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26/10/2009 16:15:00 (#263) - Voando (e abrindo o ziper) em escalada na Pedra Grande de Atibaia

mão inteiraSe você não escala o tópico do post pode parecer estranho, mas eu não estava voando de parapente ou asa delta na Pedra Grande de Atibaia (lugar muito procurado para isso) e nem abri ziper para tirar uma blusa (ou para coisa pior). Mas para explicar melhor vou começar desde o começo:

Na 2ª feira à tarde o Osvaldo tinha me chamado para escalarmos no dia seguinte já que ele estaria de folga. Como a previsão do tempo para 3ª era ruim, falei para decidirmos na 3ª cedo mesmo (se o clima colaborasse) e assim o fizemos. Ele me acordou por volta das 8h20, arrumei minhas coisas, encontrei com ele e o Edu e fomos então para a Pedra Grande de Atibaia escalar.

Chegando na Pedra fomos direto para o setor próximo ao cume onde escalamos um 5º grau para dar uma aquecida (e começar a doer as pontas dos dedos) e depois fomos então para a via Falange Vermelha (na minha opinião um 6ºsup/7a com crux de dor - o nome é bem sugestivo). Nessa mesma hora chegou também o Paulo Chaves (amigo do Osvaldo) e fomos então escalar ao lado do cume em algumas vias que são só em top rope. Subimos pela face mais fácil e depois ficamos nos matando em uma via na lateral que, pelo que o Edu disse, é um 8º grau.

Saindo de lá (com as pontas dos dedos destruídas) fomos para o centro de Atibaia para uma merecida esfiha e depois estrada para São Paulo. Nesse mesmo dia, antes de ir embora da Pedra Grande lembrei de uma fissura que existe na parede e que é uma via em artificial, sai de lá com ela na cabeça e pensando em voltar para escalá-la.

A semana passou e então no Sábado confirmei com a Paulinha e o Tiago uma outra ida para a Pedra Grande, agora pensando em fotografias macro (eu tinha visto diversos insetos por lá na 3ª feira) e também na fissura em artificial. No Domingo cedo o Guilherme também confirmou e no final foram também o Caderno e a Nicole.

A ida foi tranquila e logo que chegamos fomos ao lado do cume fazer os top ropes. Enquanto todos entravam na rampa em agarrência (uma mistura de minúsculas agarras e aderência) entreiu com o Tiago novamente no maldito 8º que havia destruído meus dedos durante a semana. Essa vez, menos cansado (ou com menos dor nos dedos) consegui isolar todos os movimentos e terminar a via, mas para encadenar ainda vai demorar muito!

De lá fomos então para a base da fissura Don't Do It, A2+, do Ruy Fernandes (ao lado de uma bonita chaminé) onde logo me equipei e, com a segurança do Tiago comecei a escalar em artificial a linda fenda.

Logo no começo percebi que a escalada da fenda não é muito simples. Ela é super estreita (só cabem micronuts) e as colocações não são tão óbvias. Coloquei uma primeira peça, subi no estribo e comecei a escalada quase sempre subindo até o 2º degrau do estribo e colocando peças que não tiveram problema nenhum em aguentar o meu peso.

Quando eu estava a uns 5 metros do chão e sentindo que a escalada estava correndo muito bem e tudo sob controle (e havia colocado alguns nuts que aparentemente estavam à prova de bomba) resolvi testar um camhook (tipo de cliff para escalada artificial que se usa em fendas diagonais ou verticais onde o torque aplicado na peça faz com que ela fique firme na parede) que eu tinha acabado de receber. Subi o máximo que pude no estribo, coloquei o camhook na fenda e ainda com a ajuda do martelo o fixei bem à parede.

Cauteloso transferi o meu peso do estribo para o outro que estava no camhook e ele segurou bem meu peso, aparentemente tudo correria bem. Foi então que eu fui subir mais um degrau e quanto comecei a subir só ouvi um estalo e comecei a cair. Na mesma hora senti uma dor muito forte na mão esquerda e logo em seguida um leve tranco em um nut abaixo e mais um estalo - o nut tinha sido sacado da parede e ainda batido no meu rosto. Continuei a cair mais um pouco, mais um leve tranco e mais um estalo - outro nut saiu da parede, esse acertando meu lábio - e mais um pouco de queda. Lembro que nessa hora, sabendo que duas peças já tinham sido sacadas da parede depois que comecei a cair eu pensei: "será que não vai parar não?. Foi então que o próximo nut, um mininut de bronze segurou e parou a minha queda, isso a uns 50 cm do chão, uns 6 a 7 metros abaixo de onde eu estava e com o Tiago bem ao meu lado (com minha queda arranquei ele do chão e como ele ainda não estava muito esperto na hora ainda queimou a mão esquerda).

Pendurado na corda quase sentado no chão olhei minha mão esquerda - que doía muito - e tinha um corte fundo de cerca de 1 cm e muito sangue espalhado no seu dorso. Na mesma hora tapei com a outra mão, dizem que perguntei pro Tiago se ele estava bem (nem lembro direito) e tudo começou a rodar (eu não sou nem um pouco fã de sangue, principalmente o meu).

De volta ao chão me ajudaram a tirar o rack de equipos e soltar a corda da minha cadeirinha então puder ficar alguns muitos minutos esperando a adrenalina abaixar e voltar a mim mesmo.

O tempo passou, fui melhorando, enrolei a camiseta na mão machucada e pouco depois o Tiago subiu pela chaminé ao lado e, em uma travessia, fez o rapel do último "p" da via que eu estava para retirar os outros 3 nuts que ainda estavam na parede. De volta ao chão guardamos as coisas, descemos para o carro e fomos então para Atibaia para uma merecida esfiha.

Hoje de tarde, só para ter certeza que não tinha sido nada grave na mão fui até um pronto socorro onde tirei uma radiografia da mão. Aparentemente nada trincado, só um belo corte que já esta cicatrizando e luxação por causa da porrada que levei do camhook. E estatisticamente tenho certeza que fui um ponto fora da reta, qual será a probabilidade de, em uma queda, das 3 das proteções que foram sacadas da parede as 3 te acertar e machucar? Se não fosse isso provavelmente eu só teria levantado e começado novamente a subida, mas realmente machucou bem a mão e até agora eu mal consigo apertar o gatilho de um mosquetão.

E voltando ao título para quem ainda não entendeu: Voando (e abrindo o ziper) em escalada na Pedra Grande de Atibaia, o meu voo foi na via e o abrir o ziper foi a queda tirando algumas proteções da parede. Como disse o Bear Grills em uma propaganda do seu programa "à prova de tudo" no Discovery Channel: "Scary, but fun!" (assusta, mas diverte!). Agora é só esperar a mão se recuperar e voltar para entrar mais uma vez nessa via (ta entalada na garganta!).

E algumas das poucas imagens (feitas pela Paulinha) estão no link escalada artificial na pedra grande.

Enviado por Tacio Philip às 16:15:00 de 26/10/2009



23/10/2009 12:31:00 (#262) - Novo relógio da Timex para me acompanhar nas escaladas

Em 2004, quando fui para a Bolívia com o Alcides escalar algumas montanhas consegui apoio de algumas empresas que, ao acreditar no nosso projeto, nos ajudaram de alguma forma.

Uma delas foi a Timex, fabricante de relógios esportivos que nos forneceu os relógios para usarmos durante a expedição, dois Timex Helix na época. A expedição correu bem, escalamos algumas montanhas e ao retornar ao Brasil continuei usando e usando o relógio em minhas viagens (muito útil para registro de altitude, previsão do tempo pelo barômetro e temperatura). Fui depois para o Peru, Bolívia, escalei diversas montanhas e paredes no Brasil e esse ano fui mais uma vez para a Bolívia onde, depois de me acompanhar por 5 anos, no dia 10/09/09 ele parou de funcionar.

Na Bolívia mesmo troquei as baterias (2x) e ele começava a funcionar e depois apagava (e aparentemente esgotava as baterias). De volta ao Brasil troquei mais uma vez e nada. Ele realmente estava com problema e a única solução seria outro para assumir o seu posto.

Como eu gostei muito do relógio e da marca em si - que diferente de muitas outras esteve aberta na época para ouvir nosso projeto e na medida do possível nos ajudar - resolvi entrar novamente em contato com eles e informar sobre o ocorrido. Consegui o contato do Sr. Marcio do marketing, expliquei a situação e depois de alguns dias de espera tive o retorno que eu teria um novo relógio!

Minha solicitação foi um Timex Adventure Tech TI41531 (imagem acima) por possuir as mesmas funções que eu usava no Helix: altímetro, barômetro e termômetro e ontem ele chegou aqui em casa.

O relógio é muito bonito, sua tela mostra diversas funções, os menus de acesso são simples e, além de possuir termômetro, altímetro, barômetro, alarmes, timer etc. ele salva informações de altitude e de pressão das últimas horas, o que é muito útil para acampamentos em montanha antes do ataque final ao cume (já que pela pressão você pode ter uma idéia sobre mudanças climáticas nas próximas horas). Agora só falta colocá-lo para prova no lugar onde ele merece: nas trilhas e escaladas por ai!

Mais uma vez agradeço a Timex pelo apoio e por acreditar nos meus projetos.

Enviado por Tacio Philip às 12:31:00 de 23/10/2009



19/10/2009 20:45:00 (#261) - Morro do Urubu no Parque Nacional do Itatiaia

No último final de semana, dias 17 e 18 de Outubro, estive com a Paula, Tiago e Guilherme daqui de São Paulo e o Rafael (Vin) e André (Requeijo - não é apelido, é sobrenome!) do Rio de Janeiro no Parque Nacional do Itatiaia.

No Sábado cedo, depois de subir o Morro do Camelo (ao lado do realmente fechado Alsene) nos encontramos no posto 3 (entrada do parque) às 7hs e, depois de dar entrada, pegar as mochilas e caminhar até o abrigo Rebouças onde tomamos nosso café da manhã pegamos as mochilas de ataque e por volta das 9h30 começamos a caminhada rumo ao Morro do Urubu.

O Morro do Urubu, com 2270 m de altitude é a 34ª montanha mais alta do Brasil de acordo com o Anuário Estatístico do IBGE e raramente visitada por causa de seu acesso contrário a qualquer caminhada normal dentro do PNI, tendo como ponto de referência mais próximo o abandonado abrigo Massena.

A caminhada começou pela estrada dos Lírios (estrada dentro do parque) sentido Prateleiras. Ao final da estrada começamos a descida pela trilha Rui Braga, que leva até a parte baixa do parque, onde tivemos que atravessar diversos charcos e algumas botas já se molharam (a Paula quase até a cintura quando afundou em um dos charcos!). Ao mesmo tempo as primeiras núvens trouxeram uma garôa passageira mas depois de mais alguns minutos de caminhada ela engrossou nos forçando a colocar os anoraks e então fomos acompanhados pela água que insistia em não parar de cair pelo resto do dia.

Continuamos descendo a trilha até uma bifurcação onde, pelo que eu havia traçado na carta topográfica e transferido para o GPS, seria o melhor local para seguir para o Morro do Urubu. Estávamos também próximos do abrigo Massena então, em vez de ir direto para o Urubu fizemos um rápido bate-volta até o abrigo para algumas fotos. É realmente uma pena aquele abrigo abandonado, ele é enorme e devia ser muito bonito quando estava em funcionamento (veja um vídeo do abrigo abaixo).

Continuando a caminhada voltamos à bifurcação e seguimos uma trilha mais fechada que nos levou a uma ruina de outro abrigo, esse muito menor, e em uma crista de montanha. De lá em diante não havia mais trilha então seguimos pela crista orientados pelo GPS na direção do Morro do Urubu (sequer podíamos navegar pelo visual já que a neblina com garôa/chuva estava forte e em poucos momentos o tempo se abria para observarmos as montanhas ao nosso redor).

Apesar de não haver trilha aberta não tivemos muitos problemas nesse caminho. Só tivemos que encontrar um ponto para atravessar um riacho, subir até um primeiro cume, descer até outro colo onde contornamos um lago formado provavelmente pelas chuvas e aí sim subir até o cume do Morro do Urubu, onde chegamos às 16hs.

No cume fizemos uma pausa muito rápida apenas para foto e em seguida começamos a descida pelo mesmo caminho que usamos na subida. Nas poucas aberturas do tempo podíamos ver a face oposta do Prateleiras e a Pedra Assentada que se mostram ainda mais imponentes quando vistas de onde estávamos!

A trilha de retorno, mesmo tendo mais subidas que a ida, foi muito mais rápida já que agora conhecíamos o caminho e não teríamos tanto cuidado para não molhar os pés nos charcos e poças d´água (essa hora já estávamos totalmente encharcados) então, seguindo o traçado no GPS e depois a trilha aberta fomos até o abrigo Rebouças tendo feito apenas uma pausa para um breve lanche durante a subida, chegando ao abrigo por volta das 18h30 onde encontramos o outro pessoal (alguns pesquisadores da área de biologia) que também ficaram hospedados no abrigo.

No abrigo um merecido jantar, alguns se animaram para um banho frio e depois uma merecida noite de sono (não tão boa por causa de uma sinfonia de roncos - regida pelo maestro Requeijo - no alojamento).

No dia seguinte acordamos com chuva forte então sem pressa alguma tomamos nosso café da manhã e, quando a chuva cessou pudemos procurar alguns sapinhos de barriga vermelha - ou flamenguinho (Melanophryniscus moreirae) para fotografar. Enquanto o tempo passava as núvens também foram embora e veio então um dia com Sol e céu azul, tudo que queríamos no dia anterior. De volta ao abrigo almoçamos, acabamos de arrumar as mochilas, fechamos o abrigo e às 14h30 começamos a caminhada de volta aos carros e em seguida fomos embora.

No retorno fizemos uma parada na garganta do registro para um milho verde (onde nos despedimos do Vin e Requeijo que seguiram para o RJ), depois uma pausa para pão de queijo e capuccino em Engenheiro Passos e depois uma outra pausa relâmpago para uso emergencial do banheiro do Frango Assado na Rodovia Ayrton Senna. Depois disso só um pouco mais de estrada e, depois de deixar a Paulinha em sua casa cheguei à minha onde o Guilherme pegou seu carro e seguiu caminho com o Tiago.

Mesmo embaixo de chuva durante quase o dia todo a ida para Itatiaia como sempre valeu a pena! Essa vez consegui reservar o abrigo Rebouças (que facilita muito a logística para subir montanhas mais afastadas) e subimos uma montanha pouquíssimo visitada que pretendo retornar em algum dia com bom tempo para fotografias.

Algumas das poucas fotografias feitas nesse final de semana estão no link Morro do Urubu - PNI.

Enviado por Tacio Philip às 20:45:00 de 19/10/2009



14/10/2009 16:05:00 (#260) - Vídeo com macrofotografias

Já que a moda hoje em dia é postar tudo no formato de vídeo no youtube eu acabo de fazer o mesmo. Está no ar um vídeo com pouco mais de 9 minutos e quase 200 fotografias macro que fiz nos últimos anos.

Mais sobre o tema (inclusive mais fotos, artigos, lista de discussão etc.) podem ser encontrados no meu site www.macrofotografia.com.br.


Para melhor qualidade clique na opção para assistir em alta definição (HD) e em tela cheia. Link direto: http://www.youtube.com/watch?v=wLpRjgTbfps.

Enviado por Tacio Philip às 16:05:00 de 14/10/2009



13/10/2009 23:38:00 (#259) - Algumas fotos de Pedra Bela

Ontem, dia 12, fui com o Tiago escalar a Maria Antônia. Bem cedo, às 7h30 o busquei em sua casa e depois de nos encontrarmos com o Ale, Leila e Mitsuo no Frango Assado da Fernão Dias seguimos nosso caminho até a rocha em Pedra Bela.

Chegando na base nos equipamos e então eu e o Tiago começamos a subida pela via Enzo Davanzo, um 4º grau com mais de 100m de extensão que usei como avaliação final para ver se o Tiago realmente tinha aprendido tudo que passei para ele. Ao mesmo tempo o resto do pessoal entrava em uma via à esquerda da Mãe de Ouro.

A subida foi tranquila, fizemos a escalada esticando 2 enfiadas por vez (sempre o Tiago guiando, eu fui só passear e só guiei uma última enfiada) e depois de pouco mais de 1h estávamos comendo um lanche no cume da pedra.

Começamos a descida e então esperamos na última parada até que o resto do pessoal se juntasse a nós. Para agilizar a descida emendamos 2 cordas (e foram duas cordas idênticas, tanto o Tiago quanto o Ale estavam estreando as cordas recém compradas com a mesma pessoa) e começamos então os rapéis. Com vontade de chegar logo ao chão e como conhecia bem um bom caminho para descer fui na frente abrindo e depois de 3 longos rapéis, por volta das 14hs estávamos no chão onde encontramos com a Ariela (de Bragança) e um pessoal de Campinas que estavam começando a escalar.

Nos desequipamos e enquanto eu só pensava no Açaí que me aguardava em Bragança (na verdade só vou escalar para comer açaí depois :-D) pegamos a estrada e 3 minutos depois começou a chover, por muito pouco não pegamos uma bela chuva na parede.

Enquanto o Ale seguiu direto para SP (eles ainda pensavam em ir pra 90 graus) eu e o Tiago fizemos a merecida parada para o Açaí no lago e logo em seguida pegamos a Fernão Dias rumo a São Paulo, que estava completamente parada desde Bragança Paulista até Mairiporã, o que nos comeu pelo menos umas 2h30 no trânsito!

Terminando o trânsito seguimos tranquilos e no começo da noite deixei o Tiago em sua casa, fui jantar com a Paula e depois uma merecida noite de sono.

As vias de Pedra Bela, tanto na própria Pedra do Santuário (ou simplesmente Pedra Bela) quanto da Maria Antônia são bem tranquilas, bons campos escola para quem está começando. Mas agora já estou pensando onde levar o Tiago para ele escalar de verdade.

Algumas das poucas fotos dessa escalada e mais algumas de Pedra Bela (dia 03/10) estão no link Pedra Bela e Maria Antônia.

Enviado por Tacio Philip às 23:38:00 de 13/10/2009



11/10/2009 19:56:00 (#258) - De volta à macrofotografia

Com a chegada da primavera chega também uma época de clima instável e chuvas, o que impossibilita marcar escaladas longas, tendo que me contentar com vias menores em locais mais próximos. Entretanto, pensando por outro ângulo, com a chegada da primavera chega a hora de fazer macrofotografias, principalmente de insetos, já que o clima esquenta e eles voltam a aparecer por todos os lados.

Hoje posso dizer que foi o meu primeiro dia oficial nessa temporada de macrofotografia. Mesmo não tendo certeza se ia, pouco depois do horário do almoço e aproveitando que o clima estava ótimo resolvi ir até o Jardim Botânico fotografar.

O jardim botânico, que tem a vantagem de ser muuuuuito perto de casa, estava estupidamente lotado e, mesmo com crianças correndo e um guarda me pertubando por eu estar fotografando em um lugar que eu sempre fotografo, tudo correu bem.

Logo que cheguei encontrei o Ed Galazzi próximo ao lago onde fica a roda d´água então fotografamos juntos por lá.

Ficamos um bom tempo próximos do lado da roda d´água onde fotografei borboleta, louva-deus, aranha e percevejo e, depois de uma pausa para uma salada e suco na lanchonete fomos então para a árvore pé de garças, onde elas montam seus ninhos e cuidam de seus filhotes. Lá, mesmo fotografando umas garças me foquei mais na macro, fotografando outro percevejo, mosca etc.

Amanhã, para variar um pouco vou escalar. Acabo de confirmar com o Tiago e vou colocar ele para guiar sua primeira via longa na Maria Antônia (e aproveitar para estrear sua corda recém comprada).

Algumas das fotos que fiz hoje no botânico já estão no meu site macrofotografia.com.br no link http://tacio.macrofotografia.com.br.

Enviado por Tacio Philip às 19:56:00 de 11/10/2009



07/10/2009 14:49:00 (#257) - Consumo de drogas lícitas e ilícitas por praticantes do esporte de aventura escalada em rocha

Hoje, durante minha leitura diária de alguns blogs de escalada, estava no blog do Luciano (http://www.blogdescalada.blogspot.com/) quando vi um link muito interessante sobre o uso de drogas na escalada (essas horas sinto vergonha de ser escalador).

Quem me conhece sabe muito bem como eu sou averso ao mundo das drogas. Seja pelo efeito físico ou psicológico que possa causar ao usuário, ou pior, ao efeito social que causam já que são os usuários que sustentam o tráfico (apesar de nunca assumirem isso por falta de caráter ou inteligência mesmo).

De qualquer maneira o link em questão é esse: http://www.efdeportes.com/efd99/drogas.htm, vale a pena dar uma lida (até para quem é favorável ao uso).

E se tiver curiosidade em saber mais o que eu penso sobre as drogas ilícitas vejam esses posts aqui no meu blog:
- Drogas e escalada... uma mistura autossabotadora (8 de Abril de 2009)
- fumem, fumem bastante e morram! (30 de Julho de 2007)

E antes de me chamar de preconceituoso, você é amigo de assaltantes, traficantes e estupradores pedófilos? Caso me ache preconceituoso por não ser amigo de maconheiro aproveite para emprestar sua irmãzinha para um estuprador, é só pra ele relaxar.

Eu não uso drogas!
Eu não uso drogas!

Enviado por Tacio Philip às 14:49:00 de 07/10/2009



06/10/2009 15:15:00 (#256) - Escaladas em Pedra Bela

No último Sábado eu, o Tiago, o Guilherme e o Dom fomos para Pedra Bela para algumas escaladas em rocha.

Saímos de São Paulo às 8hs e depois de pouco mais de 1h estávamos em uma padaria de Bragança Paulista comendo um lanche para, depois de mais 30 min de estrada, chegarmos ao estacionamento na base da pedra.

Logo que chegamos fomos para o lado direito da Pedra onde o Tiago montou um top rope para que o Guilherme tivesse sua primeira escalada em rocha. Ao mesmo tempo o Dom guiou também outra via.

Depois de aquecer um pouco fomos mais para a esquerda e entramos em alguns 5º grau da parede até que, na hora do almoço voltamos para o carro e fizemos uma breve pausa para lanche.

De volta a parede fomos então para a parte frontal e escalamos alguns outros 5ºs e 6ºs antes de descermos com ameaça de chuva e pegamos estrada de volta. No caminho paramos em novamente Bragança, agora para um merecido Açaí e depois ainda uns lanches com mortadela que tinha sobrado do café da manhã do Guilherme (farofando no porta malas do carro no estacionamento de uma padaria). Depois disso mais estrada e por volta das 19hs já os deixava ou na casa do Tiago ou no metrô Alto do Ipiranga.

Como a temporada de montanhismo e escalada está chegando ao final fica difícil ir para lugares mais longe ou encarar vias mais longas, então Pedra Bela acaba sendo uma boa opção próxima de São Paulo. E com esse final da temporada voltei também a treinar na 90 graus, onde eu não treinava há uns 5 meses pelo menos. Agora é recuperar o perdido e me preparar para a próxima temporada ano que vem.

Enviado por Tacio Philip às 15:15:00 de 06/10/2009



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