02/09/2014 20:27:03 (#503) - Passeios em Extrema, palestra na photoimage, mais Atibaia, Capivari e Piracicaba
No Sábado, dia 23, depois de dar uma aula particular de macrofotografia, logo no final da tarde encontrei com a Lorena, passamos em casa e logo pegamos estrada, sem ela saber onde estávamos indo.
A viagem foi bem rápida e logo estávamos em Extrema, no Sul de Minas, para um final de semana light de passeio e curtição. Chegando na cidade nos hospedamos em uma pousada que eu havia ficado há alguns meses, quando tinha ido para lá fotografar com o Guilherme e, com o cair da noite, saímos para jantar.
No dia seguinte, depois de muita enrolação e preguiça, perto do final da tarde fizemos nosso checkout, demos uma volta pela praça central, onde ficamos mais um bom tempo conversando enquanto a noite chegava e, depois seguimos nosso caminho para Capivari, onde fiquei até a segunda-feira, quando retornei para São Paulo.
No começo da semana tive muito o que fazer, usando a segunda feira para terminar as revisões e lançar a 3ª edição da Revista Macrofotografia e a terça feira para acabar de montar a apresentação da palestra que eu daria na feira Photoimage Brasil, no dia seguinte.
Na quarta, depois de uma noite de muita dor nas costas, provavelmente por causa das muitas horas na cadeira trabalhando e um vestígio da Pedra Grande na semana anterior, me dei ao direito de enrolar o dia todo até que, no final da tarde, segui com minha mãe e o Guilherme para o Expo Center Norte, onde se realizava a feira. Lá encontrei ainda alguns amigos (Alcides, Arthur, Erico, Anderson, Robson, Cibele e muitos outros) e, às 19h30, comecei minha apresentação: "O invisível pelos olhos da macrofotografia - o que este novo mundo pode te revelar?". A palestra teve duração de uma hora e foi filmada, podendo ser assistida online neste link.
No dia seguinte, me dando o direito de um final de semana antecipado, aproveitei para ir mais uma vez subir a Pedra Grande, lembrando que na semana passada havia feito meu melhor tempo no percurso, começando do pouso de asa delta. Assim, depois de passar na Decathlon e comprar um tênis melhor para isso, no final da tarde estava com o carro estacionado no pouso de asa delta e começando a subida em ritmo mais forte ainda.
A subida foi muito rápida, chegando ao cume em 1h04, 6 minutos a menos que na semana anterior. Animado com o tempo, e começando a congelar no topo, logo comecei a descer e resolvi também forçar o ritmo, descendo quase que toda a trilha correndo, chegando no carro em 46 minutos, baixando em mais 6 minutos o meu tempo! Essa foi a primeira vez que faço esse trecho, subida e descida, em menos de 2h, e foi muito divertido!
Entretanto, essa descida correndo teve um alto custo: destruiu minhas costas, fazendo com que uma lesão que sofri há quase 3 anos, voltasse a doer muito, me rendendo uma noite muito mal dormida com a grande companhia da dor na lombar.
Na sexta feira, chegando oficialmente o final de semana, de noite peguei estrada e busquei a Lorena em sua faculdade em Piracicaba. De lá, uma pausa para uma porção mista e uma Guinness em um bar bem aconchegante e, depois curtir um sábado em Capivari, com direito a sessão de fisioterapia, acupuntura e terapia com esparadrapos para dor (sem deixar de lado o dorflex e ibuprofeno).
No Domingo, me sentindo com menos dor, fomos até Piracicaba e aproveitamos para passear no Engenho Central, onde acontecia o Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Aproveitei também a saída cultural pra fazer algumas poucas fotos pela região.
Ontem, saindo de Capivari cedo, retornei para a rotina de São Paulo e esta semana está bem tranquila. Como ponto negativo, a morte de um dos meus gatos, o Illimani, que já estava doentinho há alguns dias. Na 2ª cheguei em casa às 9h e ele já nem se mexia direito mais, fiquei com ele e às 11h30 ele morreu enquanto ganhava meu carinho. Parace que ele me esperou voltar de viagem no final de semana para se despedir. Triste, mas hoje em dia a morte não me afeta tanto, o sofrimento da vida é insuportável, mas a morte é tranquila (e sim, por ser ateu isso me conforte, o fim, o nada, é um bom lugar se comparado ao sofrimento).
Agora estou aproveitando esses dias para deixar minha lombar/coluna se recuperarem (a dor ainda está aqui comigo, firme e forte), ler alguns livros sobre fotografia que estavam na pilha de espera de leitura e, no final de semana, é hora de ensinar mais uma turma a escalar com a 19ª turma do curso básico de escalada em rocha pelo site climbing.com.br.
Enviado por Tacio Philip às 20:27:03 de 02/09/2014
22/08/2014 12:45:06 (#502) - Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI, curso e saída de escalada, passeios e Pedra Grande
Seguindo a ordem cronológica, nos dias 2 e 3 de Agosto aconteceu a 18ª turma do Curso Básico de Escalada em Rocha oferecido por mim através do meu site www.climbing.com.br. Mais uma vez uma turma com sua lotação máxima e muita gente com jeito para o esporte entrando de cabeça na escalada.
O decorrer da semana seguinte foi de descanso, só com alguns passeios para curtir e fotografar o pôr-do-Sol em Pedra Bela e na Pedra Grande de Atibaia e, no Sábado, dia 09, levei um grupo de ex-alunos para uma saída para escalada, essa também oferecida através do site climbing e disponível apenas para ex-alunos. Novamente pude ver uma das coisas que faz valer a pena continuar com esses cursos: a evolução dos alunos!
No restante do final de semana e começo da semana seguinte fui para Sorocaba e Itu, repetindo a dose na 5ª feira, quando fui "definitivamente" para Itu para passar uns dias e viajar com o Ale e família.
Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI
No Sábado, depois de um final de sexta-feira bem estressante, indo dormir depois da meia-noite, acordei às 4h da madrugada e logo o Ale, Fernanda, Isa e eu acabamos de arrumar as coisas, colocamos no porta-malas do carro e pegamos estrada rumo ao PNI.
Essa viagem foi planejada pelo Ale, que faria aniversário no Domingo, e consistia em um quase bate-volta na parte alta, onde faríamos alguma caminhada e depois passaríamos a noite em uma pousada em Queluz. A viagem foi cansativa, principalmente devido ao sono, mas correu tudo bem. Fizemos poucas pausas e, quando estávamos no acostamento da BR 365 fazendo umas fotos, na subida de Engenheiro Passos para a Garganta do Registro, encontramos com o resto do pessoal e seguimos então em comboio o resto do caminho até a entrada do parque, com direito a mais pausas para fotografia e reorganização das pessoas nos carros porque um deles estava com pouco combustível.
Na entrada do parque nos conhecemos formalmente e ao total estávamos em 10 pessoas. Como praticamente ninguém conhecia o PNI, o Ale planejou algo light, indo até a base do prateleiras pela estrada. Eu, como não podia deixar de ser uma ovelha-negra-desgarrada e precisando fazer algo mais pesado para desestressar, logo que todos estavam com os carros estacionados e prontos para começar a caminhada confirmei com o Ale minha ideia que fazer a recém aberta travessia Couto-Prateleiras, e assim foi.
A travessia Couto-Prateleiras sempre foi frequentada por montanhistas, eu mesmo havia a feito outras duas vezes, mas era uma travessia de aventura, sem trilha marcada, com mato fechado e navegação não tão óbvia se o clima fechasse. Entretanto, este ano o parque a abriu como uma das trilhas oficiais e agora está muito tranquila de ser seguida (mas requer autorização prévia).
Assim, animado para fazê-la (e mapeá-la no GPS) em um bom ritmo, às 11h15 me despedi do pessoal e, logo ao lado da portaria, segui pela trilha que leva ao Morro da Antena. Pouco antes de chegar ao seu cume uma saída a direita e de lá mais um tempo até o cume do Morro do Couto, 2º montanha mais alta do PNI, ficando atrás apenas do Agulhas Negras. No caminho encontrei ainda o Robson, com quem já escalei e agora está morando no Pará!
A subida até o cume foi bem rápida e em apenas 45 min estava sentado tirando umas fotos, fazendo um vídeo e comendo algo para repor a energia. E, como a ideia era ir rápido, essa pausa não durou nem 5 minutos até que levantei, coloquei a mochila nas costas e segui meu caminho.
Agora sim começaria a nova travessia Couto-Prateleiras e logo me surpreendi com a qualidade do trabalho realizado. Além de placas orientando o montanhista, a trilha foi bem aberta e trechos que eram de vara mato ou trepa cristas de pedra agora se tornaram uma trilha bem definida e montada, inclusive com alguns degraus de pedra em pontos chave.
Fui seguindo a trilha em um bom ritmo, parando muito brevemente só para algumas fotos pelo caminho, até que, às 13h, fiz uma pausa de alguns minutos em um mirante (também identificado com placa). Lá mais um pouco de glicose no sangue, mais um pouco de água e novamente de volta à caminhada.
De volta a caminhada, agora o restante da travessia ficava cada vez mais tranquilo, permitindo que eu inclusive corresse em alguns trechos, chegando assim na base do Prateleiras depois de 2h10 de caminhada, um tempo que gostei muito!
Na base, apesar de lotada (o parque estava muito lotado), não encontrei ninguém do nosso grupo então fiquei deitado, descansando, por uns 15 minutos, até que veio a ideia: já que estou aqui e querendo dar uma forçada, por que não aproveitar e ir também ao cume do Prateleiras. Mesmo sabendo que enfrentaria trânsito coloquei a mochila nas costas e logo segui meu caminho.
A subida até o cume do Prateleiras, apesar do trânsito, foi rápida. Nos trechos onde havia mais espaço consegui ultrapassar alguns grupos e, mesmo parando para ajudar pessoas que subiam ou desciam, em cerca de 30 minutos estava parado em seu cume fazendo algumas fotos, vídeo e assinando mais uma vez seu livro de cume.
Fiquei um bom tempo curtindo a vista enquanto mais pessoas chegavam até que logo segui meu caminho para baixo. Na descida ajudei ainda outras pessoas que se estressavam com a exposição de alguns lances mas em pouco mais de 40 minutos estava de volta à base com a tarefa cumprida.
De volta à base, um pouco mais a baixo avistei o Alessandro e logo desci até lá. No local estava apenas ele, a Lorena e sua irmã mais nova Luiza com a Isa. Parte do pessoal tinha ido tentar o Prateleiras depois de seguir até a região da Pedra da Maçã e outra parte havia ficado na estrada então, enquanto eu tentava descansar um pouco (bem que eu estava muito acelerado por causa da adrenalina da travessia correndo e do plus causado pelo comprimido de cafeína) fiquei conversando com a Lorena enquanto o Ale fazia fotos e as meninas "exploravam" as pedras.
Ficamos um bom tempo por lá e logo que avistamos o casal Vanda e seu marido chegando até nós, começamos a descida de volta. O retorno foi tranquilo, pela trilha do Prateleiras e depois estrada até o carro, com direito a uma pausa para lanche perto do abrigo Rebouças, que está em reforma. Lá ainda encontrei a Caroline, com quem havia conversado pelo FB dando umas dicas sobre o PNI na semana anterior (e que coincidentemente se lembrava de mim quando estudou técnico em química no colégio São Paulo - eu me formei lá em 95 e ela foi de duas ou três turmas depois). De lá mais alguns minutos e logo estávamos no carro, seguindo nosso caminho para baixo, fazendo novamente diversas pausas para fotografar um espetacular pôr-do-Sol ao lado da Serra Fina.
Na descida a parada padrão na Garganta do Registro para comprar mel e comer um milho e então seguimos para a pousada em Queluz, indo direto para o restaurante jantar umas pizzas.
O jantar foi bem animado, legal ver as pessoas encantadas com a região e ao mesmo tempo cansadas pela caminhada. O PNI é realmente um lugar que, para quem gosta de natureza, principalmente montanhas, é especial! Com o pessoal mais velho cansado e alimentado todos foram se retirando e eu fui ainda mostrar no tablet umas fotos de insetos para a Lorena, que é bióloga. Ficamos um bom tempo por lá, sem noção de relógio, até ir dormir e acordar no dia seguinte já pensando no café da manhã.
Nesse Domingo de preguiça tomamos café da manhã e ficamos só na região da pousada, curtindo o local e fazendo algumas fotos até que novamente fomos comer, agora o almoço. Com o começo da tarde chegando encarei um merecido banho (afinal iria voltar para Itu e lá o racionamento está grave), todos se despediram e então seguimos nosso caminho.
No retorno estava bem cansado e levei o carro até a rod Dom Pedro, sendo assumido o controle de piloto pelo Alessandro de lá em diante. Chegamos em Itu no começo da noite e sem perder muito tempo comemos algo e logo capotei na cama. No dia seguinte, já 2ª feira, mais um pouquinho de estrada de volta ao inferno de pedra (São Paulo).
Veja nesse link algumas fotos da Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI.
O restante da semana foi mais dedicado ao trabalho, ir na exposição dos Maias no Ibirapuera, mexer na 3ª edição da Revista Macro que está quase pronta para ser lançada e, ontem, 5ª feira, decidi ir subir a Pedra Grande de Atibaia, mais uma vez.
Subida da Pedra Grande (baixando tempo anterior)
Saindo de São Paulo por volta das 14h30 e enfrentando MUITO, MUITO, MUITO trânsito (parece que as pessoas são como gado, se as ruas não tiverem faixas bem demarcadas para as levar ao matadouro, elas não andam), cheguei "atrasado" 1h30 do que eu havia imaginado ao "aeroporto" de asa deltas de Atibaia, onde deixaria o carro. De lá, com a mochila nas costas e bem animado para tentar diminuir meu tempo logo comecei a subir pelas ruas que atravessam um condomínio, até que, 18 minutos depois, já diminuindo 2 minutos, cheguei a trilha que leva ao topo.
Na subida fui puxando o que dava, fazendo poucas pausas para respirar e beber água (quando aproveitava para alguma foto do Sol sumindo no horizonte) e só fiz uma pausa de alguns minutos quando cheguei ao ponto de água, onde aproveitei também para guardar a câmera dentro da mochila e já colocar a headlamp na cabeça.
Continuei subindo, subindo, forçando o ritmo ao meu máximo até que, quando cheguei na crista da serra, já tive que ligar a lanterna para iluminar o caminho. De lá mais alguns minutos e, 1h10 depois que deixei o carro cheguei ao seu cume, no melhor tempo que fiz até hoje!
No cume uma longa pausa para comer alguma coisa, descansar, mandar mensagem para alguns amigos que não puderam me acompanhar na subida dessa vez (com quem tinha o melhor tempo anterior, agora temos que voltar para quebrar esse) e curtir o silêncio da montanha enquanto ora olhava as estrelas, ora olhava as cidades distantes abaixo de mim.
Com o corpo um pouco recuperado e consciente que eu estava apenas na metade do caminho, afinal faltava descer, fiz mais umas fotos, arrumei as coisas e comecei a descida, puxando também o ritmo no que podia.
A descida, guiada pela lanterna, foi bem rápida e praticamente sem nenhuma pausa. Só fiz uma muito breve para um gole de água no riacho e depois uma outra, mais abaixo, para me reorientar, já que tem muitas marcas de trilha e nem sempre se encontra a melhor delas.
Logo cheguei ao final da trilha, no ponto onde ainda é possível chegar de carro e de lá, pelas ruas do condomínio, segui então correndo o restante até onde havia deixado o carro, fazendo novamente um melhor tempo, agora de descida, do cume até o pouso de asa delta em 52 minutos.
Bem cansado fiquei um tempo ao lado do carro me recompondo, comendo um pouco, bebendo água e logo troquei a camiseta que estava encharcada e segui estrada de volta para São Paulo, agora sem trânsito!
Essa duas trilha nesse ritmo foram culpa do Mateus, com quem tentei o Gomeira este ano, lembro que na descida ele disse: "não pode sobrar!", para que eu puxasse mais o ritmo, e agora essa frase fica martelando na minha cabeça e fazendo com que eu faça algumas trilhas em ritmo super forte e levando o corpo ao limite. Está divertido, estou curtindo!
E veja nesse link algumas fotos da Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI.
Enviado por Tacio Philip às 12:45:06 de 22/08/2014
18/08/2014 19:13:02 (#501) - Palestra: O invisível pelos olhos da macrofotografia na PhotoImage 2014
Pelo 3º ano consecutivo estarei palestrando na maior feira de fotografia do Brasil, a Photoimage Brasil.
Na palestra O invisível pelos olhos da macrofotografia, além de comentar sobre o estudo e equipamentos necessários para esta categoria fotográfica, mostrarei dezenas de fotografias exemplificando suas aplicações e suas diferentes ênfases, desde o uso comercial, científico até as abstrações artísticas. A macrofotografia, além de seu uso pratico no mundo fotográfico, é uma porta ao invisível para as mentes curiosas.
A palestra é gratuita e acontecerá no dia 27 de Agosto (4ª feira), às 19h30, no stand da Editora Photos, editora pela qual, em 2012, lancei o livro macrofotografia e close-up.
Só não esqueça de fazer seu cadastramento para entrada gratuita na feira Photoimage Brasil pelo link www.photoimagebrasil.com.br.
Veja aqui mais informações sobre a feira e outras palestras da Editora Photos.
Enviado por Tacio Philip às 19:13:02 de 18/08/2014
27/07/2014 14:13:12 (#500) - Escalada em Pinda, São Bento e show Tim Ripper e Blaze Bayley
Na semana passada, dia 23, logo que terminou o rodízio passei na casa do Osvaldo e pegamos estrada rumo Pindamonhangaba. Chegando na cidade uma pausa para almoço e em seguida estávamos estacionando o carro na Falésia Paraíso, para desenferrujar um pouco os dedos.
Na Falésia optamos por ficar no setor "batcaverna", setor que nunca tínhamos escalado, onde subimos 11 de suas vias, entre 4º e VIsup. As vias desse setor, como na Falésia Paraíso em geral, são bem legais e com técnicas variadas, tendo aderências, regletes, oposições, chaminés etc etc etc.
Saindo da falésia passamos pelo centro para um merecido açaí e depois seguimos para São Bento, passamos no supermercado e logo fomos procurar um local para ficar. Nossa primeira opção foi o abrigo do Eliseu, mas como tinha muita gente, um pessoal do Sul que acabamos conhecendo depois, preferimos buscar outra opção. A segunda opção foi a pousada da Tia Cida, lotada, mas com o Antônio (dono) alugamos uma casa no bairro do Serrano, perfeito para o que buscávamos - tranquilidade! Já hospedados só saímos de noite para jantar.
No dia seguinte acordamos, tomamos café, arrumamos as coisas e seguimos para a Ana Chata. Durante a subida da trilha encontramos o casal Paulo e Helena Coelho e logo entramos na via "Tom Sawyer", uma via tranquila em móvel que eu tinha feito outras duas vezes há muito tempo. Dela emendamos na "Lixeiros" e logo estávamos no topo, onde encontramos um pessoal do Sul, para o merecido lanche.
Com os dedos ainda pedindo mais rocha, logo descemos pela trilha até novamente a base da parede, entrando agora na via "Elektra", a via que mais fiz (acho que umas 5 ou 6x) e mais gosto na Ana Chata. A escalada foi muito boa, o Osvaldo guiou a enfiada em móvel, e logo estávamos novamente no cume. De lá, depois de mais um lanche foi só descer até o carro, onde chegamos com umas gotas começando a cair.
Demos uma passada no abrigo do Eliseu, entreguei uma costura dos "catarina" que tinham deixado cair na trilha e de noite fomos jantar com o clima bem chuvoso.
No dia seguinte acordamos e a previsão para esse dia era mesmo chuva. Entretanto, olhamos a internet e a previsão para os próximos dias não era animadora. Assim, em vez de ficar até 2ª feira (a ideia inicial) decidimos ir embora. Ficar em São Bento olhando chuva não dá!
De volta à casa arrumamos as coisas, passamos na pousada para fechar nossa conta e logo seguimos estrada, chegando em São Paulo no final da tarde.
Algumas fotos das escaladas podem ser vistas no link Escalada Falésia Paraíso e Ana Chata.
De volta à São Paulo, em um dia chuvoso, me animei no final da tarde e decidi ir no show do Blaze Bayley no Clash Club, esperando ter ingresso disponível a venda no local (e tinha, não lotou o local, interessante ver como shows folk lotam muito mais que esses clássicos). Além disso teria também show do Tim Ripper, ex vocal do Judas Priest.
O show foi muito bom e, mesmo não conhecendo quase nada do Tim Ripper Owens, foi bem animado. O show do Blaze, que já devo ter assistido quase uma dezena de vezes, nem se fala, muito bom e, como sempre, rendeu boas fotos e balançadas de cabeça estando bem perto do palco. Inclusive foi uma das poucas vezes que vi o Blaze colocando "Fear of the Dark" no setlist e ainda completou a novidade com ele e o Tim Ripper juntos na "Wratchild".
Algumas fotos no link Show Tim Ripper Owens e Blaze Bayley.
Enviado por Tacio Philip às 14:13:12 de 27/07/2014
21/07/2014 11:50:48 (#499) - Passeio por Curitiba, circuito no Marumbi e passada por Itanhaém
Entre os dias 11 e 14/07 estive em Curitiba. Lá uns passeios pela cidade, circuito do Marumbi (subindo por uma trilha e descendo por outra embaixo de chuva) e, tanto na ida quanto na volta, uma breve passagem por Itanhaém. Na ida aproveitei para ver como está a casa que era dos meus pais (vendida há alguns anos) e na volta para realmente passear em alguns de seus pontos turísticos, ou melhor, um deles, o morro da caixa d´água.
A cidade de Itanhaém cresceu, está bem diferente e a casa está totalmente detonada, bem diferente do que era quando era nossa, mostrando mais uma vez que as coisas só pioram com o tempo.
Enviado por Tacio Philip às 11:50:48 de 21/07/2014
09/07/2014 19:03:28 (#498) - Escalada no Visual, pedal em Paranapiacaba e escalada em Pinda
No início do mês, depois de encontrar com o Osvaldo na 90 graus, marcamos uma ida para a rocha e, no dia 03 de manhã, logo de manhã passei em sua casa e pegamos estrada rumo Bragança Paulista, para um dia de escaladas no Visual das Águas.
Pouco antes do almoço já estávamos com o carro estacionado e subíamos a curta trilha até a base das vias, decidindo ficar só na "parede da sombra", onde tem várias vias entre 5º e 6ºsup, um bom recomeço para quem está há alguns meses sem escalar direito.
Começamos logo pela última via da direita, a via "star", e depois fomos seguindo para a esquerda, finalizando no meio da tarde com 7 vias escaladas, um bom número para o dia. Com tempo fomos ainda até Bragança e, depois de uma volta na cidade, reencontramos o merecido açaí. De lá só estrada e antes do trânsito piorar estávamos em São Paulo para o merecido descanso.
No final de semana, dia 05, foi a vez de queimar um pouco as pernas no pedal. Sem levantar muito cedo a Aline e eu logo arrumamos nossas coisas e seguimos de carro com as bikes para Paranapiacaba.
Chegando na cidade estacionamos, fizemos os ajustes finais nas bikes (principalmente nos malditos freios hidráulicos) e começamos a pedalar. Seguimos quase que o caminho que eu havia feito há algum tempo, que dá uma volta pela cidade. A única diferença foi no trecho final onde, em vez de retornar para o centro da cidade pela estrada de terra que acessa a sua parte baixa, voltamos pelo asfalto, completando 30 km de pedal com 440 m de desnível acumulado.
De volta à Paranapiacaba, um merecido suco de laranja, bikes no carro e o esperado almoço com suco de cambuci.
Com a chegada do início da semana e, aproveitando as férias da Aline, na segunda-feira, dia 07, pegamos estrada cedo rumo à Pindamonhangaba, para um dia de escaladas na Falésia Paraíso.
Na Dutra, depois de fazer besteira e passar a saída para Pinda, acabamos seguindo mais um pouco e entramos rumo a cidade um pouco depois, infelizmente depois de pagar desnecessariamente um pedágio (e dos caros). Única vantagem desse caminho "alternativo" foi acharmos um bom e barato local para almoçar, pagando R$11,00 por pessoa no bufet livre!
De lá mais uns minutos de estrada e logo estávamos estacionando na Falésia Paraíso. Nesse dia escalamos 8 vias, começando no setor "Eclipse", com direito a entrar em um 7a, e fechando no setor "Platozinho", fazendo todas as vias de acesso (4º e 5º graus) para ter um pouco de volume na rocha.
Com o final da tarde chegando, já por volta das 17h30, guardamos as coisas, descemos e fomos então para a cidade para o merecido (e quase obrigatório) açaí depois da escalada. Saindo de lá mais estrada e logo estávamos em São Bento do Sapucaí, nos hospedando, tomando um banho e saindo para o jantar.
No dia seguinte a ideia era escalar alguma(s) via(s) da Ana Chata, mas o clima não colaborou com uma manhã totalmente cinza. Assim, sem pressa tomamos nosso café, demos uma andada pela cidade, enrolamos na pousada e saímos na hora do almoço, passando no Taipa para comer antes de pegar estrada, embaixo de chuva em muitos momentos, para Campos do Jordão.
Em Campos uma passeada a pé pela cidade, algumas risadas com o estilo de algumas pessoas (mas pouco, estava razoavelmente vazio), um chocolate quente e depois estrada de volta para São Paulo, enquanto o Brasil perdia de apenas 7 x 1 para a Alemanha (foi interessante que paramos em um posto para colocar combustível e comer uma coxinha e estava 5 x 0, no tempo que estávamos lá, uns 5 minutos, saiu o 6º - na hora pensei que sim, o Brasil ia levar esse título de hexa na copa, mas depois teve mais e chegamos no hepta).
De volta a São Paulo hoje o dia foi de descanso, me recuperando da gripe/dor de garganta que insiste em querer me derrubar. Nos próximos dias mais estrada para passeios, escaladas, namoro ou o que for com a Aline! :-)
Enviado por Tacio Philip às 19:03:28 de 09/07/2014
25/06/2014 18:29:00 (#497) -
Enviado por Tacio Philip às 18:29:00 de 25/06/2014
25/06/2014 18:29:00 (#496) - Travessia petro-tere que podia ser chamada de aqua-tere
Depois da ideia da Aline de fazer a Petro-Tere e a sugestão do Requeijo de irmos para lá no feriado de Corpus Christi, com uma boa antecedência compramos nossas entradas, diárias de camping, taxas de trilha e outras 243 taxas separadas que o PNSO cobra de quem quer fazer a travessia.
Algum tempo se passou, o Dom se juntou a nós, conseguindo também sua reserva e depois o Lucas, que no final acabou não indo. Assim, na 4ª feira, dia 18, logo cedo o Dom chegou aqui em casa, colocamos as coisas no carro e seguimos estrada rumo a Teresópolis.
A viagem foi parcialmente tranquila, tirando um pouco de trânsito na saída do Rio de Janeiro e chuva forte com neblina na serra chegando em Terezópolis, onde chegamos no começo da noite. Na cidade uma pausa para lanche e logo fomos para o camping quinta da barra, onde costumo ficar. Dessa vez não tinha feito reserva de trailer e pensava em ficar acampado mesmo, já que seria só uma rápida noite, mas chovia MUITO! Assim, o Dom e eu começamos a negociar a possibilidade de ficar em algum trailer ou chalé, de modo a não sofrer o incômodo de acampar na chuva logo no primeiro dia, e conseguimos!
Assim, a Aline, o Dom e eu ficamos em um simpático chalé podendo desfrutar de uma seca e confortável cama (isso depois do bom banho que tem lá, um dos melhores que existe).
No dia seguinte, dia 19, acordamos bem cedo e por volta das 7h já estávamos na padaria tomando nosso café da manhã. De lá, poucos minutos depois, estávamos na entrada do PNSO onde logo chegou a van que nos levaria até a outra ponta da travessia, em Petrópolis, e às 8h chega o André Requeijo.
Deixamos os carros estacionados na "pousada" dentro do parque e logo nós quatro estávamos na van seguindo para Petrópolis. Tirando as milhões de curvas e cheiro de diesel de uma caminhonete na nossa frente a viagem foi tranquila e por volta das 10h chegamos. No parque as formalidades de entrega de termos, uso do banheiro, um lanche, um chá, acabar de arrumar as coisas e, às 10h50 começamos a caminhada.
A subida para o Açu tem cerca de 8 km com mais de 1200 m de desnível. Até o Mirante do Queijo fomos praticamente juntos mas, de lá em diante, acabamos separando o grupo e cada um seguiu no seu ritmo, comigo e o Dom indo na frente.
Fomos subindo, subindo, subindo e cada vez mais o tempo mostrava não colaborar (o que já sabíamos pela previsão do tempo). Quando pudemos aceleramos ainda mais e, com o começo de uma chuva que resolveu não parar mais, chegamos ao ponto de acampamento logo acima do Abrigo do Açu às 15h20, armando logo nossas barracas embaixo de chuva. Enquanto o Dom acabava de montar a sua ainda desci quase 1 km da trilha para ver se a Aline estava bem e aproveitamos também para uma passagem relâmpago no cume da montanha, já que garoava forte e o visual era zero. De volta ao acampamento uma merecida troca de roupa por alguma seca, comida e logo chega também o Requeijo.
Choveu praticamente a noite inteira e a única coisa boa disso foi conseguir coletar água que escorria da barraca, sem ter que sair para ir buscar. No dia seguinte amanheceu com céu aberto e um pouco de Sol, mas isso também não duraria muito.
Eu pensava em começar a caminhar por volta das 7h30 mas graças à atrasos e enrolações só saímos às 9h15, vestindo e calçando tudo molhado, mas o clima estava agradável e não chegou a incomodar.
Fomos seguindo, logo o Dom leva uma queda e entorta um bastão, seguimos mais e então começamos o sobe e desce das montanhas, passando pelo Morro do Marco e depois pela crista do Morro da Luva. Nesse ponto, enquanto o Dom e Requeijo faziam um lanche, a Aline e eu fizemos um bate-volta rápido até o cume do Morro, mais uma vez em ritmo relâmpago, sem visual algum mas só para "carimbar o passaporte" com o cume.
De volta nos unimos e continuamos a caminhada, agora começando a nos separar um pouco. Chegamos no "Elevador" e, graças ao trânsito de dois grupos de pessoas com guia, fizemos o possível para ultrapassá-los de modo a chegar no "Cavalinho" antes deles, o que conseguimos tranquilamente. Só que chegamos bem atrás de um outro grupo com 11 pessoas!
No "Cavalinho" falei com o Guia, que descia uma cadeirinha para segurança de cada um de seus clientes e, entre um e outro conseguimos nós 3 (Dom, Aline e eu) passar e seguir nosso caminho. Chegando no final da trilha o Dom desceu direto para o Abrigo, onde conseguiu uma vaga fugindo do perrengue que passou na barraca na noite anterior, enquanto a Aline e eu faziamos um bate-volta no cume do Sino, também com visual zero. De lá descemos para o acampamento, onde chegamos às 16h25, e logo estávamos na barraca comendo e indo dormir.
No último dia da travessia acordamos, o Dom, Requeijo e Aline ainda subiram até o Sino e, depois de muito esperar as coisas secarem começamos nossa descida, às 9h13. No começo descemos juntos mas pouco depois da cota 2000, onde sai para a travessia da neblina (que era nossa ideia inicial mas abortada por causa de tempo ruim) resolvi os ultrapassar e deixar minhas pernas mais soltas e acelerar o ritmo.
Pouco tempo depois ultrapassei um grupo que havia nos ultrapassado no começo da descida, depois mais um, cruzei com diversas pessoas subindo e quando já estava bem distante do meu grupo ouvi barulho de um pessoal descendo correndo. Um deles era o Pablo, com quem eu tinha conversado meses antes pelo Facebook e depois vimos que nos conhecíamos do Instituto de Física da USP, junto com um casal. Empolgado com a ideia de descer rápido entrei no ritmo deles e continuei a descida correndo, o que devo ter feito por cerca de 1 km, deixando com que seguissem enquanto parava na Cachoeira Véu de Noiva para tirar minha blusa e comer umas bolachas já que a fome começava a apertar.
A pausa não durou nem 3 minutos e logo estava novamente no meu ritmo rápido, mas caminhando, para baixo. Algum tempo se passou e, olhando o GPS, vi que faltava apenas 1,8 km para terminar a trilha. Querendo que acabasse logo e fazer um bom tempo, resolvi correr mais um pouco. Fui descendo, descendo e, quando pensava ter corrido menos de 1 km, olhei no GPS e vi que faltava apenas menos de 700 m. Mesmo cansado agora não era hora de parar e, lembrando o que o Mateus comentou em uma outra viagem no final de uma caminhada: "não é pra sobrar", continuei a corrida até o final, chegando na barragem às 11h33, 2h20 depois do início da descida (se tivesse saído puxando desde o começo teria feito menos de 2h!).
Na barragem uma longa espera pelo Dom e Aline (que desceram em 3h10) e o Requeijo, que levou umas 4h (tempo "normal" da descida). Nesse tempo aproveitei para lavar as botas, trocar uma parte da roupa e ficar conversando com o Magrão, que eu tinha conhecido no Rio há alguns anos e estava lá esperando um grupo chegar.
Com a chegada de todos descemos para o carro e como o clima tinha afundado também a ideia de subir, no dia seguinte, o Cabeça de Peixe, logo nos despedimos do Requeijo e pegamos estrada rumo São Paulo.
A volta foi bem mais tranquila que a ida, sem trânsito algum, e no começo da noite estávamos em São Paulo.
Mesmo com chuva é o que sempre digo: melhor um dia de chuva na montanha do que em casa. A travessia foi divertida, principalmente o último dia com a descida correndo. A ideia agora é voltar para conhecer o que queria ter conhecido essa vez e também para fazê-la em apenas um dia, o que calculamos sem bem possível sem muito sofrimento. Quem sabe ainda nessa temporada!
E algumas das poucas fotos estão no link travessia Petro-Tere PNSO.
Enviado por Tacio Philip às 18:29:00 de 25/06/2014
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