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22/08/2014 12:45:06 (#502) - Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI, curso e saída de escalada, passeios e Pedra Grande

Seguindo a ordem cronológica, nos dias 2 e 3 de Agosto aconteceu a 18ª turma do Curso Básico de Escalada em Rocha oferecido por mim através do meu site www.climbing.com.br. Mais uma vez uma turma com sua lotação máxima e muita gente com jeito para o esporte entrando de cabeça na escalada.

O decorrer da semana seguinte foi de descanso, só com alguns passeios para curtir e fotografar o pôr-do-Sol em Pedra Bela e na Pedra Grande de Atibaia e, no Sábado, dia 09, levei um grupo de ex-alunos para uma saída para escalada, essa também oferecida através do site climbing e disponível apenas para ex-alunos. Novamente pude ver uma das coisas que faz valer a pena continuar com esses cursos: a evolução dos alunos!

No restante do final de semana e começo da semana seguinte fui para Sorocaba e Itu, repetindo a dose na 5ª feira, quando fui "definitivamente" para Itu para passar uns dias e viajar com o Ale e família.

Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI

No Sábado, depois de um final de sexta-feira bem estressante, indo dormir depois da meia-noite, acordei às 4h da madrugada e logo o Ale, Fernanda, Isa e eu acabamos de arrumar as coisas, colocamos no porta-malas do carro e pegamos estrada rumo ao PNI.

Essa viagem foi planejada pelo Ale, que faria aniversário no Domingo, e consistia em um quase bate-volta na parte alta, onde faríamos alguma caminhada e depois passaríamos a noite em uma pousada em Queluz. A viagem foi cansativa, principalmente devido ao sono, mas correu tudo bem. Fizemos poucas pausas e, quando estávamos no acostamento da BR 365 fazendo umas fotos, na subida de Engenheiro Passos para a Garganta do Registro, encontramos com o resto do pessoal e seguimos então em comboio o resto do caminho até a entrada do parque, com direito a mais pausas para fotografia e reorganização das pessoas nos carros porque um deles estava com pouco combustível.

Na entrada do parque nos conhecemos formalmente e ao total estávamos em 10 pessoas. Como praticamente ninguém conhecia o PNI, o Ale planejou algo light, indo até a base do prateleiras pela estrada. Eu, como não podia deixar de ser uma ovelha-negra-desgarrada e precisando fazer algo mais pesado para desestressar, logo que todos estavam com os carros estacionados e prontos para começar a caminhada confirmei com o Ale minha ideia que fazer a recém aberta travessia Couto-Prateleiras, e assim foi.

A travessia Couto-Prateleiras sempre foi frequentada por montanhistas, eu mesmo havia a feito outras duas vezes, mas era uma travessia de aventura, sem trilha marcada, com mato fechado e navegação não tão óbvia se o clima fechasse. Entretanto, este ano o parque a abriu como uma das trilhas oficiais e agora está muito tranquila de ser seguida (mas requer autorização prévia).

Assim, animado para fazê-la (e mapeá-la no GPS) em um bom ritmo, às 11h15 me despedi do pessoal e, logo ao lado da portaria, segui pela trilha que leva ao Morro da Antena. Pouco antes de chegar ao seu cume uma saída a direita e de lá mais um tempo até o cume do Morro do Couto, 2º montanha mais alta do PNI, ficando atrás apenas do Agulhas Negras. No caminho encontrei ainda o Robson, com quem já escalei e agora está morando no Pará!

A subida até o cume foi bem rápida e em apenas 45 min estava sentado tirando umas fotos, fazendo um vídeo e comendo algo para repor a energia. E, como a ideia era ir rápido, essa pausa não durou nem 5 minutos até que levantei, coloquei a mochila nas costas e segui meu caminho.

Agora sim começaria a nova travessia Couto-Prateleiras e logo me surpreendi com a qualidade do trabalho realizado. Além de placas orientando o montanhista, a trilha foi bem aberta e trechos que eram de vara mato ou trepa cristas de pedra agora se tornaram uma trilha bem definida e montada, inclusive com alguns degraus de pedra em pontos chave.

Fui seguindo a trilha em um bom ritmo, parando muito brevemente só para algumas fotos pelo caminho, até que, às 13h, fiz uma pausa de alguns minutos em um mirante (também identificado com placa). Lá mais um pouco de glicose no sangue, mais um pouco de água e novamente de volta à caminhada.

De volta a caminhada, agora o restante da travessia ficava cada vez mais tranquilo, permitindo que eu inclusive corresse em alguns trechos, chegando assim na base do Prateleiras depois de 2h10 de caminhada, um tempo que gostei muito!

Na base, apesar de lotada (o parque estava muito lotado), não encontrei ninguém do nosso grupo então fiquei deitado, descansando, por uns 15 minutos, até que veio a ideia: já que estou aqui e querendo dar uma forçada, por que não aproveitar e ir também ao cume do Prateleiras. Mesmo sabendo que enfrentaria trânsito coloquei a mochila nas costas e logo segui meu caminho.

A subida até o cume do Prateleiras, apesar do trânsito, foi rápida. Nos trechos onde havia mais espaço consegui ultrapassar alguns grupos e, mesmo parando para ajudar pessoas que subiam ou desciam, em cerca de 30 minutos estava parado em seu cume fazendo algumas fotos, vídeo e assinando mais uma vez seu livro de cume.

Fiquei um bom tempo curtindo a vista enquanto mais pessoas chegavam até que logo segui meu caminho para baixo. Na descida ajudei ainda outras pessoas que se estressavam com a exposição de alguns lances mas em pouco mais de 40 minutos estava de volta à base com a tarefa cumprida.

De volta à base, um pouco mais a baixo avistei o Alessandro e logo desci até lá. No local estava apenas ele, a Lorena e sua irmã mais nova Luiza com a Isa. Parte do pessoal tinha ido tentar o Prateleiras depois de seguir até a região da Pedra da Maçã e outra parte havia ficado na estrada então, enquanto eu tentava descansar um pouco (bem que eu estava muito acelerado por causa da adrenalina da travessia correndo e do plus causado pelo comprimido de cafeína) fiquei conversando com a Lorena enquanto o Ale fazia fotos e as meninas "exploravam" as pedras.

Ficamos um bom tempo por lá e logo que avistamos o casal Vanda e seu marido chegando até nós, começamos a descida de volta. O retorno foi tranquilo, pela trilha do Prateleiras e depois estrada até o carro, com direito a uma pausa para lanche perto do abrigo Rebouças, que está em reforma. Lá ainda encontrei a Caroline, com quem havia conversado pelo FB dando umas dicas sobre o PNI na semana anterior (e que coincidentemente se lembrava de mim quando estudou técnico em química no colégio São Paulo - eu me formei lá em 95 e ela foi de duas ou três turmas depois). De lá mais alguns minutos e logo estávamos no carro, seguindo nosso caminho para baixo, fazendo novamente diversas pausas para fotografar um espetacular pôr-do-Sol ao lado da Serra Fina.

Na descida a parada padrão na Garganta do Registro para comprar mel e comer um milho e então seguimos para a pousada em Queluz, indo direto para o restaurante jantar umas pizzas.

O jantar foi bem animado, legal ver as pessoas encantadas com a região e ao mesmo tempo cansadas pela caminhada. O PNI é realmente um lugar que, para quem gosta de natureza, principalmente montanhas, é especial! Com o pessoal mais velho cansado e alimentado todos foram se retirando e eu fui ainda mostrar no tablet umas fotos de insetos para a Lorena, que é bióloga. Ficamos um bom tempo por lá, sem noção de relógio, até ir dormir e acordar no dia seguinte já pensando no café da manhã.

Nesse Domingo de preguiça tomamos café da manhã e ficamos só na região da pousada, curtindo o local e fazendo algumas fotos até que novamente fomos comer, agora o almoço. Com o começo da tarde chegando encarei um merecido banho (afinal iria voltar para Itu e lá o racionamento está grave), todos se despediram e então seguimos nosso caminho.

No retorno estava bem cansado e levei o carro até a rod Dom Pedro, sendo assumido o controle de piloto pelo Alessandro de lá em diante. Chegamos em Itu no começo da noite e sem perder muito tempo comemos algo e logo capotei na cama. No dia seguinte, já 2ª feira, mais um pouquinho de estrada de volta ao inferno de pedra (São Paulo).

Veja nesse link algumas fotos da Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI.

O restante da semana foi mais dedicado ao trabalho, ir na exposição dos Maias no Ibirapuera, mexer na 3ª edição da Revista Macro que está quase pronta para ser lançada e, ontem, 5ª feira, decidi ir subir a Pedra Grande de Atibaia, mais uma vez.

Subida da Pedra Grande (baixando tempo anterior)

Saindo de São Paulo por volta das 14h30 e enfrentando MUITO, MUITO, MUITO trânsito (parece que as pessoas são como gado, se as ruas não tiverem faixas bem demarcadas para as levar ao matadouro, elas não andam), cheguei "atrasado" 1h30 do que eu havia imaginado ao "aeroporto" de asa deltas de Atibaia, onde deixaria o carro. De lá, com a mochila nas costas e bem animado para tentar diminuir meu tempo logo comecei a subir pelas ruas que atravessam um condomínio, até que, 18 minutos depois, já diminuindo 2 minutos, cheguei a trilha que leva ao topo.

Na subida fui puxando o que dava, fazendo poucas pausas para respirar e beber água (quando aproveitava para alguma foto do Sol sumindo no horizonte) e só fiz uma pausa de alguns minutos quando cheguei ao ponto de água, onde aproveitei também para guardar a câmera dentro da mochila e já colocar a headlamp na cabeça.

Continuei subindo, subindo, forçando o ritmo ao meu máximo até que, quando cheguei na crista da serra, já tive que ligar a lanterna para iluminar o caminho. De lá mais alguns minutos e, 1h10 depois que deixei o carro cheguei ao seu cume, no melhor tempo que fiz até hoje!

No cume uma longa pausa para comer alguma coisa, descansar, mandar mensagem para alguns amigos que não puderam me acompanhar na subida dessa vez (com quem tinha o melhor tempo anterior, agora temos que voltar para quebrar esse) e curtir o silêncio da montanha enquanto ora olhava as estrelas, ora olhava as cidades distantes abaixo de mim.

Com o corpo um pouco recuperado e consciente que eu estava apenas na metade do caminho, afinal faltava descer, fiz mais umas fotos, arrumei as coisas e comecei a descida, puxando também o ritmo no que podia.

A descida, guiada pela lanterna, foi bem rápida e praticamente sem nenhuma pausa. Só fiz uma muito breve para um gole de água no riacho e depois uma outra, mais abaixo, para me reorientar, já que tem muitas marcas de trilha e nem sempre se encontra a melhor delas.

Logo cheguei ao final da trilha, no ponto onde ainda é possível chegar de carro e de lá, pelas ruas do condomínio, segui então correndo o restante até onde havia deixado o carro, fazendo novamente um melhor tempo, agora de descida, do cume até o pouso de asa delta em 52 minutos.

Bem cansado fiquei um tempo ao lado do carro me recompondo, comendo um pouco, bebendo água e logo troquei a camiseta que estava encharcada e segui estrada de volta para São Paulo, agora sem trânsito!

Essa duas trilha nesse ritmo foram culpa do Mateus, com quem tentei o Gomeira este ano, lembro que na descida ele disse: "não pode sobrar!", para que eu puxasse mais o ritmo, e agora essa frase fica martelando na minha cabeça e fazendo com que eu faça algumas trilhas em ritmo super forte e levando o corpo ao limite. Está divertido, estou curtindo!

E veja nesse link algumas fotos da Nova travessia Couto-Prateleiras no PNI.

- enviado por Tacio Philip às 12:45:06 de 22/08/2014.



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