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01/06/2009 17:16:00 (#215) - Software Garmin MapSource para download
NOVO curso de operação de aparelho GPS, tratamento de dados e planejamento de roteiros!
Aprenda agora a usar seu aparelho GPS em um vídeo curso que você pode fazer de onde estiver!
Curso de manuseio de GPS e tratamento de dados!
O MapSource da Garmin é um software para transferência de tracks, waypoints, rotas e mapas entre os GPS Garmin e o computador. Esse programa vem de fábrica com alguns aparelhos GPS em um CD chamado Trip and Waypoint Manager mas não com todos modelos, deixando muitas vezes os usuários do aparelho na mão sem poder atualizar mapas no GPS.
Se você entra no site da Garmin (www.garmin.com) à procura do MapSource verá que é possível encontrar para download apenas atualizações para o programa (você precisa ter uma versão instalada para atualizar) ou o mesmo a venda.
Para resolver esse "problema", é possível obter uma versão básica do MapSource, sem custo algum, direto do site da Garmin seguindo esse procedimento:
- baixe no site da Garmin e instale o Software Garmin Training Center:
http://www8.garmin.com/support/collection.jsp?product=999-99999-04
- baixe no site da Garmin e instale o update para o MapSource:
http://www8.garmin.com/support/download_details.jsp?id=209
Feito isso você terá o MapSource instalado em seu PC pronto para transferir arquivos ou mapas (veja aqui como instalar mapas atualizados no GPS usando o MapSource).
Veja aqui também, no link Arquivos GPS, diversos arquivos (normalmente locais de escalada, trilhas e montanhas) para download.
Se você ainda não tem um GPS recomendo o site: www.eportateis.com.br
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Enviado por Tacio Philip às 17:16:00 de 01/06/2009
31/05/2009 22:07:00 (#214) - Escaladas na Falésia do Zé Vermelho (Pindamonhangaba) e Visual das Águas (Bragança Paulista)
Ontem às 7hs da manhã saímos de São Paulo o Osvaldo e eu e logo estávamos na Carvalho Pinto como se estivessemos indo para São Bento do Sapucaí mas parando um pouco antes em Pindamonhangaba, onde fica a Falésia do Zé Vermelho, um campo escola de escalada esportiva que eu ainda não conhecia.
Algumas horas se passaram e por volta das 10 hs já tínhamos deixado o carro na estrada de acesso a Pinda e andado os 2 km de trilha até a base da parede que iríamos escalar. A trilha é extremamente tranquila, quase que totalmente plana e, mesmo um pouco desanimados de ver que em muitos lugares a parede estava molhada nos equipamos e logo o Osvaldo entrou em uma primeira via, uma via nova ??? (VI sup) que ainda não está nos croquis encontrados na internet.
De volta ao chão puxamos a corda e enquanto eu também a escalava molhando a mão em algumas de suas agarras e sem poder confiar em aderências chegou na base da parede um pessoal que conheço da 90 graus ( www.90graus.com.br), eram o Michael, o Eduardo e mais dois que só conhecia de vista. Terminando a via voltei ao chão e depois de descansar um pouco resolvi entrar então na Sobe Mas não cai (7a), uma via bem vertical com crux na saída final da sua parede negativa. É uma via extremamente bonita mas também cansativa. Apesar de boas agarras, como da metade para cima a parede é negativa o tempo todo você está com as mãos fazendo força, mesmo com um bom trabalho de pés para não se sobrecarregar e isso vai drenando sua energia.
De volta ao chão o Osvaldo também a escalou e fizemos na sequência outras vias: Olho de Thundera (VI sup), Maldita Mutuca (VI sup) - essa também nova e ainda não está no croqui - e fechamos o dia com a Treta certa (7a), uma outra via realmente linda e com movimentos atléticos em boas agarras.
Todas as vias que escalamos são muito bonitas com boas agarras, parede começando levemente positiva passando a vertical e final negativa e bem atléticas. É um estilo de via que não estou muito acostumado a fazer mas gostei muito, realmente voltarei lá em breve para repetir algumas vias e entrar em outras. A reclamação fica só para o tempo que deixou algumas vias com trechos molhados (em duas delas tinha goteira caindo literalmente na cabeça e ombro por causa de bromélias) e estão muito sujas merecendo uma escovada ou pelo menos uma varrida com uma vassoura dura, de algumas delas saímos bem sujos de musgo seco.
Saindo da parede mais alguns minutos de trilha até o carro - aproveitando para fazer algumas poucas fotos no caminho já que não tinha feito nenhuma enquanto escalávamos - pegamos o carro e fomos para Pinda procurar um açaí para comer. Depois disso, já no final da tarde, foi só pegar estrada e voltar para São Paulo.
Hoje para compensar o local novo de ontem fui em um lugar que já fui algumas dezenas de vezes: Visual das Águas em Bragança Paulista. Pouco antes das 10 hs chegaram na minha casa o Luciano (que mantem o blogdescalada.blogspot.com) e logo depois o Victor e o Ricardo (um amigo dele que eu ainda não conhecia). Saímos de lá e enquanto eles iam direto para o Visual eu e a Paulinha passamos no metrô para buscar a Camila e o Sanhudo e depois buscamos o Gabriel.
Mais algumas horas de estrada e, depois de parar para comprar uns lanches na estrada que sai da Fernão em direção a Piracaia, por volta das 13 hs estávamos pegando as coisas no carro e subindo a trilha até a base das vias.
Lá entrei na Água que Passarinho Bebe (VI) e depois do seu crux, em vez de ir para a parada conjunta com a Água que Passarinho não Bebe fui para a Água Dura (V) onde deixei armado um top rope e dei segurança para que o Sanhudo, Paula e Camila a escalassem.
Subi novamente a parede, fiz uma travessia vertical e montei então o top rope na Água Mole (IV) enquanto o Luciano escalava no setor da sombra e o Ricardo, Victor e Sanhudo na Água que Passarinho não Bebe (7a).
A Paula e a Camila entraram na Água Mole e o Sanhudo, animado em ver a parede mais vertical e com menos agarras entrou na Água que Passarinho não Bebe depois de ver o Victor e o Ricardo a escalar. Eu nesse dia estava lá mais pelo social e para montar top ropes mas mesmo assim no final da tarde aproveitei para entrar nela para não perder viagem e gastar um pouco mais os dedos nos seus pequenos regletes.
Com o final da tarde chegando e o tempo ameaçando fechar juntamos todas as tralhas e fomos embora. Fizemos ainda uma pausa para esfiha no Califa em Atibaia e depois de algum trânsito na Fernão Dias e entrada de São Paulo chegamos em casa.
O final de semana rendeu bastante, ontem conheci um lugar novo com muitas vias de 7º grau em parede levemente negativa e hoje mais uma visita no Visual, deu para manter os dedos e braços cansados.
Tirei poucas fotografias (uma meia dúzia no Zé Vermelho e nenhuma no Visual) mas logo posto alguma coisa. Também colocarei essa semana para download os arquivos de GPS com o acesso a Falésia do Zé Vermelho.
Enviado por Tacio Philip às 22:07:00 de 31/05/2009
27/05/2009 23:40:00 (#213) - Usando o scanner Minolta Dimage Scan Dual IV e seus softwares no Windows Vista
 Desde que comecei a instalar o Windows Vista sabia que teria problemas para usar o meu scanner de slides, o Minolta Dimage Scan Dual IV. O Luiz, amigo meu e fotógrafo, já havia me dito que o software não rodava no Windows Vista e pior que isso, quando fui instalar seu driver ele sequer era aceito no Windows Vista Ultimate 64 bits.
Comecei a vasculhar pela internet o driver e os softwares para minha versão do Windows e nada. Mas durante a procura por uma solução felizmente encontrei esse link: http://www.fixya.com/support/t372531-minolta_dimage_scan_dual_iv.
Abaixo uma cópia da solução #3 postada no site traduzida para o português.
1) Instale todos os Softwares usuais da Minolta no Vista.
2) Crie uma nova pasta.
3) Crie um novo arquivo txt chamado minolta.inf e copie nele:
; scanners.inf -- Test Vista Minolta Film Drivers
;
;
; To remove this driver and install the original
; manufacturer's driver, go into Device Manager,
; open Imaging devices, then click on the scanner name
; with the right mouse button and choose Uninstall.
[Version]
Signature="$CHICAGO$"
Class=Image
ClassGUID={6bdd1fc6-810f-11d0-bec7-08002be2092f}
Provider=%Provider%
DriverVer=3/12/2009,2.0
[Manufacturer]
%Mfg%=Models,ntamd64
[Models]
; USB scanners
"Minolta Scan Dual II" = USBScanner,USB\Vid_0638&Pid_026a
"Minolta Scan Dual III" = USBScanner,USB\Vid_0686&Pid_400d
"Minolta Scan Dual IV" = USBScanner,USB\Vid_132b&Pid_000a
"Minolta Scan Elite 5400 2" = USBScanner,USB\Vid_132b&Pid_0012
"Minolta Scan Elite 5400" = USBScanner,USB\Vid_0686&Pid_400e
"Minolta Scan Elite II" = USBScanner,USB\Vid_0686&Pid_4004
"Minolta SC-110" = USBScanner,USB\Vid_0638&Pid_0a15
"Minolta SC-215" = USBScanner,USB\Vid_0638&Pid_0a16
;---------------- Duplicated from [Models]
[Models.ntamd64]
; USB scanners
"Minolta Scan Dual II" = USBScanner,USB\Vid_0638&Pid_026a
"Minolta Scan Dual III" = USBScanner,USB\Vid_0686&Pid_400d
"Minolta Scan Dual IV" = USBScanner,USB\Vid_132b&Pid_000a
"Minolta Scan Elite 5400 2" = USBScanner,USB\Vid_132b&Pid_0012
"Minolta Scan Elite 5400" = USBScanner,USB\Vid_0686&Pid_400e
"Minolta Scan Elite II" = USBScanner,USB\Vid_0686&Pid_4004
"Minolta SC-110" = USBScanner,USB\Vid_0638&Pid_0a15
"Minolta SC-215" = USBScanner,USB\Vid_0638&Pid_0a16
;---------------- USBScanner -------------------------
[USBScanner]
Include=sti.inf
Needs=STI.USBSection
SubClass=StillImage
DeviceType=1
DeviceSubType=1
Capabilities=0
[USBScanner.Services]
Include=sti.inf
Needs=STI.USBSection.Services
[Strings]
Provider="Konica Minolta"
Mfg="Konica Minolta"
4. Salve o arquivo. Ligue o scanner e no Gerenciador de Dispositivos atualize o driver antigo pelo novo. Você terá que fazer isso manualmente.
5. Todos os programas normais da Minolta agora funcionam. Aproveite!
Essa solução funcionou no meu caso e como não tinha instalado nenhum driver dele anteriormente foi só selecionar o minolta.inf quando o Windows pediu o driver do scanner (ele pede confirmação por não ser assinado digitalmente mas é só aceitar).
Já fiz alguns testes e aparentemente está tudo ok. Vale ressaltar que a solução estava falando genericamente para o Windows Vista e funcionou perfeitamente na versão Ultimate 64 bits então deve funcionar em todas. E pelo conteúdo do arquivo minolta.inf dá pra perceber que essa solução deve funcionar também para os scanners Minolta Dimage Scan Dual II, III, IV, Elite 5400, Elite II, SC-100 e SC-215 (mas pessoalmente só testei com o IV).
Boas fotos e escaneamento!
Enviado por Tacio Philip às 23:40:00 de 27/05/2009
26/05/2009 22:58:00 (#212) - Colocando o PC em dia
Na Segunda-feira da semana passada, pouco antes da hora prevista para viajar para São Bento do Sapucaí para escalar eu estava fazendo alguns testes na instalação do Windows no meu PC e graças a alguma besteira perdi o acesso à 3 dos meus HDs! A viagem foi temporariamente suspensa, acabamos ficando em SP até o dia seguinte de manhã mas consegui resolver o problema e viajar sossegado, sabendo que meus documentos, algumas imagens e vídeos não tinham sido perdidos. De volta a São Paulo na Sexta-feira depois de uma boa semana de escaladas foi hora de voltar ao trabalho em cima do PC e reinstalar novamente o sistema operacional, agora Windows Vista Ultimate 64 bits, procurar e instalar os drives do hardware compatíveis, instalar programas, transferir emails e documentos, acertar configurações e organizar os muitos HDs e suas partições. O trabalho mesmo teve início no Sábado cedo quando reformatei a partição do HD que deixei separado para o Windows e comecei a instalação. Como sempre, faço uma instalação prévia onde vou testando, baixando, instalando e desinstalando softwares, drives, testando configurações e por ai vai. Depois disso sim formato novamente o HD e reinstalo o Windows e instalo só os programas e drives que funcionaram, evitando assim fragmentar o sistema de arquivos no HD e causar problemas no Windows. Tudo foi correndo bem, o Sábado inteiro passei na frente do PC enquanto a Paulinha assistia TV e dormia aqui em casa. O Domingo foi parte aproveitado para isso também sendo que saí só por algumas poucas horas e sempre voltava ao trabalho. Ontem e hoje foi reservado aos ajustes finais e resolução de um problema que me perseguia: sempre que eu colocava no PC os 4 pentes de 1 GB de memória (em sistema Dual) o PC acabava ficando instável e do nada, às vezes executando algum programa pesado, às vezes só de mexer o mouse, travava! O estranho é que o problema sumia quando eu só colocava 3 GB de memória então depois de testes e mais testes, acho que o problema é porque a placa mãe trabalha em frequência máxima de 1066 MHz e as memórias 800 MHz. Então quando eu colocava os 4 GB em modo dual elas passam a rodar a 1600 MHz e por isso travava (eu acho que é isso que estava acontecendo). Estando certa ou não a teoria resolvi o problema pela BIOS abaixando a frequência das memórias para 533 MHz (ta certo que vou perder um pouco de desempenho nisso, inclusive pelo teste do Índice de Experiência do Windows Vista a pontuação da memória caiu de 5,2 para 4,5) mas tudo bem, antes um pouco mais lento (o que realmente não faz tanta diferença) do que instabilidade. O importante é que estou com o PC ligado, rodando programas, trabalhando com os HDs, reiniciando, fazendo logoff, logon etc há muitas horas e não travou nenhuma vez. Além disso usei o dia de ontem e hoje para acertar os HDs de backup. O HD onde estava o Windows e outras partições saiu para um case externo e foi desparticionado, agora é um HD de 400 GB para backup das minhas fotos digitais. O outro case externo de 250 GB também foi formatado e agora é backup de documentos, músicas, arquivos de GPS etc. Dentro do PC ficou um HD de 250 GB particionado em 120 GB para o Windows, 20 GB para o Photoshop e outros softwares que posso instalar separados para ganhar performance e o restante para arquivos temporários, cachê etc. Dentro do gabinete estão ainda mais um HD de 1 TB onde ficam todos meus arquivos e outro HD de 500 GB para backup de imagens. E aproveitando os momentos em que o PC trabalhava na desfragmentação, backup ou coisa parecida aproveitei também para dar um trato no Notebook. Não tive tempo (acho que nem tanto tempo, mas mais paciência) para reinstalar o Windows XP nele mas dei uma organizada nas partições do seu HD e em algumas configurações para ter maior proveito. Agora aparentemente está tudo ok, mais rápido e estável e posso voltar normalmente ao trabalho. Só pra constar as configurações ficaram: PC Tacio - Core 2 Quad Q6600 2,4 GHz + 4 GB RAM 533 MHz dual + vídeo ATI x1650 512 MB + HD 250 GB (3 partições) + HD 500 GB + HD 1 TB (todos Sata II) + Windows Vista Ultimate 64 bits. Notebook Sony Vaio - Centrino 1,7 GHz + 2 GB RAM + HD 80 GB (4 partições) + Windows XP Pro. Cases externos - HD 400 GB (SATA) + HD 250 GB (IDE) + HD 80 GB (IDE NOTE).
Enviado por Tacio Philip às 22:58:00 de 26/05/2009
22/05/2009 18:59:00 (#211) - Nova via na Pedra da Divisa: "Só as Cachorras"
Depois do Eliseu, o Pedro e eu iniciarmos a conquista da via na 4a. feira voltamos até a Pedra da Divisa hoje para terminar o trabalho. Logo que chegamos na base o Pedro subiu a equipando e no seu platô puxou a enxada e vassoura para o alto e começou o trabalho de capinar, tirar terra das fendas e tirar duas colméias de abelha cachorro da via, o que ele acabou fazendo em duas partes já que na primeira etapa desceu como um louco rodeado de abelhas grudadas no corpo e cabelo. De volta a parede ele terminou o serviço, acabando de derrubar os enxames, terra e mato então desceu dando uma varrida nas agarras e depois de algum tempo parados na base esperando as abelhas irem embora (e não foram) fomos escalar a via It's Only Rock n'Roll But I Like It, ou simplesmente Rock n'Roll (VIIb). Eu tinha trabalhado essa via há cerca de um mês atras e com as dicas do Igor consegui isolar todos seus movimentos (o crux é a saída do teto). Hoje voltei preparado psicologicamente e com os movimentos do crux decorados e em uma única tentativa encadenei a via, um 7b muito bonito e explosivo no final. Depois disso a via foi escalada pelo Pedro e no final da tarde entramos para finalmente escalar a nova via conquistada: "Só as Cachorras". O Pedro subiu na frente equipando e eu fui de segundo a limpando (limpar essa via rapelando vai dar trabalho, principalmente porque ela usa proteções móveis no seu final e é bem negativa). Da parada descemos até a base, juntamos as coisas e fomos embora. Só ficou faltando uma chapeleta em um trecho que achamos necessário, isso será resolvido em breve (mas é possível escalar como está, só precisa de mais atenção e cuidado). O nome final da via foi decidido hoje e ficou "Só as Cachorras" por causa das abelhas cachorro na via (elas ainda estavam lá quando a escalamos e realmente faz com que você escale rápido para fugir e minimizar a quantidade de abelhas no seu cabelo e roupas). A graduação precisa ser confirmada mas está entre 7a/b. A via é equipada com chapeletas e parada dupla com chapeleta e "P" e no seu terço final é protegida em móvel, leve friends Rock Empire (tamanhos 4 e 5 foram usados) ou Camalot Black Diamond (tamanho 2 e 3) ou equivalentes de outra marca.
Enviado por Tacio Philip às 18:59:00 de 22/05/2009
21/05/2009 20:55:00 (#210) - Escaladas e conquistas na Pedra da Divisa, SBS
Nos últimos dois dias à tarde fomos eu e o Pedro na Pedra da Divisa junto com o Eliseu Frechou ajudar na conquista de algumas vias de escalada. Ontem nós fomos no setor Tetos, onde eu já havia escalado algumas vezes. Junto também foi o Crevinho, escalador local daqui de São Bento, e lá ajudamos a abertura de uma nova via de escalada. Ainda sem nome (em análise) ela esta localizada entre as vias Rock N'Roll e a Morchiba subindo por uma fenda bem fácil de ser identificada (e chapeletas dourado e azul). O Eliseu, que já havia batido uma chapa na via subiu primeiro pela Morchiba e depois de colocar com sua hiper-mega-super furadeira outra chapa mais abaixo da parada lateral desceu para que eu e o Pedro experimentássemos a via e desse sugestão de onde protegê-la. Eu entrei primeiro por um trepa pedra bem na esquerda e fui até a chapa na parede dando minhas sugestões de onde proteger. Depois escalei novamente saindo pelo seu diedro, uma saída um pouco mais difícil mas que ficou sendo a linha oficial da via. Depois disso foi a vez do Pedro entrar pela mesma linha e também dar suas sugestões sobre a linha e proteçõese logo depois o Crevinho. De volta ao chão o Eliseu subiu para prender outras chapas e, em vez de parar dentro da chaminé final da via no seu platô viu que era possível continuar virando seu teto e parando sobre um bom platô - e foi o que ele fez - montando então a parada da via depois da virada do teto e deixando a corda fixa para eu e o Pedro terminarmos o trabalho de grampeação enquanto ele ia embora levar o Crevinho para a escola. Subi então até o local onde achamos ideal para a primeira chapeleta e, depois de puxar a furadeira para cima fiz o furo e prendi o primeiro parabolt e em sequência a primeira chapeleta da via. Desci e enquanto juntava as tralhas que estavam espalhada o Pedro subiu e colocou as outras duas proteções na via. Nisso já escurecia e logo que o Pedro chegou no final da via para liberar a corda fixa e rapelar pegamos nossas coisas e no escuro descemos a trilha e voltamos para o alojamento para um merecido jantar. Hoje íamos voltar para finalmente escalar essa via mas acabamos indo para o setor Corujas onde o Pardal e Rogerinho queriam entrar em uma nova via (Tomahawk, um provavel 9a/b), o Eliseu em um 9b (Agente Laranja) e conquistar mais uma via. Logo que chegamos a via foi escalada pelo Pardal e pelo Rogerinho enquanto eu e o Eliseu fazíamos algumas fotos. Depois disso, aproveitando a corda fixa subi jumareando até a parada da via de onde fotografei o Eliseu escalando a via Agente Laranja, simplesmente um 9b! Da parada o Eliseu seguiu ainda para a direita à procura de um local para montar mais uma parada e desceu montando mais uma via na parede enquanto eu descia para a base. Enquanto ele e o Rogério grampeavam a nova via eu, o Pedro e o Pardal ficamos batendo papo e pouco antes de escurecer fui como Pedro escalar a via Africa (VI), a via mais fácil do setor e bonita de ser escalada. De volta ao chão e com o Sol indo embora juntamos nossas coisas e já no escuro descemos até o carro. De lá alguns poucos minutos e logo estávamos aqui no alojamento para nosso macarrão com carne moida e milho de ontem e um banho. Amanhã iremos novamente na Pedra da Divisa para finalmente escalar a via que ajudamos a conquistar. Aparentemente é um 6o./7o. com saída em diedro, depois segue por boas agarras em uma sequência tranquila de movimantos, uma pequena chaminé e saída para montar no teto com agarrões. Logo posto mais infos!
Enviado por Tacio Philip às 20:55:00 de 21/05/2009
20/05/2009 10:12:00 (#209) - Anormais aprendendo a voar no teto do Bau
Depois das mudanças de plano de vir para São Bento na segunda-feira à noite graças a um problema que tive simplesmente em 3 HDs no computador (isso que dá ficar fazendo testes instalando novo sistema operacional) só pegamos a estrada para São Bento na terça-feira cedo, depois de poucas horas de sono para (quase) resolver todos os problemas. Em São Bento passamos no abrigo, separamos o equipo necessário, fomos para o centro almoçar e depois seguimos para o estacionamento do Bauzinho onde depois de 15 min de sono, às 13hs começamos a trilha em direção ao Col (colo entre Bau e Bauzinho). No col nos equipamos e logo comecei guiando a primeira enfiada, uma travessia horizontal em móvel da via Learning to Fly (VI sup) onde depois de armar uma parada em móvel fiz a segurança para o Pedro escalar a continuação (também em móvel) pelo diedro da via até o seu final. Da parada segui então pela travessia até a via Anormal (IV) seguindo direto até sua parada, logo abaixo do teto do Bau onde nos encontramos com outro escalador que estava acabando de escalara via Domingos Giobbi, uma pretenção minha e do Pedro para um futuro próximo. Mudamos novamente de parada e então entrei na via Teto do Bau (A0), uma via totalmente em artificial fixo (chapas) que segue pelo bico do Bau até seu topo. A via é fácil mas simplesmente alucinante, exposta e linda! Totalmente aérea seguindo chapa após chapa pelo teto até chegar em seu bico mais externo para o lado do Bauzinho e de lá em livre até o cume onde estão os parapeitos do topo. Eu guiei a via até a parada e morrendo de frio esperei a vinda do Pedro e que ele guiasse até o topo onde chegamos já no escuro às 18h30. De lá foi só descer pela trilha para o estacionamento do Bauzinho e às 19h30 já estávamos no carro descendo para a cidade para um merecido lanche, compra no supermercado, banho e cama! E sobre o título do post, Anormais aprendendo a voar no teto do Bau, é por causa das 3 vias que fizemos na sequência: Learning to Fly, Anormais e Teto do Bau ;-) As fotos já estão no link Escaladas Pedra do Bau.
Enviado por Tacio Philip às 10:12:00 de 20/05/2009
16/05/2009 21:16:00 (#208) - Escalada no Morro do Maluf, Guarujá
Ontem à noite em uma decisão de última hora decidi ir para o Guarujá escalar no Morro do Maluf. Acordei hoje cedo e logo eu e a Paulinha passamos em sua casa, pegamos o Gabriel e seguimos pela Rodovia Anchieta (pagando o pedágio mais caro do Brasil: R$17,00 para ir de São Paulo para o litoral Sul) até o Guarujá, onde depois de um lanche nos encontramos com o Ricardo na rua de acesso à parede. Fomos até a base da parede tendo que abrir a trilha com facão em alguns momentos (o mato está MUITO grande mesmo!) e entrei na via Lu Bola (6º VII). A escalada foi bem, tirando apenas a tensão de ver algumas proteções em estado realmente precário devido a maresia e da parada da via dei a segurança para o Ricardo. Inclusive eu pretendia escalar também a via Adão mas desisti ao ver que sua segunda chapeleta, bem no crux da via, estava quebrada! Espero que ninguém tenha se machucado quando essa chapa foi rompida! De volta ao chão depois de um rapel também tenso já que a parada da via tem um "P" bem caseiro pedindo para arrebentar de tão enferrujado (com uma malha rápida enferrujada igual e um mosquetão de aço indo pelo mesmo caminho) e uma chapeleta com argola aparentemente em bom estado (mas com parafuso enferrujado) fui então escalar a via Do Diedro (5º VI), essa com todas as proteções em bom estado e depois de algumas quedas no seu crux (da última proteção para a parada) a terminei. Essa via apesar do croqui dizer ser mais fácil que a anterior achei bem mais complicada no seu final e constante no seu começo. De lá o Ricardo foi embora então fui com a Paula para a via das Fendas Cegas (3º IV) a qual escalei até a primeira parada de onde dei a segurança para a Paulinha. Saindo de lá voltamos para o carro, fizemos uma pausa na praia para um suco e o Gabriel brincar na areia e pegamos estrada passando por Santos para uma esfiha e depois voltamos para São Paulo. Para um dia que eu pretendia ficar em casa enferrujando sem fazer nada foi bem proveitoso escalando em um lugar que eu não escalava há uns 5 anos pelo menos! Se você for para lá só fica a dica para olhar bem as proteções das vias, algumas estão realmente precárias e talvez não aguentem uma queda! Na dúvida não entre nessas vias! Duas que estão condenadas ao meu ver são a Via Adão (2ª chapa quebrada) e via Lu Bola que compartilha a parada com a Adão e está com um "P" totalmente podre e uma chapeleta com parafuso enferrujado.
Enviado por Tacio Philip às 21:16:00 de 16/05/2009
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