Entretanto, a Lorena e eu não conseguimos terminar a travessia. Apesar de entrarmos pela face NO e seguir por seus cumes, acabamos parando para escalar uma de suas vias próximas da cabeça do camelo (esqueci o nome, um VIsup bem encrencado) e depois, em uma medida de desespero, sem completar o trecho final da travessia, descemos de rapel até a base de suas vias mais tranquilas, onde passamos mais alguns minutos escalando até que, perto da hora do almoço, o Flávio foi até lá nos avisar que eles já tinham descido da Furada.
Mesmo assim foi um ótimo dia, podemos dizer que fizemos pelo menos uns 4/5 da Transcamelônica e ainda algumas escaladinhas nas suas íngremes e longas e ameaçadoras paredes. E mais que isso, ainda fiz algumas fotos e pude espalhar o restante das cinzas do meu pai, que agora adubam as vegetações perto dos cumes do Agulhas Negras, Pedra do Altar, Morro do Massena, Prateleiras, Morro do Couto, Morro da Antena, Morro do Urubu e Pedra do Camelo além das proximidades do Abrigo Rebouças, Massena e o terreno da minha casa em Bragança.
De lá, alguns minutos de carro até as compras na Garganta do Registro e então seguir estrada (por uma escolha estúpida passando indo até Caxambu, antes de sair na Fernão Dias), para voltar para casa (e nessa viagem vi que acho que já estou morando em Bragança - como saí de viagem de lá e voltei para lá, acho que já posso considerar moradia oficial, mesmo ainda passando metade da semana lá e metade em São Paulo).
Como sempre, Itatiaia é ótimo (mesmo com roncos no abrigo) e o pessoal do nosso grupo, como sempre, nota 10. Outras oportunidades aparecerão e novamente estarei por lá!
E as fotos do último dia podem ser vistas em Pedra do Camelo.
- enviado por Tacio Philip às 16:06:34 de 13/07/2016.
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