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14/09/2018 11:45:53 (#585) - Travessia da Serra Fina 2.0 em 1 dia (com Tartarugão e Cabeça de Touro)

Depois de ter feito a Travessia da Serra Fina em 1 dia, em 2015, com o Leandro, e uma versão apimentada da Travessia da Serra Fina 2.0 (travessia com vários cumes extras), com o Juvenil e a Lorena, em Julho desse ano, chegava então a hora de juntar essas duas e fazer o que seria a Travessia da Serra Fina 2.0 (travessia "normal" + com cumes extras: Tartarugão e Cabeça de Touro) em um único dia.

Sendo assim, no dia 11 de setembro, o Leandro, Lorena e eu pegamos estrada à tarde rumo a Toca do Lobo, parando para acampar no "estacionamento" atual de quem vai fazer a travessia da Serra Fina.

No dia seguinte, 12 de setembro, véspera de eu completar 41 anos, acordamos por volta das 4 h da madrugada, preparamos sem pressa nosso café da manhã, terminamos de arrumar as pequenas mochilas com os suprimentos para o longo dia que estava por vir e, às 5h20, o Leandro e eu nos despedíamos da Lorena (que ficou encarregada de arrumar a bagunça que deixamos e nos resgataria no final) e começamos a caminhada, ainda no escuro, com as headlamps iluminando nosso caminho.

Poucos minutos depois chegamos à "Toca do Lobo", atravessamos o rio e começamos a subida de verdade. Com as pernas (e todo o resto do corpo) ainda frios fomos subindo, aquecendo, e aos poucos o céu e o caminho iam clareando até que, às 6h50, fazíamos nossa primeira pausa para lanche - o que fizemos a cada 45 minutos durante todo o dia - e para pegar água, na subida para o Alto do Capim Amarelo.

De volta a caminhada com o Sol aparecendo no horizonte e um mar de nuvens abaixo de nós continuamos a subida e, depois de mais uma breve pausa para lanche (que duravam entre 5 e 10 minutos), às 7h28 chegamos ao nosso primeiro cume do dia, o Alto do Capim Amarelo.

No cume mais uma pausa para lanche, assinar seu livro de cume e logo estávamos descendo pela sua outra face, passando pelo Maracanã, Morro do Melano até que chegamos à cachoeira vermelha, quase na base da Pedra da Mina, desviando da trilha normal para o Morro do Tartarugão, aonde chegamos às 10h26 para, mais uma vez neste ano, assinar seu recém colocado livro de cume (e cume inédito para o Leandro).

Sem perder muito tempo logo estávamos caminhando novamente, voltamos para a cachoeira vermelha e seguimos caminho, pegamos um pouco de água no riacho, já na base da Pedra da Mina, chegando ao seu cume, e ponto mais alto da travessia, às 12h02, para mais uma breve pausa para lanche e assinar seu livro.

De volta à caminhada encontramos duas pessoas que chegavam ao cume vindo do Paiolinho e na sequência descíamos para o Vale do Ruah, parando apenas para uma longa pausa (de uns 15 minutos) no seu último ponto de água, antes de voltar a subir.

Com as garrafas recarregadas seguimos nosso caminho, passamos pelos diversos cumes da crista e, perto das 14h30, estávamos no cume do Cupim de Boi, de onde seguimos direto para a segunda montanha "fora da travessia normal" do dia, o Pico da Cabeça de Touro, uma linda e imponente montanha, também inédita para o Leandro, aonde chegamos às 15h18.

No topo coloquei mais dois plásticos zip para proteger seu livro de cume e como não havia caneta nem lápis só puder marcá-lo com mais um adesivo do meu site www.climbing.com.br, poucas páginas depois do que havia deixado em julho (mas bem legal ver que mais gente esteve por lá esses dias). Nesse momento, mesmo faltando ainda um bom trecho de caminhada, já dávamos por bem sucedida nossa ideia de travessia (tínhamos feito as duas montanhas extras e agora "só" faltava completar a travessia).

Com o final da tarde se aproximando seguimos nosso caminho, às 16h30 passamos novamente pelo cume do Cupim de Boi e seguimos então para o Pico Três Estados, atingindo seu cume às 17h12 para mais uma assinatura em livro e alguns poucos (mas necessários) minutos de descanso.

Com o frio da noite chegando vestimos nossos anoraks, já deixamos as headlamps acessíveis e seguimos então a descida, e logo depois a subida, que nos levou ao cume do Alto dos Ivos Leste, às 18h50, com uma linda lua e céu absurdamente estrelado sobre nós.

Sentindo bem o cansaço do longo dia seguimos caminho, agora praticamente só para baixo, até que, às 21h50, depois de 15h30 de caminhada, chegávamos à porteira do "Sítio do Pierre", aonde a Lorena nos esperava com duas garrafas de suco de laranja e bolo.

Ao final desse longo dia havíamos percorrido cerca de 35 km de caminhada com 3500 metros de desnível acumulado e tendo alcançado 5 cumes listados no anuário estatístico do IBGE: Alto do Capim Amarelo, Morro do Tartarugão, Pedra da Mina, Pico da Cabeça de Touro e Pico Três Estados, além do Morro do Melano, Cupim de Boi e Alto dos Ivos Leste.

Mortos de cansaço, mas felizes por termos completado o planejado, descansamos um pouco, trocamos de roupa e finalmente estávamos no conforto do banco do carro, seguindo nosso caminho de volta à civilização.

Nossa ideia inicial era ainda voltar para São Paulo no mesmo dia, mas com o cansaço e, principalmente, o sono, achamos melhor parar para dormir, o que fizemos em um hotelzinho, já em Cachoeira Paulista, para a merecida noite de sono (que só não foi melhor por causa de um galo que funcionava como despertador, cantando de madrugada).

No dia seguinte, completando minha 4a década de vida e sentindo o cansaço da avançada idade que chegava (e "um pouco" também da caminhada do dia anterior) tomamos café da manhã, acabamos de arrumar as coisas e pegamos estrada, chegando a São Paulo por volta do meio-dia.

Em São Paulo uma tarde e começo de noite usadas para descanso, postar algumas das poucas fotos que fiz durante a travessia, fazer upload dos vídeos e, já no meio da noite, pegar estrada de volta pra casa, em Bragança Paulista, aonde a Lorena e eu chegamos quase à meia noite.

Fazer a travessia da Serra Fina é sempre muito bom e, dessa vez, o foco foi na intensidade da caminhada, preparo físico e, principalmente, preparo psicológico para completá-la em apenas um dia de muito cansaço e sofrimento. Há dois meses a ideia foi mais contemplativa, com mais tempo (3 dias e meio de caminhada) e aproveitando também para muitas fotos e ainda mais cumes. São enfoques totalmente diferentes, mas ambos com seus prós e contras.

De qualquer maneira, estar na montanha sempre vale a pena e acho que com essa travessia fecho minha temporada 2018 de montanhismo (pelo menos de montanhas mais "sérias" e acho que agora consigo terminar se escrever meu livro "Os (quase) 35 pontos mais altos do Brasil - segundo o anuário estatístico do IBGE").

Algumas fotos estão no link Travessia Serra Fina 2.0 em 1 dia e os vídeos nessa playlist do youtube (e incorporada abaixo).

- enviado por Tacio Philip às 11:45:53 de 14/09/2018.



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