini Teto. Ao mesmo tempo o Osvaldo subiu a Excalibur.
De volta ao chão e me escondendo do Sol também escalaram o Zé e o Jonas, deixando para que depois eu entrasse também na Excalibur e o Osvaldo fizesse (agora sem emendar vias) a via Lelê.
Com o cérebro fritando de calor decidimos descer e procurar alguma via na parede da sombra e nessa hora fizemos um passeio pelo mato à procura de blocos (frase que achamos menos humilhante que falar que nos perdemos lá pro fundo dos blocos do Visual) e com isso perdemos um bom tempo até chegarmos na base da Pedra do Urubu Assassino (onde os maconheiros acabavam de fumar seu baseado e saiam do lugar).
Entramos então o Osvaldo, o Zé e eu na Nanico Perreia fazendo uma via alternativa (e mais fácil) pela sua direita. Lembro que fiz a via por sua linha original por volta de 2005 e ela é realmente dolorida (principalmente pq uma agarra chave quebrou).
Saindo de lá fomos finalmente para a Pedra da Sombra, que continuava lotada. Essa hora o tempo também começava e fechar e de vez em quando sentíamos alguns pingos de chuva. O Osvaldo subiu ainda a via Domingo de Chuva mas logo que desceu decidimos ir embora e evitar pegar chuva na parede.
De volta ao carro estrada até Atibaia (para uma merecida Esfiha e mate bem gelado) e de lá mais estrada até São Paulo, sendo que só pegamos chuva de verdade por aqui.
O visual é o lugar que mais devo ter escalado até hoje e continua sendo legal. Tem uma boa quantidade de vias de 6º grau para não ficar me matando e é próximo de São Paulo. E ontem acho que muita gente pensou o mesmo visto que muuuuita gente estava por lá.
Só para atrapalhar um pouco uma viagem para a Argentina para escalar, nas últimas semanas o Guns N'Roses confirmou sua listas de shows no Brasil. E para piorar, o show em São Paulo será dia 13 de Março.
Desde o final da década de 80 eu ouço Guns, bem antes de aparecerem as baladas November Rain e Don't Cry, e não poderia deixar de ir nesse show da turnê do album Chinese Democracy, um album que levou "apenas" 14 anos para ser lançado e se não me engano custou US$13 milhões para ser produzido (entrou para o Guinness).
O primeiro show grande que eu fui na minha vida foi do Guns, em 92, no Pq Anhembi (que virou Sambódromo). Até hoje esse foi um dos melhores shows que assisti (mesmo com muita chuva e lama na altura da canela). O show de 92 foi da turnê Use Your Illusion, teve um setlist espetacular (praticamente igual ao do show do Japão que pode ser encontrado a venda em DVD - inclusive saiu em revista nas bancas há alguns anos) e, para completar, era a formação quase original. De original só faltou na época o baterista Steve Adler, que havia sido substituido pelo Matt Sorum.
O show desse ano será diferente, tirando o vocal do Axl, outro participante antigo é o Dizzi, que entrou na época do Matt para cuidar dos teclados. O resto da banda (Slash, Duff, Izzy e Matt) saiu da banda depois de graves brigas com o Axl (que vive de TPM) e agora temos só uns Emos estranhos na banda. Resumindo: Será um show do Axl com uma banda cover qualquer (não importa se eles são bons, o GNR realmente perdeu a identidade).
Mesmo com esse desfalque na formação eu não podia perder esse show. Como assisti o GNR ao vivo em 92 em SP e 2001 no Rock in Rio (já com uma formação escrota), fiz questão de comprar o ingresso para esse ano também e adiar minha viagem em alguns dias. Essa turnê já está em andamento e espero que o show no Brasil seja como um que aconteceu em Dezembro em Tokio com 3h20 de show (mesmo a voz do Axl acabando depois de 30 min ainda vale a pena) :-D
Já estou com o ingresso na mão, essa semana perdi umas 3hs na fila do Credicard Hall para não ter que pagar a "taxa de conveniência" extorsiva de 20% do valor do ingresso + taxas de entrega ou retirada (!?!?) da ticketmaster. Agora é só esperar chegar dia 13 e curtir o show!
Enviado por Tacio Philip às 15:55:00 de 29/01/2010