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04/10/2007 23:19:00 (#80) - escaladas no Rio de Janeiro

Semana passada, dia 26 de Setembro, peguei a estrada rumo ao Rio de Janeiro, onde eu encontraria o Pedro Hauck para algumas escaladas. Logo que cheguei no Rio, no final da tarde, falei com o Pedro e ele deixou a casa de um amigo em Niteroi e foi para o Rio ficar hospedado onde eu ficaria, o Albergue El Misti em Botafogo.
Animados por ser a primeira vez que escalaríamos no Rio (eu já tinha ido para lá outras vezes, inclusive já tinha comprado guias de escalada de lá, mas nunca tinha escalado) logo acertamos o roteiro que seguiríamos: escaladas 5ª e 6ª, eu trabalharia no Sábado e  Domingo dando cursos de fotografia (o Pedro escalaria com outro parceiro) e decidimos emendar até a 2ª feira com mais um dia de escalada. Acertamos as coisas, decidimos as vias a serem escaladas 5ª e 6ª, arrumamos todas as tralhas e fomos dormir quando já era madrugada.
Na 5ª feira acordamos cedo, por volta das 7hs e, depois de um café da manhã bem reforçado, saimos para a Urca, indo a pé do albergue para lá (e comentando no caminho sobre sair do albergue e ir a pé para um lugar onde escalaríamos uma via de 270m de altura!!!). Fomos andando e logo estávamos na Praia Vermelha, de lá entramos na Pista Claudio Coutinho e depois de passar a entrada de subida para a base da via encontramos uns escaladores que nos deram dicas para chegar e para a escalada em si. Fomos então subindo pela trilha e logo estávamos na base da Via dos Italianos (5º V E1 D1 100m) que sobe pela face Oeste do Pão de Açucar. Nos equipamos na base e depois de um bate papo com um casal de Ingleses começamos a escalar. O Pedro, comemorando seu aniversário guiou a primeira enfiada e logo eu subi na sequência, guiando a 2ª. Fomos meio que revezando as guiadas, tendo eu guiado algumas vezes a mais porque o Pedro não se sentia seguro em algumas enfiadas, deixando o sofrimento e o stress de escalar com mais cuidado para não cair comigo e logo chegamos no final da via, mas não da parede.
Ficamos um bom tempo nessa parada, que era realmente confortável com lugar pra sentar e um grande plateau, durante esse tempo fizemos algumas fotos, tomamos um gel de carboidrato, água e batemos bastante papo olhando a paisagem. O tempo pasou um pouco e resolvemos seguir. Do final da Via dos Italianos saímos pela Variante Darcy Ribeiro (III E1 30 metros) que segue quase que na horizontal em uma travessia tranquila e tensa ao mesmo tempo. O Pedro guiou essa enfiada e graças ao vento e posição da parada, só soube que ele estava na parada e com a segurança pronta para eu prosseguir quando ele me ligou no celular avisando (se for escalar essa via leve um Talkabout!!!).
De lá continuamos a subida, emendando agora com a via Secundo. No guia não fala da graduação, mas pela graduação forte das vias do Rio deve ser um 5º/5ºsup (o que aqui em SP seria um 6º/6ºsup). Fomos subindo e subindo e depois de 6hs na parede chegamos ao final da parede, subindo pela trilha até o topo do Pão de Açucar depois de termos feito uma via realmente linda!
No cume fizemos algumas muitas fotos, descansamos e descemos de bondinho até o Morro da Urca. De lá continuamos a descida pela trilha e voltamos para o albergue.
Na Sexta-feira novamente acordamos cedo, mas agora fomos para o Corcovado. Fomos subindo, deixamos o carro no estacionamento Paineiras e continuamos a subida a pé. Depois de alguns minutos, logo que vimos a base da parede, saimos da estrada e seguimos pela trilha que contorna o corcovado pela face Norte. A trilha é bem curta e tranquila (só que também bem suja de lixo de décadas de descaso) e logo chegamos na base da via K2 (4º IVsup E2 D1 150 metros). Comecei escalando a primeira enfiada, estranhando muito o posicionamento de oposição e falta de agarras mas logo me acostumei e a subida começou a fluir melhor. O Pedro veio na sequência e começou a guia a segunda enfiada, desistindo depois de um lance estranho, então segui guiando novamente mais uma enfiada. Fiz a 2ª parada e a segurança do Pedro, que subiu tranquilo até mim. A 3ª enfiada fiz questão de guiar também por ter um lance para ser protegido em móvel. Comecei a subir ao lado de uma fenda, protegi com um friend e logo estiquei para as proteções fixas acima. De lá segui por uma travessia, protegendo um lance com mais um friend e logo estava na 3ª parada, feita com uma fita em uma árvore. O Pedro subiu e na sequeência guiou a última enfiada, chegando nas bases de concreto que seguram a estátua do Cristo Redentor. Subi e seguimos então pela trilha, que acaba bem em frente ao Mirante do Corcovado, realmente impressionante! Essa via foi bem mais tranquila que a Italianos, tanto em dificuldade quanto em tempo, mas o visual é espetacular e é uma via super aérea.
No Sábado e Domingo fiquei de castigo trabalhando (dando curso de fotometria e macrofotografia no Botânico) e saindo apenas pra jantar e fotografar e na 2ª feira fomos para o Morro da Babilônia.
No Morro da Babilônia fizemos uma via super tranquila, pelo guia demos uma mesclada entre a Salomith (3° IIIsup) e Variante Novos Horizontes (3º III), seguindo até onde tinham proteções, fazendo a última parada em uma árvore já no começo de uma trilha (?). Essa escalada foi rápida e tranquila com um nível de dificuldade pequeno e parede razoavelmente positiva. De lá descemos, voltamos para o carro (esse dia deu preguiça de ir a pé) e depois de uma passada na escola de fotografia Ateliê da Imagem voltamos para o albergue, pegamos nossas coisas e a estrada de volta para SP.
Essa viagem foi super proveitosa, além de uma boa turma nos cursos de fotografia no Rio escalei algumas de suas vias. As escaladas que eu fiz são exatamente do modo que eu gosto, longas, não tão difíceis e com um visual maravilhoso, muito em breve quero voltar por lá pra mais algumas escaladas (e isso é o que não falta por lá!).
Nos próximos dias posto algumas fotos por aqui.
- enviado por Tacio Philip às 23:19:00 de 04/10/2007.



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