No dia 15, a Aline eu estivemos em Pedra Bela para mais uma aula sobre escalada em rocha com prática para os alunos do Curso de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo. Eu já tinha dado essa aula algumas vezes e a mesma consiste em falar brevemente sobre alguns equipamentos usados pelo escalador e, principalmente, sobre ética do esporte e suas vantagens fisiológicas, parte abordada pela Aline. E, para não ficar uma aula só teórica e monótona, sempre monto alguns top ropes para o pessoal experimentar o que realmente é escalar uma rocha.
Já no final de semana, dias 16 e 17, teve a 12ª turma do Curso Básico de Escalada em Rocha, turma lotada com 13 alunos! Como professores, além de mim estavam a Aline, Pedro e o Osvaldo, que deu um bom help nessa turma (faz parte da nossa estrutura de curso um número máximo de alunos por professor na aula prática).
O curso correu muito bem com aula teórica no Sábado e prática no Domingo (só um pouco mais arriscada por causa de uma outra turma de um "curso" que chegou a deixar cair equipamento da parede). Diversos alunos deste turma nunca tinham tido contato com escalada e hoje já me perguntam onde comprar e dicas de equipamentos.
Na semana seguinte ao curso me dediquei mais à internet e finalmente coloquei um site rodando no endereço www.climbing.com.br. Eu já havia adquirido este domínio há algum tempo mas ele estava direcionando para uma página aqui no meu blog, agora é finalmente um site à parte e onde divulgo meus cursos de escalada.
Com o final de tanto trabalho chegou a hora da diversão. Sendo assim, no Sábado dia 23 a Aline e eu pegamos estrada. Não tínhamos um roteiro definido mas uma ideia de lado a seguir então fomos parar no começo da noite em Itajubá - MG, onde depois de rodar um pouco nos hospedamos, saímos para jantar e depois voltamos para o quarto onde a Aline pintou as pontas do meu cabelo (só para variar o visual um pouco) :-)
No Domingo acordamos sem muita pressa, tomamos café da manhã e fomos então para a Pedra da Piedade, local que eu só havia escalado uma vez, em um festival de escalada há alguns anos. Fomos seguindo de carro pela estrada de terra até uma árvore caída, continuamos a pé e na rocha acabamos escalando só uma via (2x). O calor estava absurdo, os mosquitos mais ainda e a chuva estava chegando.
De volta ao carro uma pausa para Açaí na cidade e depois mais estrada. Cheguei a cogitar de irmos para Pedralva, mas como estava chovendo todos os dias no começo da tarde, era muito arriscado perder a viagem e o dia então seguimos para São Bento do Sapucaí - SP, com direito a uma pausa para escalar nesse mesmo dia na Falésia Vista Aérea.
Na segunda-feira, ainda em SBS, fomos para a Ana Chata. Depois da trilha entramos na via Johnny Quest e assim que chegamos ao cume arrumamos logo as coisas e começamos a descer, sendo alcançados pela chuva no meio da trilha (felizmente quando estava mais forte estávamos entre árvores grandes, assim mal chegamos a nos molhar).
De volta ao carro descemos para a cidade para o Acaí e depois uma longa tarde de preguiça enrolando na pousada e pelo centro, antes do jantar.
No dia seguinte saímos de SBS e seguimos para Pindamonhangaba, para escalar na Falésia Paraíso. Chegamos na base da parede com o clima "estranho", subimos uma primeira via e logo veio a chuva. Apostando que seria rápida nos abrigamos e aguardamos que ela passasse, o que aconteceu rapidamente e ainda havia sobrado várias vias secas, sendo assim escalamos mais um pouco antes de ir para o centro da cidade em busca do, como sempre, Açaí!
De volta à estrada com o final do dia (e sendo enganado pelo GPS que me mandou seguir por dentro das cidades até Taubaté) seguimos então para Salesópolis. Rodamos bastante pela cidade até achar uma pousada aberta e com preço decente, saímos para jantar e embaixo de uma forte chuva fomos dormir.
Na manhã seguinte, 4ª feira e último dia de escalada dessa viagem, passamos em uma padaria para o café da manhã (mesma que eu havia tomado café no começo de Janeiro durante uma cicloviagem e então seguimos para a Pedra da Represa.
Apenas "tendo ouvido falar" mas sem saber da situação real, seguimos pelo caminho padrão, que leva ao Aterrado. Lá vi pessoalmente porque não dava para atravessá-lo: tinha desabado um trecho. Nos informamos com um pessoal e seguimos então pelo caminho alternativo que, em vez de ter uns 4 km até a Pedra (do centro da cidade) tem mais de 12 km. Mas chegamos.
Na base da parede logo nos equipamos e aproveitei para escalar 3 vias que ainda não tinha escalado, todas com duas enfiadas e dessa vez uma delas sem marimbondos no tetinho da 2ª enfiada. De volta ao chão e já sentindo o cansaço dos dias guardamos as coisas, descemos e mais uma vez pegamos estrada, agora de volta para São Bernardo, na casa da Aline.
Os dias seguintes foram em São Paulo, mexendo no novo site e colocando tudo em dia os antigos e no Domingo fomos com o Guilherme Ide fazer umas fotos macro no Parque da Cantareira.
Na segunda-feira dei uma aula particular de ajuste de imagens com Photoshop e ainda treinei um pouco na 90 graus. Na terça-feira voltou a minha "rotina": depois de 82 dias de férias voltaram as aulas na pós (e a primeira aula me fez lembrar de uma coisa: não ficar nunca mais 2 meses sem pedalar, como eu vou pra faculdade de bike e são 40 km ao total, a perna sentiu). Hoje será mais um dia de pedal e aula, mas já devo sofrer menos.
Entre os dias 05 e 09 de Janeiro estive com alguns amigos fazendo uma viagem de bicicleta pelo interior e litoral de São Paulo / Rio de Janeiro. O roteiro foi planejado e organizado pelo Alessandro e teria início em Salesópolis-SP.
Dia 01 - São Paulo - Mogi - Salesópolis
No dia 05, por volta da hora do almoço, me encontrei com o Wagner em frente ao Shop Plaza Sul e de lá, já em cima das bikes, seguimos até a estação Brás, completando os primeiros 18 km de pedal, onde o Waldon e Perine nos aguardavam. Às 14h, horário que é liberado o acesso de bikes aos trens, embarcamos sentido Mogi, indo até a estação Estudantes, em uma longa viagem de mais de 1h.
Em Mogi uma pausa para lanche, recarregar as garrafas de água e voltar para cima das bikes, seguindo agora por estrada até Salesópolis, interior de São Paulo, onde chegamos na pousada onde acamparíamos no final da tarde, completando 66,2 km de pedal nesse primeiro dia.
Em Salesópolis nos encontramos ainda com o Alessandro, mentor da ideia da viagem (e organizador também, responsável tanto pelo roteiro quanto pelas reservas no caminho) e com o Marcos. Com o cair da noite um bom jantar em uma pizzaria e depois uma noite de sono não muito boa porque onde estava acampado tinha uma lâmpada mais clara que o Sol, mas tudo bem...
Dia 02 - Salesópolis - Caraguatatuba
No segundo dia acordamos cedo e por volta das 6h30 nos encontramos em uma padaria para o café da manhã. Depois de um bom café e comprar algumas balas (que duraram a viagem inteira) subimos na bike e começamos nosso caminho, com uma grande subida que passa próxima do parque da nascente do Tietê antes de iniciar umas longas e alucinantes descidas.
Fomos seguindo nosso caminho e algum tempo depois estávamos na Rod Tamoios, seguindo por um curto trecho plano antes de iniciar a descida até o litoral.
Chegando ao nível do mar mais alguns km e, já de tarde, chegamos na pousada em Caraguá (que eu faço questão de não recomendar, leia aqui porque).
Nesse dia foram 92 km de pedal e, depois de um banho fomos até a praia para o merecido jantar, novamente uma pizza (e esse dia me fez lembrar porque eu odeio o litoral, principalmente em temporada de verão: uma pizza sem vergonha por R$30,00 e um simples copo de suco por R$6,00). Depois disso foi voltar para a pousada para o merecido descanso.
Dia 03 - Caraguatatuba - Paraty
No dia 07, nosso 3º dia de pedal, começamos procurando um modo de cortar a corrente que prendia a bike do Waldson, já que ele havia perdido as chaves! Depois de desistirmos e já termos nos despedido com a ideia dele conseguir algo mais tarde (era 7h da manhã) e nos encontrar em Paraty, conseguimos um alicate para cortar cabo de aço e assim o libertamos de sua prisão naquela pousada tosca!
Com nós 6 de volta às bikes, seguimos pela estrada à procura de um local para café da manhã, o que não encontramos tão cedo (pedalar em jejum não é agradável).
De volta às bikes continuamos nosso caminho, sendo castigados pelo calor e Sol. Aos poucos o grupo começou a se dividir e, depois de nos encontrarmos em uma lanchonete, o Waldson e o Marcos decidiram ficar e conseguir um transporte que os levasse para Paraty, nosso destino nesse dia.
Com a ideia de chegar logo em Paraty e também ajudar na procura de transporte para os desertores, seguimos então na frente o Alessandro e eu e logo atrás, em outra dupla, o Perine e o Wagner. Esse com certeza foi o trecho mais desgastante psicologicamente da viagem. A Rio Santos, apesar de não ter buracos, tem um asfalto péssimo que mais parece concreto que asfalto e o calor realmente nos desgastava muito, fazendo com que fizéssemos praticamente uma parada a cada bica de água na beira da estrada para nos refrescar (até porque, além do calor, atravessamos duas cristas de serra com um bom desnível nesse trecho, uma delas onde fica a divisa SP/RJ).
O tempo foi passando, o corpo se desgastando e fritando mas finalmente chegamos em Paraty onde logo depois de começar a buscar uma alternativa de resgate para o Waldson e Marcos soubemos que eles já haviam conseguido e estavam chegando à Paraty.
Sendo assim, depois de 114 km de pedal chegamos à pousada para o merecido banho e, no final da tarde, sair para procurar um almoço-janta, uma sobremesa e uma breve caminhada pelas ruas "cult cheias de intelectuais de final de semana" de Paraty antes de voltarmos para a pousada para a merecida noite de sono.
Dia 04 - Paraty - Cunha
No 4ª dia, depois das duas baixas do dia anterior tivemos mais duas: o Alessandro não continuaria porque o Marcos, do RS, estava hospedado em sua casa e o Perine, por falta de "macheza" mesmo, resolveu também abortar a continuidade da viagem.
Depois de muito pensar (ou melhor, não pensar muito já que não há uma justificativa racional) o Wagner e eu decidimos seguir nossa viagem, agora com o verdadeiro "crux" da viagem, a subida de Paraty para Cunha.
Assim, por volta das 10h, depois do café da manhã e arrumar as tralhas deixamos a pousada e seguimos pelo caminho plano (que durou pouco) sentido serra do mar.
Os quilômetros foram passando e logo começamos a subir para não ter uma pausa sequer. A estrada começa em asfalto mas mesmo assim, em alguns muitos trechos, tivemos que descer da bike e empurrar um pouco. Ora pela inclinação absurda da estrada, ora só de ver que a estrada não aliviava nem um pouco para cima, jogando o psicológico no chão algumas vezes.
Mesmo com o empurra-pedala continuamos a longa subida, entrando agora no PN Bocaina, onde a estrada passa a ser de terra e fomos subindo, subindo, subindo sem parar.
Mais e mais km rodados, as pernas cansadas e ganhando a cada metro mais altitude, já depois do horário do almoço chegamos ao topo da serra, onde volta o asfalto na divisa RJ/SP, a 1500 m de altitude (lembrando que tínhamos saído do nível do mar!).
Lá, com o clima bem mais ameno mas ameaçando chover uma pausa para fotos, vídeo e logo seguimos nosso caminho, com uma descida alucinante (responsável pelo meu record de velocidade na viagem: 70,3 km/h) e em seguida a última, e matadora subida final, com mais de 1 km de extensão.
Do topo da subida, agora chegando em Cunha, aceleramos o pedal (na medida do possível) e, embaixo de uma tempestade que iniciava chegamos e paramos em um mercado na cidade, onde comemos um lanche e ficamos por mais de 1h esperando o céu parar de cair para buscar uma pousada (o planejamento inicial era ir até Campos de Cunha, onde tínhamos reserva, mas não tínhamos mais perna para isso e o clima também não colaborava).
A tempestade diminuiu e então saímos à busca de uma pousada, encontrando então o "Hotel Belvedere" próximo da saída da cidade, depois de "apenas" 48,5 km de pedal mas com cerca de 1800 m de desnível acumulado! Lá guardamos as bikes e então comecei a não me sentir muito bem, com fraqueza e enjôo.
Com o chegar da noite o Wagner saiu para jantar enquanto eu fiquei no hotel, bem indisposto, tentando descansar para me recuperar, o que só consegui depois de vomitar.
Dia 05 - Cunha - Guaratinguetá - São Paulo
A noite foi bem mal dormida, com direito a levantar para vomitar outra vez, e no dia seguinte acordei como se tivesse sido atropelado por um trem com rolos compressores.
Levantei, tomei o café da manhã e meu estômago já estava melhor, mas ainda me sentia bem fraco - depois soube que o Alessandro também passou muito mal nessa noite, tendo que ir para o hospital de Paraty tomar soro, ou seja, o que nos derrubou deve ter sido alguma bica de água na estrada (pouco provável), nosso jantar econômico em Paraty (muito provável) ou a sobremesa na rua (com certa possibilidade).
Devido a minha fraqueza agora chegava a minha vez de "pedir para sair", mas ainda com alguma tentativa de terminar mais um trecho com alguma honra :-) Sendo assim saímos do hotel e seguimos pedalando rumo à Guaratinguetá, sendo que não consegui terminar o trecho mas consegui uma carona em uma caminhonetinha na estrada depois de uns 20 km de pedal, que me deixou a 200 metros da rodoviária.
O Wagner, último sobrevivente em cima da bike, seguiu pedalando e algum tempo depois chegou à rodoviária onde compramos as passagens para São Paulo, guardamos as bikes no porta-malas do ônibus e seguimos nosso caminho.
Chegando à rodoviária do Tietê, me sentindo um pouco melhor e com mais energia (provavelmente por conta do açaí que tomei na rodoviária de Guará) pegamos as bikes e seguimos cada um seu caminho, de volta para casa, onde cheguei com as últimas luzes do dia, completando 42,5 km de pedal nesse 5º e último dia.
Considerações finais
Não tem muito o que falar dessa viagem além de: foi excelente! Além do pedal em si, bem exigente, conheci novos amigos e parceiros de pedal e, como sempre acontece nessas viagens, pude expandir um pouco mais minha zona de conforto, me deixando pronto para as próximas "roubadas"!
No final dos 5 dias foram 363 km pedalados, o que dá uma média de mais de 70 km diários, velocidade máxima de 70,3 km/h e com um desnível acumulado de 4438 m para cima e 4942 m para baixo!
Entre os dias 05 e 09 de Janeiro fiz uma cicloviagem, com 5 amigos, saindo do interior de São Paulo (Mogi e Salesópolis), seguindo até o litoral (Caraguatatuba e Paraty) e retornando ao final para o interior (Cunha e Guaratinguetá). Ao total foram 5 dias de pedal com aproximadamente 360 km percorridos.
A viagem foi excelente e o planejamento logístico foi todo feito pelo meu amigo e parceiro de pedal Alessandro, mentor dessa viagem que assumiu a responsabilidade de organizar o roteiro e efetuar as reservas nas pousadas onde nos hospedaríamos a cada dia.
Tudo corria bem até que, no nosso 2º dia de pedal, saímos de Salesópolis e seguimos até Caraguatatuba, mais especificamente até a praia Tabatinga, onde tínhamos reserva feita (e totalmente paga) na pousada Seaway, onde chegamos no final da tarde depois de 92 km pedalados.
Ao entrar na pousada tudo corria bem. "Estacionamos" as bikes e enquanto conversávamos e relaxávamos um pouco, a Sônia, que nos atendeu, veio nos informar que nossa reserva na pousada estava ok mas que tínhamos que pagar uma taxa extra de roupa de banho, roupa de cama e que o café da manhã não estava incluso!
Sem entender muito bem nos perguntávamos o que estava incluso em nossa reserva, feita há alguns meses e já quitada.
Será que a pousada Seaway só oferece aos seus hóspedes um teto? Assim quem lá se hospedar não será picado por insetos e nem pegará chuva de noite mas terá que dormir em colchões sem lençol? E por que será que a pousada Seaway não oferece também a roupa de banho? Será que é por causa do calor da cidade? Ela espera que após um banho esperemos o corpo secar naturalmente com o vento do ventilador de teto?
Além disso, ficamos sabendo também que não teria café da manhã, também cobrado à parte. Após ouvir esses absurdos e argumentar achamos mais fácil negociar. Fechamos então o valor apenas para a roupa de banho e cama (não arriscamos confiar em seu café da manhã), pagamos a diferença e ponto final, não adiantaria perdermos mais tempo com eles.
Vale ressaltar que toda a negociação foi feita por emails (se alguém solicitar posso postar nos comentários as mensagens trocados) e em nenhuma situação mencionaram que a reserva não incluía roupa de banho, cama, café da manhã e que, ao chegar ao local, teríamos que pagar separado por isso.
Acho importante relatar aqui o ocorrido para que, quem procurar informações sobre esta pousada, saibam sobre o ocorrido e tire suas conclusões sobre se hospedar lá ou não. Pessoalmente tenho certeza que nunca mais me hospedarei com eles, assim como meus parceiros de viagem.
Resumindo:
Sendo o motivo principal de qualquer pessoa, ao efetuar uma reserva em uma pousada, um banho ao final do dia, uma boa noite de sono e pelo menos café da manhã, a pousada Seaway (não esqueça esse nome) - Praia Tabatinga - Caraguatatuba - efetua sua reserva sem dizer nada e, quando você chega ao local, cobra taxas extra para te fornecer roupa de banho, cama ou café da manhã. Não caia nessa!
Até agora me pergunto qual a utilidade de uma pousada se ela não te oferecer o mínimo de conforto para pelo menos ter uma boa noite de sono!
Enviado por Tacio Philip às 19:59:53 de 31/01/2013
No Sábado, dia 08 de Dezembro, a Aline e eu pegamos estrada logo cedo e por volta das 14h estávamos em uma casa que alugamos, junto com o Flávio Varrichio, Isabelle e Luciana, na parte baixa do Parque Nacional do Itatiaia.
Quem me conhece sabe que esse é provavelmente o parque que mais visitei até hoje, principalmente por causa das suas montanhas no planalto e que também esse é um dos parques mais problemáticos que conheço, com regras absurdas (para não dizer imbecis) que a cada dia tentar atrapalhar mais os planos de quem quer visitá-lo. O caso é mais crítico na parte alta, mas para a parte baixa, ter a opção de ficar em uma casa dentro do parque, sem as imposições de horários, facilita muito a vida, e foi por esse caso que dessa vez ficamos em uma casa dentro do próprio PNI.
Diferente da maioria das minhas idas, nessa o foco não foram as montanhas, mas sim as fotografias, principalmente a macrofotografia de insetos, o que rendeu boas imagens registradas em suas cachoeiras, trilhas e na própria casa onde ficamos. Boa parte das imagens podem ser vistas no meu site macro.tacio.com.br.
Além disso, no dia 11 de Dezembro, a Aline, Flávio e eu aproveitamos para uma caminhada mais longa, subindo até o cume dos Três Picos de Itatiaia, montanha com cume a 1723 m de altitude e com ótimo visual para o vale. A subida, apesar de íngreme em alguns trechos, é muito mais tranquila que costumam falar e com apenas 4,2 km de extensão, que levaram por volta de 2 h para serem percorridos (diferente das 3 horas e 6 km que costumam divulgar). E essa subida teve ainda um "plus", ao retornar para São Paulo soube que tínhamos subido no Dia Internacional das Montanhas, belo modo de comemorar.
Mesmo enfrentando algumas breves chuvas (que não atrapalharam em nada os passeios e fotos) a viagem foi excelente para tentar desestressar (coisa que estou tentando até hoje sem muito sucesso) e rendeu boas imagens macro e de paisagens, nessa segunda categoria cruzando levemente os limites do abstracionismo muitas vezes.
Minhas fotos macros estão na minha galeria no site macro.tacio.com.br e as paisagens podem ser vistas aqui no link .
Cume dos 3 Picos de Itatiaia
Enviado por Tacio Philip às 18:03:27 de 28/12/2012
Há pouco mais de um mês, depois de ter recebido um convite do Soldier da agência de turismo Soldier Adventures para documentar fotograficamente um de seus eventos, no dia 15 de Novembro, às 5 h da manhã, a Aline e eu nos encontramos com ele no metrô Tietê e pouco tempo depois o comboio já estava formado e seguíamos nosso caminho.
Eu só tinha estado na Canastra uma vez, no reveillon de 2007 para 2008, e foi bem legal revisitar diversos lugares que eu tinha conhecido. Também foi legal estar em um evento offroad sem me preocupar em dirigir, podendo assim focar meu tempo e esforço nas fotografias do evento e do próprio local.
Além disso, em um dos dias, durante a manhã, dei uma pequena palestra, ou melhor, tive um ótimo bate-papo com os quase 20 participantes, sobre fotografia de natureza, podendo passar um pouco da minha experiência nesse tipo de fotografia e vendo, durante os passeios, que muitos mostravam ter aprimorado seu olhar da natureza após as minhas dicas.
Para quem não conhece, a Serra da Canastra é um excelente local para passeio (de preferência se você for de 4x4) e com lindas paisagens. Muita gente também o frequenta para mountain bike, o que é uma das minhas ideias para a próxima ida.
Land Rover Defender 110 - placa DML 1062 - ano 2003 - verde metálico - com adesivo Land4x4 nas portas laterais (fácil de identificar, mesmo se retirado provavelmente deixará marcas!).
Roubado em São Paulo/SP (Av. do Cursino)
Caso veja o veículo ou alguma peça que possa pertencer ao mesmo ligue 190 (polícia) imediatamente e denuncie.
E, para comemorar este lançamento com classe, todas as fotos foram impressas pela Dina Fotográfica em papel fineart alemão Hahnemüehle usando uma impressora Epson 3880. Esta é a melhor maneira de transformar seus arquivos digitais em verdadeiras fotografias fineart.
Seja bem vindo e chegue mais perto para admirar os detalhes secretos da natureza relevados a você pelas lentes, técnicas e, principalmente, olhar apurado do fotógrafo.
Local: FNAC Morumbi - Shopping Morumbi - São Paulo - SP
Quando: 05 de Novembro a 03 de Dezembro de 2012
Enviado por Tacio Philip às 13:43:11 de 09/11/2012
Faz cerca de 2 meses que não atualizo o blog. E como eu o uso como um HD externo da minha memória (sim, muitas vezes quando não lembro de alguma coisa eu checo essa minha memória externa para lembrar) vou tentar colocar em dia, mesmo que resumidamente, o que rolou nesses últimos (e corridos) meses (agradecimentos também a agenda do google).
08/Set/12 - nesse dia, pensando em um roteiro que eu já tinha feito de 4x4, fui com o Dom e o Fernando fazer um belo, longo e exaustivo pedal na região de Mairiporã/Bom Jesus dos Perdões/Atibaia. Saímos das proximidades de Mairiporã e fomos então até o cume da Pedra do Coração, com sua maldita, inclinada e infinita subida (uma das mais fortes que fiz até hoje). E isso era só 1/3 do caminho, de lá mais uns 20 km até a Fernão Dias, pegando a interligação para a estrada da Pedra Grande e depois mais uns 20 km de asfalto (começando com uma boa subida saindo do Bairro do Portão) até chegarmos de volta no carro para o merecido almoço.
06/Out/12 - Pedal em Jundiaí com o Dom, Lucas e uma galera da região. Tirando ter que acordar por volta das 5h da manhã o passeio foi muito bom, passando por alguns trechos que eu já havia pedalado com o Alê (Itu) e no final dando pouco mais de 60 km.
15/Out/12 - Depois de acordar quase na hora do almoço a Aline e eu fomos no Brasil Cycle Fair, no expo Imigrantes (do lado de casa) onde nos encontramos também com o Dom. Foi interessante para fazer algumas fotos e ver as novidades nas bikes.
20 e 21/Out/12 - Depois de pegar estrada na Sexta, dia 19, no final de semana teve a 1ª turma do Curso macrofotografia e close-up em Petrópolis/RJ, emendando com uma saída para macro com o Flavio Varrichio, em Petrópolis, no dia 22.
28/Out/12 - depois de passar a noite em um hotel em Bragança Paulista (não achamos nada em Piracaia), no Domingo a Aline e eu fomos para o Visual das Águas escalar. Apesar do calor absurdo e o tempo que fazia que não íamos para a rocha o dia foi proveitoso, com diversas escaladas e encontrando um pessoal da 90 graus por lá.
05/Nov/12 - nesse dia fui de manhã com minha mãe até o Shopping Morumbi onde, na área de exposições da FNAC, montei minha exposição Macrofotografia e Close-up, que ficará em cartaz até dia 03/12.
Além disso, nesse período teve alguns passeios com a Aline, tanto pela cidade quanto pelo interior (um deles fazendo quase que o percurso que fiz de bike passando pela Pedra do Coração - mas acabamos saindo em Bom Jesus dos Perdoes), várias aulas na pós (sempre indo de bike) com algumas apresentações de seminários e trabalhos a fazer, fiz também algumas saídas fotográficas para macro com os Guilhermes (Omella e Ide) e um safári fotográfico comercial para a Pedra Grande de Atibaia, dei aulas particulares de fotografia e GPS, tive diversas reuniões sobre diversos temas, fui a algumas exposições e, bastante trabalho...
Acho que é "só". E para quem for de São Paulo, visite minha exposição ;-)
Exposição Macrofotografia e Close-up na FNAC - Shopping Morumbi
Enviado por Tacio Philip às 14:02:38 de 08/11/2012