Hoje fui eu, meu pai e o Osvaldo no Visual das Águas em Bragança Paulista para escalar. Depois de buscar o Osvaldo em sua casa pouco depois das 8hs pegamos alguns km de engarrafamento em SP (pra variar) e alguns minutos depois estávamos na Fernão Dias rumo a Bragança Paulista.
Logo depois do trevo de Bragança saímos a direita no trevo para Piracaia e depois de uma pausa em uma padaria-lanchonete para um lanche na hora e outro pra levar chegamos umas 11hs na base das vias. Lá resolvemos conhecer o setor Pedra do Sol que nem eu nem ele conhecíamos então fomos direto para lá enquanto meu pai que resolveu não escalar ficou lendo um livro perto da Pedra da Sombra.
Na base da Pedra do Sol nos equipamos e entramos nas vias Excalibur (5º), Lelê (6b) e Mini Teto (6a). A primeira delas é tranquila, a Lelê começa tranquila e complica no seu final onde tem que montar no teto e a Mini teto começa com uma linda saída em pequenos regletes, passa por uma barriga com agarrões e acaba também com uma subida em teto parecendo movimento de boulder. As 3 vias valem a pena!
Depois dessas escaladas descemos até a Pedra da Sombra, fizemos um lanche e entrei então na Via do Teto (A1), uma via toda com proteções ficas (Ps) em um longo teto. A subida correu bem, sem me enroscar muito com os estribos e depois de alguns minutos o Osvaldo também entrou na via para desequipá-la. De lá o Osvaldo foi escalar a Água que passarinho não bebe (7a) e depois disso entrei na Fenda do Francês, um 10a que também pode ser feito em artificial (A2) com o uso de proteções móveis pequenas e cliff no final.
No começo da via estava bem tenso, principalmente porque logo a saída foi feita em um nut entalado no começo da fenda. Prendi os estribos, me apoiei com calma e logo cheguei na 1ª proteção fixa (P). De lá mais uma sequência com 2 friends e depois outra fixa. Depois um friend, um nut minúsculo, outro friend e outra fixa. Quando eu começava a me acostumar em me apoiar nos friends e nuts cheguei no final da via onde não tinha mais uma boa fenda então tive que fazer duas subidas em cliff, o que no começo também foi tenso mas no final vi que ia tudo bem. Depois de mais de 1h tinha terminado os cerca de 15m da via e então foi só fazer uma sequência de rapéis pra limpar a via, desequipar e pegar a estrada pra SP (com direito a pausa em Atibaia na Doceria do Geder pra beber um capuccino gelado).
Essa foi a 1ª vez que fiz uma via inteira em artificial e gostei bastante. Logo quero outras vias e em breve poder encarar paredes maiores com lances grandes em artificial.
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Tacio Philip às 22:58:00 de 24/09/2008.
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