Tacio Philip Sansonovski - fotógrafo macro e montanhista
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13/05/2010 23:14:00 (#311) - Escalando mais um 7c, agora no Visual das Aguas

Ontem, dia 12/05, nos encontramos o Bizu, o Daniel, o Rodrigo e eu na minha casa e, graças ao trânsito, atrasamos um pouco e, em vez de sairmos às 9h como programado acabamos saindo uns 30 a 40 minutos depois, seguindo estrada pela Fernão Dias - com direito a um grande desvio pela Cel. Sezefredo Fagundes por causa da pista interditada - e pouco mais de 1h após estavamos parando para comprar um lanche no supermercadinho da estrada que liga Bragança Paulista e Piracaia.

De volta ao carro seguimos por mais 10 min e logo estacionamos o carro em frente da trilha que leva à base das vias do Visual das Águas, provavelmente o local onde mais escalei até hoje e que ainda gosto de escalar.

Seguimos a trilha até a base das vias, onde o Pedro Hauck já nos esperava (tinha chego há uns 10 min), e logo começamos a nos equipar e comecei então escalando a via Liló (5ºsup) para aquecer. Ao mesmo tempo o Pedro equipou a via Gosma Verde Mal Cheirosa (6º) e logo estávamos no chão para que o Bizu, Daniel e Rodrigo também escalassem. Fomos alterando a escalada e segurança e pouco tempo depois, eu e o Pedro fomos também escalar a Via da Raiz (5ºsup), uma via que eu não escalava há muito tempo e também a Cucaracha borracha (6º), um sexto grau com uma saidinha mais forte, beirando um 7a.


Daniel na via Liló.

Cansado da parede da sombra fui então mais próximo da parede do visual e entrei então na via Tribal (7a), um 7º muito bonito com uma boa variedade de agarras e movimentos. Na descida aproveitei para equipar e isolar os movimentos da Índia (7c), que começa e termina junto com a Tribal mas tem um crux muito mais difícil em sua metade.

De volta ao chão fiquei descansando um tempo enquanto o Pedro também escalava a Tribal e em seguida equipei também a Água Mole (4º), deixando um top para o Daniel que tinha adrenado depois de uma pequena queda na Gosma. Quase ao mesmo tempo o Pedro equipou também a Água que passarinho não bebe (7a) e nessa hora percebi que, quando ele fez o rapel da Tribal, esqueceu que eu entraria na Índia e tirou todas as suas costuras.

O tempo foi passando, fiquei descansando enquanto o Daniel escalava a Água Mole e o Bizu fazia sua primeira tentativa na Água que passarinho não bebe e depois disso o Pedro entrou novamente na Tribal para, no rapel, equipar a Índia para mim.

Com os dedos descansados e com os movimentos da via frescos na cabeça entrei então para tentar sua cadena. Comecei a escalada tranquilamente, seguindo o começo que é o mesmo da Tribal e, depois da 2ª costura, em vez de seguir para a direita fui para a esquerda, entrando agora sim na via que eu estava pensando em escalar há alguns dias (na verdade quis ir no Visual exclusivamente por causa dessa via!).

Enquanto eu escalava a via Índia, o Pedro, que havia parado durante o rapel em uma das proteções da Tribal, aproveitava para fazer algumas fotos minhas durante a subida. Fui seguindo os movimentos que eu havia isolado pouco tempo antes e, movimento após movimento, sem cometer nenhum erro, consegui passar o crux da via e chegar até a aresta onde ela volta a se encontrar com a Tribal. Na hora um breve grito de felicidade, agora era pouco provável que eu levasse uma queda, e segui então até sua parada, onde tive a certeza de conseguir escalar meu segundo 7c! (a primeira tinha sido há exatas 3 semanas na Pedreira do Jd Garcia em Campinas).


Eu na via Índia (7c) - foto por Pedro Hauck

De lá um rapel até o chão e mais alguns minutos de descanso enquanto o Bizu entrava e encadenava a Água que passarinho não bebe, via que aproveitei para fechar o dia escalando enquanto o final da tarde chegava e enquanto o Pedro também escalada a Água Mole para tirar as costuras da parede. Todos reunidos de volta à base enrolamos as cordas, separamos os equipamentos que estavam misturados, arrumamos as mochilas e já com as headlamps acesas descemos para o carro.

De lá o Pedro seguiu direto para Itatiba enquanto eu, o Rodrigo, o Bizu e o Daniel seguimos para Bragança para um merecido Açaí (que me rendeu agora um pouco de dor de garganta hoje, estava bem frio!). Saindo de lá pouco mais de 1h e estavamos novamente em frente ao meu prédio de onde o Rodrigo seguiu para sua casa em Osasco, o Bizu para SBC e o Daniel para o Ipiranga (ele ainda daria aula de Yoga de noite).

Apesar de eu já ter ido n+x vezes no Visual, sempre vale a pena voltar por lá. As vias da sombra são bem gostosas de escalar (pra quem gosta de regletes) e ontem eu tinha um motivo extra: encadenar a Índia, um 7c que eu havia tentado só uma vez.

E algumas das fotos já estão disponíveis no link Visual das Águas.

Enviado por Tacio Philip às 23:14:00 de 13/05/2010



10/05/2010 23:39:00 (#310) - Curso para bombeiros e escaladas no Cuscuzeiro

Na 5ª feira, algumas poucas horas após o almoço, o Osvaldo me buscou em casa e pegamos estrada rumo Franco da Rocha onde fizemos uma pausa no quartel onde é realizado o curso de oficiais dos bombeiros e soubemos que o Victor e o Chagas não haviam sido liberados para a aula de resgate de montanhista/escalador que daríamos no dia seguinte.

De volta à estrada seguimos para a Anhanguera, de lá para a Washington Luiz e, no começo da noite, estávamos no quartel dos bombeiros de Rio Claro onde é realizado o curso do CSALT (Curso de Salvamento em Altura) e onde daríamos a aula de resgate de escaladores. Jantamos um churrasco junto com o capitão e no final do dia estávamos alojados e indo dormir, animados para o dia seguinte.

Na Sexta-feira acordamos às 6h, tomamos nosso café da manhã e às 7h, junto com 21 alunos do csalt e um professor, seguimos em comboio para Analândia indo direto para o Cuscuzeiro, um bonito maciço de arenito alaranjado que se eleva sobre o vale onde fica a cidade.

No camping onde ficam os carros pegamos as mochilas e em seguida começamos a caminhada para o morro. Nem o Osvaldo nem eu havíamos estado no Cuscuzeiro antes então quem nos guiou foi um dos bombeiros que faria a aula e disse: "Tenho certeza do caminho. Eu acho.". O problema foi o "eu acho" que fez com que, em vez de simplesmente seguir reto e subir para a base das vias, fizéssemos um contorno pela esquerda e subíssemos por uma trilha quase que fechada. Resumindo: em vez de 15 min de caminhada, levamos cerca de 1h.

Na base da rocha procuramos nos localizar com o croqui de escalada e fomos então para a face Sul, parando bem na base da via Caderninho (4º). O local tem o formato de um anfiteatro com uma base plana e alguns degraus até a parede e foi a nossa sala de aula. O Osvaldo começou dando uma introdução sobre a escalada e eu entrei logo em seguida falando sobre os tipos de escalada, tipos de proteções e seus respectivos equipamentos (mosquetões, freios, cordas, fitas, friends, nuts, excentrics, pitons, coperheads, cliffs, estribos etc. etc. etc.). Essa aula é interessante para que eles conheçam os equipamentos usados por escaladores e, em caso de necessidade de um resgate, saibam o que pode estar disponível com a vítima de modo a ajudar a operação.

Durante a aula passei para eles os equipamentos e eles puderam, além de conhecer diversos itens específicos de escalada, ver as diferenças de tamanho entre alguns itens, como os mosquetões de aço usados em resgate e os super leves mosquetões de alumínio usados em costuras. Ao fim da minha parte guiei em móvel a caderninho e montei um top-rope para que eles pudessem fazer uma escalada. Em seguida o Osvaldo começou sua parte da aula, mostrando como subir por uma via em um sistema onde, com a ajuda de uma vara, vai costurando nas proteções e fazendo sua auto-segurança durante a ascensão. Depois disso alguns dos alunos ainda repetiram a subida ensinada pelo Osvaldo e, por volta das 15h, a aula foi finalizada e todos, menos o Osvaldo e eu foram embora.

Agora sozinhos no Cuscuzeiro, e ainda com tempo, aproveitamos para fazer alguma escalada. Mesmo cansados, com sono e muita fome entramos na via Sai de Baixo (5ºsup). De volta ao chão e, com o gostinho de uma primeira escalada naquele arenito farinhento, guardamos as coisas nas mochilas e voltamos para o carro ? agora pela trilha certa e direta ? e logo estávamos de volta ao quartel para um merecido banho, 1º jantar e depois buscar o Victor na rodoviária e sairmos para o 2º jantar, agora em uma pizzaria. De lá direto para o quartel e em poucos minutos estava desmaiado no colchão para uma merecida noite de sono.

No Sábado acordamos por volta das 7h, tomamos café, pegamos todas as nossas tralhas e seguimos mais uma vez para o Cuscuzeiro. A diferença agora era que, em vez de estarmos indo em um grupo de mais de 20 pessoas e para um curso, estávamos indo apenas o Osvaldo, o Victor e eu e somente por lazer, para escalar. Rapidamente chegamos onde ficam os carros, pegamos as mochilas e seguimos para a parede, onde o Victor escalou a Sai de Baixo (5ºsup) e, para evitar o rapel chato para sua limpeza, a escalei de segundo.

De volta ao chão, e com o tempo ameaçando fechar com muito vento e até algumas gotas de chuva caindo, fomos para a face Nordeste onde o tempo logo melhorou escalamos as vias Visual (6º), uma via com duas enfiadas que escalamos as emendando e realmente uma das vias mais bonitas do local, Transamazonica (3º), via que dá acesso à base de outras como a Lets Go Space Trucker (5º sup?) que segue em sequência de regletes e depois por uma linda e exposta aresta e alcançamos o cume pela via Mandacaru (6º sup). No topo fizemos uma caminhada cautelosa lembrando da história do casal que caiu do cume fugindo de abelhas e depois descemos novamente para a face sul pela via caderninho.

De lá, querendo mais vias fomos então para a via Manga com Leite (6º), uma via bem bonita com boas agarras e praticamente toda negativa. Ainda não acabados o Osvaldo escalou também um 7b que não está no croqui (eu subi de segundo e desviei para a Sai de Baixo no crux da via, não tinha mais dedos nem braços) e depois descemos, com as últimas luzes da tarde, de volta para o carro.

Nossa idéia era ficar mais um dia em Analândia para escalarmos no Domingo mas, como vimos que a previsão do tempo não era animadora (90% de probabilidade de chuva), resolvemos pegar a estrada, fazer uma pausa para um merecido jantar em uma churrascaria e em seguida voltar para São Paulo, onde chegamos por volta das 22h.

Esse final de semana foi repleto de novidades: foi a primeira vez que dei aula para bombeiros e primeira vez que escalei no arenito do Cuscuzeiro. E dependendo de mim repetirei a dose várias vezes. O único inconveniente para ir ao Cuscuzeiro são os pouco mais de 200km de estrada e os muitos pedágios, mas de vez em quando vale a pena.

As fotos do curso e escaladas já estão disponíveis no link Curso para bombeiros e escaladas no Cuscuzeiro .

Enviado por Tacio Philip às 23:39:00 de 10/05/2010



05/05/2010 16:24:00 (#309) - Travessia Couto-Prateleiras (com cumes) e Travessia Longitudinal do Agulhas Negras

No final de semana dos dias 1 e 2 de Maio estive mais uma vez no Parque Nacional do Itatiaia para subir algumas montanhas.

Encarando o trânsito de São Paulo, saímos o Edson, a Paula e eu por volta das 21h e depois de longas horas de estrada, às 1h30, estávamos estacionando o carro no Brejo da Lapa para nosso breve acampamento. Foi uma noite curta e bem curta, principalmente para o Edson que havia esquecido o saco de dormir e pra não congelar (literalmente) vestiu tudo quanto é roupa disponível.

Acordamos com o despertador ás 6h e depois de alguns minutos de preguiça levantamos, desarmamos o acampamento e seguimos para a entrada do parque. No caminho encontramos o Alessandro, Fê e Isa de Itu que haviam passado a noite em Itamonte.

Na entrada do parque enrolamos um pouco e logo chegaram também o Requeijo, sua namorada Isabelle, Vin (Rafael) e sua amiga Ana vindos do Rio de Janeiro. Preenchemos a papelada de entrada, pagamos a taxa e pegamos a chave do abrigo Rebouças, onde passaríamos o final de semana (com o Alsene fechado é a única opção pra ficar pelo planalto). Deixamos os carros no "estacionamento", pegamos nossas coisas e logo estávamos caminhando os 2km até o abrigo onde fizemos uma breve pausa para o café-da-manhã e em seguida começamos novamente a caminhar.

O Alê, Fê e sua filha Isa ficaram nas proximidades da estrada fazendo algumas fotos enquanto eu e o resto do pessoal fomos então para o morro do Couto, onde chegamos por volta das 12h30 e encontramos um outro grupo fazendo curso de caminhada e se preparando para algumas escaladas por lá. No caminho eu e o Edson ainda aproveitamos para subir o Morro da Antena para algumas fotos.

Às 13h começamos novamente a caminhar e nossa meta era a travessia Couto-Prateleiras, um caminho que segue principalmente pela crista da serra ligando essas duas montanhas. No começo achamos algum vetígio de trilha, de vez em quando algum totem mas logo sumiram e tivemos que atravessar uns trechos de vara-mato. Fomos seguindo pelo melhor caminho até que, quando encontramos uns totens demarcando uma descida, o pessoal do RJ decidiu descer para a estrada e voltar pro abrigo enquanto a Paula, Edson e eu resolvemos continuar a concluir a travessia.

A travessia não é complicada mas o tempo que mudou de perfeito para nublado em poucos minutos realmente atrapalhou um pouco. Em alguns momentos tínhamos que esperar as nuvens se dissiparem um pouco para poder ver melhor o caminho a seguir. Além disso ela segue em infinitos sobe-desce em trechos sobre pedras ou campo de altitude. Fomos seguindo, seguindo, várias vezes achando que enxergaríamos o Prateleiras mas nada! Às 17h chegamos a sua base sem sequer tê-lo visto!

Na base, mesmo sendo tarde, como estávamos bem preparados com anorak, lanterna, água etc. e todos tendo experiência em montanhas (inclusive à noite) resolvemos subir para o seu cume pela trilha Norte. O trepa pedra correu bem, a Paulinha de estressou um pouco mas logo estávamos com as últimas luzes do dia assinando o livro de cume do Prateleiras. Fizemos algumas fotos, olham,os as luzes das cidades bem longe, colocamos as headlamps na cabeça e então começamos a descida sendo que chegamos no abrigo por volta das 20h onde encontramos também o Waldecy e o JP, também do RJ.

Fizemos um belo macarrão fusili com molho de tomate com cebola, linguiça calabresa e milho verde para o jantar, comemos e logo caímos na cama. Essa noite não foi tão fria, a única coisa que me incomodou um pouco (pra não dizer que estava quase querendo o matar) foi o Edson roncando, mas com o mp3 no ouvido alguns albuns de música passaram e novamente caí no sono, acordando às 6h30 do Domingo.

Como sempre enrolei um pouco na cama e, às 6h50, levantei, tomei meu café da manhã, arrumei a mochila e logo chegaram ao abrigo o Igor Spanner, seu pai Julio Spanner (a única pessoa a escalar todas as vias do Agulhas Negras), Fábio Gandra e João Pontes. Para fechar o grupo foram ainda o Waldecy e JP do RJ e o Edson e eu de São Paulo, todos guiados pelo Igor e Julio para fazer a travessia longitudinal do Agulhas Negras (que realmente seria muito complicada de fazer sem alguém que a conheça bem!).

Saímos do abrigo às 7h50 e então começamos a caminhada pela trilha normal que leva ao Agulhas. Chegando ao ponto de água de sua base, logo após a ponte pensil, a trilha desvia para direita, começando uma longa sequência de trepa-pedras. Logo de cara pegamos uns trechos tensos com algumas rochas para subir onde errou:morreu (ou pelo menos se quebraria muito!) mas fomos seguindo.

O tempo foi passando, sobe pedra, desce pedra, sobe pedra, desce pedra, contorna pedra, sobe pedra, desce pedra e assim infinitamente até que, depois de umas 2h de caminhada chegamos onde é o início oficial da travessia! De lá mais uma sequência de sobe pedra, desce pedra.... e mais alguns muitos minutos mais tarde estávamos na frente do primeiro lance de escalada de verdade da via, o lance do Parafuso do Brackmann. Nesse lance tive a oportunidade de guiar começando por uma rampa de pedra por uns 30 metros, passando uma costura com um boca de lobo na única proteção da via (o tal parafuso) e depois mais uns 20 metros em uma canaleta mais vertical até sua parada, feita em um bico de pedra. De lá dei a segurança para o Julio e aos poucos todos foram subindo e seguimos então para o primeiro cume do dia, o Pontão Sul (2789m), onde chegamos às 12h30 e onde fizemos uma boa pausa para lanche e para assinar seu livro de cume.

Saindo de lá mais trepa pedra até a base do Itatiaiaçu (2791,5m), cume mais alto do Agulhas, sendo que subimos seu lance final pela via Quietude, uma bela crista que chega ao cume. Lá mais uma breve pausa, mais fotos, mais lanche, assinamos o livro de cume e então fizemos o rapel para sua base e 5 min depois estávamos no 2º cume do Agulhas Negras, o mais escalado. Nesse sequer paramos e logo começamos então a descer pela sua face Norte e seguir pela travessia.

Mais uma sequência de trepa pedras, mas agora muito mais tranquilo que antes, caminhando mais em platôs de pedra, e logo estávamos fazendo mais um rapel, mais um pouco de caminhada e agora estávamos na Chapada da Lua Alta (2726m), um lugar realmente singular! É um grande platô de rocha com o chão completamente furado, como se alguém tivesse tirado pedaços com uma colher de sorvete! Lá ficamos por um longo tempo tirando fotos, comendo, batendo papo e depois de assinarmos seu livro de cume mais caminhada, mais rapel e chegamos então na Chapada da Lua Baixa (2694m).

Mais um pouco de caminhada, agora sempre para baixo, mais dois rapéis, mais um pouco de caminhada e estávamos então no colo, na mesma trilha de acesso à Asa de Hermes. De lá, às 17h, com nossa meta concuída com um clima perfeito sem sequer uma núvem no céu e com um pessoal muito gente boa, seguimos pela trilha batida até o Rebouças, onde chegamos com as últimas luzes do dia às 17h50, exatamente 10h depois de nossa saída e onde a Paula nos esperava (ela tinha aproveitado o dia para fazer, sozinha, o cume do Prateleiras e havia chegado antes de nós ao abrigo).

No Rebouças um breve descanso, aos poucos alguns foram indo embora, o Edson, a Paula e eu fizemos um miojo rápido, fechamos as mochilas, nos despedimos do Waldecy e JP que ficariam até o dia seguinte e então começamos a caminhada de volta à portaria. Com as coisas no porta malas do carro saímos do parque e seguimos estrada fazendo só uma pausa para pegar água e comer um milho verde na Garganta do Registro e depois para um mate e sorvete em lanchonete na Dutra.

Mais algumas horas de estrada, deixei o Edson em sua casa, me perdi um pouco para sair de lá, mais alguns minutos deixei a Paula em sua casa e às 1h30, morto de cansaço, praticamente um zumbi, cheguei em casa para uma merecida noite de sono (o banho ficou pro outro dia!).

Apesar de estupidamente cansativo o final de semana foi perfeito! Repeti alguns cumes que eu havia escalado há alguns anos, subi outros tantos que ainda não tinha subido e fiz duas travessias clássicas e lindas do planato, a Couto-Prateleiras (com cumes) e Longitudinal do Agulhas Negras. Realmente um final de semana perfeito, tanto nas escaladas quanto nas companhias!

As fotos do final de semana já estão disponíveis no link travessias couto-prateleiras e longitudinal agulhas negras.

Enviado por Tacio Philip às 16:24:00 de 05/05/2010



28/04/2010 14:08:00 (#308) - Curso de macrofotografia e close-up em SP-SP

Lançamento de novo curso: macrofotografia e close-up
12h de carga horária (teórica e prática).
http://www.macrofotografia.com.br/workshops/cursomacro.shtml

Esse curso destina-se a todos os fotógrafos, amadores ou profissionais, que desejam aprimorar sua técnica em close-up e macrofotografia. Se você tem apenas um jogo de lentes close-up ou a melhor lente macro do mercado não importa! Com esse curso você saberá os prós e contras de cada um e muito mais que isso: saberá aproveitar todo o potencial do seu equipamento e na sua próxima compra saberá no que investir!

Cronograma:
Quarta-feira 26/05 das 19h30 às 22h30
Aula teórico/prática em sala de aula com definições sobre o tema, apresentação de grande variedade de acessórios para fotografia macro e close-up (anel de inversão, filtro close-up, teleconverter, tubos, lentes macro, flashes e iluminação macro etc) abordando suas vantagens e desvantagens (uso prático, custo etc.), projeção de fotos exemplo e prática na sala com o equipamento do próprio aluno ou emprestado.

Sábado 29/05 das 9h30 às 16h30
Aula prática no Jardim Botânico de São Paulo com acompanhamento para dicas de composição, iluminação, como segurar o equipamento, como se aproximar etc.

Terça-feira 01/06 das 20h às 22h
Reunião para tirar dúvidas, apresentação das fotos feitas pelos participantes durante a aula prática e discussão do resultado com dicas.

Valor: R$ 350,00 à vista ou 3 x R$ 130,00
Incluso treinamento teórico/prático, material didático e certificado.

Faça já sua inscrição ou solicite ser informado sobre novas datas!.

Aulas teóricas (A): Av. do Cursino, 3653 sala 23 - São Paulo/SP
Aula prática (B): Jardim Botânico, Av. Miguel Stefano, 3031 - São Paulo/SP


Exibir mapa ampliado

Vagas limitadas a 10 alunos para maior aproveitamento e turma única no semestre.

Novos temas de cursos de fotografia em breve!!!

O que está incluso?
Instrução personalizada
Coffee Break nas aulas teóricas
Material didático
Certificado de participação

O que não está incluso?
Deslocamento até a sala de aula e parque onde será ministrado o curso
Estacionamento (quando necessário)
Equipamentos e filmes fotográficos
Alimentação

Faça já sua inscrição ou solicite ser informado sobre novas datas!.

Enviado por Tacio Philip às 14:08:00 de 28/04/2010



26/04/2010 16:02:00 (#307) - Curso de manuseio e navegação com GPS (urbana e outdoor)

NOVO CURSO GPS: Operação, tratamento de dados e planejamento de roteiros!

Aprenda agora a usar seu aparelho GPS em um vídeo curso que você pode fazer de onde estiver!

CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS SOBRE O NOVO CURSO!


Curso de manuseio e navegação com GPS Garmin (urbana e outdoor)
Curso no formato de aula particular ou em turmas.
Entre em contato para mais informações.

Este curso abordará os conceitos e manuseio básico de um aparelho GPS (Global Positioning System), criação de pontos e tracks, uso de softwares para transferência e edição de dados, upload de mapas, navegação urbana e outdoor com e sem mapas e planejamento de viagens/edição de dados para uso no GPS.
O conteúdo será apresentado projetado e o aluno terá suporte do professor para entender como o seu GPS funciona e como utilizá-lo, com exercício prático realizado nas redondezas do local do curso.

Público alvo:
Viajantes e aventureiros em geral, praticantes de offroad (4x4 e moto), trekking, montanhismo, escalada, mountain bike, corrida de aventura, etc.

GPS compatíveis com o curso:
Garmin eTrex (todos), GPS séries map 60 (C, Cx, CS, CSx), map 62 (S, ST), map 76(C, Cx, CS, CSx), map 78, (S, ST), Colorado (300, 400c/i/t), Oregon (300, 400c/t), 72/72H, 276C etc.

Temas abordados:
+ Como funciona o GPS
+ Termos próprios (waypoints, tracks, rotas, mapas).
+ Navegação com GPS
- Navegação urbana com mapas roteados
- Navegação urbana com mapas não roteados
- Navegação em trilhas
+ Armazenando dados do GPS
+ Armazenamento de trilhas como pen drive USB
+ Uso de programas no PC para trabalho com GPS
- Transferindo os dados GPS para o computador
+ Garmin Mapsource
- Mapas para GPS: Projeto TrackSource, onde baixar e como fazer upload
- Arquivos com radares (pardais), lombadas, postos policiais etc. onde baixar e como fazer upload
+ GPS Trackmaker
- Mapas com trilhas, onde baixar e como fazer upload
+ Google Earth
- Planejamento de viagem e formatação de conteúdo para uso no GPS

Aula teórico/prática com carga horária de 6h, parte em sala de aula, com apresentação datashow do conteúdo teórico e exercícios práticos realizados pelos participantes.

Sobre o professor:
Tacio Philip (http://www.tacio.com.br/), bacharel e licenciado em química pela Universidade de São Paulo (USP), fotógrafo profissional e viajante praticante de atividades outdoor, principalmente mountain bike, montanhismo e escalada em rocha.

Além disso é usuário e estudioso do sistema GPS e seu funcionamento há diversos anos, com diversas publicações sobre o tema na internet.

Próxima turma:
Sem data para turmas (pode ser agendado no formato de aula particular)
Entre em contato e te informaremos assim que novas datas forem confirmadas!
Local: Sala de aula localizada na Av. do Cursino, São Paulo/SP

Investimento:
Entre em contato.

Inscrições abertas pelo link de contato desse site.

Turmas com tamanho limitado de participantes ou aulas particulares para maior aproveitamento.

Enviado por Tacio Philip às 16:02:00 de 26/04/2010



21/04/2010 22:29:00 (#306) - Curso de primeiros socorros em areas remotas

Curso de primeiros socorros em áreas remotas

Nova turma dias 10, 12, 17 e 19 de Maio!

Este curso busca proporcionar conhecimentos e técnicas necessárias para atender, corretamente, no próprio local, uma pessoa enferma ou lesionada, estabilizar suas condições e providenciar transporte seguro até onde possa receber atenção médica.
Serão apresentados os métodos padrão de atendimento de emergências assim como diversos métodos de improvisação com o uso do equipamento disponível no local do acidente.

Público alvo:
Praticantes de atividades ao ar livre: praticantes de trekking, montanhismo, escalada, mountain bike, corrida de aventura, offroad etc.

Temas abordados:
- Fraturas, entorses, ferimentos e lesões diversas;
- Animais peçonhentos: Cobras, aranhas, escorpiões, abelhas e vespas;
- Desidratação, insolação, desmaios, hipoglicemia, hipotermia, queimaduras.


Ilustrações: Alessandro - alessandro_sp@hotmail.com

Aula teórico/prática com carga horária de 16h, em sala de aula, com apresentação datashow do conteúdo teórico e exercícios práticos realizados pelos participantes.

Sobre o professor:
Tenente Osvaldo (corpo de bombeiros), com +17 anos de experiência no atendimento e tratamento de vítimas de acidentes diversos.
Além disso é praticante de atividades outdoor, principalmente escalada em rocha, conhecendo assim uma vasta gama de possibilidades de acidentes que podem ocorrer em ambientes remotos e o seu devido atendimento emergencial.

Próxima turma:
Aulas teórico/práticas às 3ª e 5ª feiras dias 10, 12, 17 e 19 de Maio no período das 19h às 23h.
Inscrições abertas pela página de contato.
Local: São Paulo/SP

Investimento:
R$ 320,00 à vista ou em 3 x R$ 120,00
Treinamento + apostila + certificado

Inscrições abertas pelo link de contato desse site.

Turmas com tamanho limitado de participantes para maior aproveitamento (máximo 16 alunos).

Enviado por Tacio Philip às 22:29:00 de 21/04/2010



21/04/2010 22:28:00 (#305) - O primeiro 7c a gente nunca esquece

No feriado de Tiradentes (4ª feira 21/04) fomos o Osvaldo e eu mais uma vez escalar na Pedreira do Jd Garcia em Campinas.

Saímos de São Paulo às 9h, em Campinas passamos no supermercado para comprar um lanche e chegando na pedreira encontramos muita gente que, como nós, treina na 90 graus (entre 20 e 30 no total!).

Com o trânsito para conseguir escalar fizemos, depois de uma boa espera, a via No Brejo (5º VI) e quando a sombra apontou nas vias da esquerda da parede fomos para lá onde estava a minha meta do dia, a via Xnoide (7c).

Na base da via, até esse momento vazia, peguei as costurar e comecei a escalada levando algumas quedas. Continuei lendo os seus movimentos, decifrando os seus 2 crux e logo estava em sua parada e descendo de volta ao chão.

Na sequência a via foi escalada pelo Osvaldo (que a encadenou de primeira), e tentada também pelo Edu e Dário, com quem eu tinha tentado a via pela primeira vez uma semana antes.

Passei um bom tempo descansando até recuperar totalmente os dedos e braços e mais uma vez entrei na via, agora com a idéia de encadená-la (ir até o final sem nenhuma parada). Fiz a saída bem tranquila, passei pelo 1º crux como se ele não existisse e me perdi no lance do 2º crux, onde esqueci de um pé fundamental para que eu alcançasse um bom reglete acima da cabeça. Graças a isso perdi tempo, energia e: queda! Completei a via só para me certificar dos movimentos (e torcer para não esquecer novamente) e em seguida chão novamente.

Mais um bom tempo no chão, o Edu entrou e encadenou a via, o Dário fez mais uma tentativa, outro Edu também fez outra tentativa e depois disso, mais uma vez, lá ia eu para cima para tentar encadená-la.

Com os movimentos da via totalmente memorizados saí do chão e fui subindo sem perder tempo até a 4ª proteção, logo após o 1º crux, onde tem duas agarras melhores e é possível descansar os braços por algum tempo. Fiquei lá ora balançando um braço, ora o outro para descansar, respirando fundo e pensando na próxima sequência de movimentos, agora só em regletes e com o 2º crux da via ao lado da 5ª proteção.

Respirei fundo e continuei a subida, chegando ao crux costurei, não esqueci do pé que eu havia esquecido na tentativa anterior e alcancei o reglete bom onde juntei as duas mãos. Nessa hora pensei: dá pra encadenar, basta agora não fazer nenhuma besteira.

Mesmo cansado e com as pontas dos dedos doendo segui para um reglete de mão direita (que realmente doia segurar), troquei os pés, cruzei mais para a direita com a mão esquerda em outro reglete, troquei os pés e cheguei no balcão antes da parada. Com os braços bem cansados parei mais uns segundos para descansar, subi os pés e com a mão esquerda alcancei o agarrão ao lado da parada! Estiquei a perna, costurei e meta concluida, tinha acabado de escalar minha primeira via com graduação 7c!

De lá voltei para o chão e não tinha mais dedos nem braços para outra escalada. O final da tarde também estava chegando, a via foi escalada por mais algumas pessoas e no final o Reginho desceu tirando as minhas costuras.

Com tudo guardado na mochila foi hora de ir para o carro, pegar a estrada e depois de pouco mais de 1h estar em casa para um merecido banho e noite de sono!

Essa foi a primeira via 7c que encadeno, outra que quase saiu até agora é a Índia no Visual das Águas (onde pretendo voltar para a cadena). Agora que estou recuperado da lesão na mão estou voltando com tudo aos treinos e está dando resultado, esse ano promete, projetos é que não faltam!

Enviado por Tacio Philip às 22:28:00 de 21/04/2010



17/04/2010 19:57:00 (#304) - Você confia em serviços grátis e "eternos" na internet? Cuidado com seu blog!

Você usa internet, tem um email grátis com espaço ilimitado e interface de última geração, tem um perfil pessoal e profissional em outro site gratuito, um album de fotografias gratuito, um blog gratuito, usa uma página de relacionamento social pra manter contato com as pessoas que você conhece e tudo com uma promessa: "para sempre".

Se você acredita nisso, tenha cuidado! Há algumas semanas, ao acessar o portal do blogger do google (o mesmo que ainda estou usando para postar), vi um simples texto, bem direto e reto dizendo:

A publicação via FTP não estará mais disponível após 1 de Maio de 2010
No momento, você possui blogs que são publicados via FTP. Você deve migrar os seus blogs para um novo URL de domínio personalizado ou para um URL de blogspot. Para saber mais, consulte a documentação de ajuda e o blog dedicado.
Iniciar migração agora

O problema é que eu uso exatamente esse formato, as páginas publicadas nos meus blogs são transferidos e salvos na minha hospedagem (essa sim paga, e até ela me deixa na mão de vez em quando) via FTP. Cheguei até a fazer um teste com um outro blog meu que está no início (uns 10 posts) e cliquei no botão "iniciar migração" , que informa ser irreversível, e percebi o que eu temia: meus sites simplesmente não funcionam se eu migrar para a hospedagem do google por causa do formato dos meus arquivos e seus "includes" que tornam a página com formato mais dinâmico e mais fácil para eu atualizar.

Agora você pensa: mas isso é um problema pontual, o google nunca vai me deixar na mão, eles são legais, tem textos amigáveis, tem muitos blogs no ar etc etc etc. Se você pensa assim, pense duas, três, quarenta vezes. Só para ilustrar isso, meu primeiro projeto de site pessoal foi hospedado pelo geocities em 1997/98, lembro até o endereço: http://www.geocities.com/Colosseum/Loge/9585. Se você chegou a pegar a internet nessa época onde se pagava R$ 22,00 por 10 horas de acesso discado mensais, você deve ter acessado muitas páginas hospadedas no geocities, que prometiam sempre estar no ar. Mas faça um teste, clique no link acima e veja o que aconteceu (com o meu e com mais alguns outros milhares de sites).

Na mesma época tive ainda outros projetos de site, tudo em uma fase de testes e principalmente para aprender html. Em um deles eu falava sobre a série de filmes Hellraiser (que eu sou fã), o link é http://members.tripod.com/~Pinhead_666. Tente acessar.

Houve ainda outros serviços de hospedagem, alguns menos conhecidos, outros do próprio serviço de acesso à internet, alguns são: http://www.angelfire.com/tx/Tacio/; http://users.sti.com.br/hpclub/; e até alguns que criavam um domínio mais curto e faziam redirecionamento para não ter que decorar endereços longos como o do geocities (coisa que voltou à moda agora com o twitter, só um pouco diferente), um deles era o http://hello.to/ que aparentemente ainda funciona, mas isso depois de ter simplesmente apagado os links que eu usava e agora ser desnecessário para mim (felizmente!).

Se você clicou em um desses links, você percebeu o que quero dizer: serviço grátis e eterno de internet não existe. Graças a mudança repentina do blogger eu tenho que programar uma rotina para continuar publicando meus blogs na minha hospedagem (eu não vou confiar meus arquivos a algum outro lugar, principalmente com backups em formatos estranhos, esse é até um dos problemas que estou tendo pra colocar as postagens antigas em um banco de dados MySQL). Inclusive essa página ficará no ar, no mesmo formato, no mesmo link (pelo menos por enquanto), mas se você acessar essa página através de um site de busca a partir de 1º de Maio perceberá que links como comentários não funcionarão mais, esse é um dos meus problemas que não sei como resolver para postagens antigas: ou perco os comentários antigos ou não permitirei postagens novas em conteúdo antigo, ainda estou na dúvida do que sacrificar. Mas o blog continuará no ar, isso pelo menos eu garanto!

Se você usa essas plataformas boazinhas e gratuitas, tenha cuidado! O google é o maior na internet hoje em dia, mas um dia foi o geocities, o yahoo e muitos outros que vieram, surpreenderam, decepcionaram e sumiram (ou quase). Uma coisa que percebi nesses 13 anos com sites na internet é que tudo muda muito rápido e que não se deve confiar seus conteudos a ninguém (e sempre faça backup)!

Enviado por Tacio Philip às 19:57:00 de 17/04/2010



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