Voltando a me animar a treinar para subir montanhas, no dia 07 de Junho, perto da hora do almoço, o Dom e eu pegamos estrada rumo Atibaia.
Tirando a demora para sair da cidade (fomos literalmente infernizados no trânsito por causa da porcaria da marcha pra gzuiz), logo estávamos na Fernão Dias e em seguida em Atibaia, estacionando o carro em frente ao ponto onde o pessoal aterriza de paraglider e asa delta.
Diferente da maior parte das vezes que subo a Pedra Grande, estacionando o carro mais acima, dessa vez resolvi parar neste lugar para colocar um pouco mais de distância e desnível à subida. Além disso, a nossa ideia era subir leve e rápido, cronometrando o tempo de subida/descida.
Assim, às 14h começamos a subida, completando o trecho até o começo da trilha em 20 minutos, adicionando 100m de desnível e 1,8km de distância. De lá, quase sem parar, entramos pela trilha e continuamos, em um bom ritmo a subida, parando o mínimo possível e tentando manter o ritmo.
Continuamos subindo, sempre de olho no relógio, e logo chegamos na crista da serra, onde as pernas tem um breve descanso antes da subida final até o platô onde chegam os carros (o Dom achava que a marcação de tempo acabaria ali) e em seguida a trilha final para a orelinha, no topo da Pedra Grande, onde chegamos 1h31m de iniciarmos a caminhada.
Considerando o extra que adicionamos no começo da subida, por 1 minuto não batemos o melhor tempo que eu já fiz, também esse ano, com o Guilherme Omella (1h10 do começo da trilha ao cume).
No cume uma boa pausa para lanche, algumas fotos, vídeos e logo começamos a descida, levando 1h15 até o carro. Como premiação uma esfiha em Atibaia e depois estrada de volta pra São Paulo.
Na semana seguinte, aproveitando um tempo de folga do Dom, fomos subir a Trilha do Pai Zé, no Pico do Jaraguá. Eu havia feito essa subida uma só vez e em 2002, ou seja, nem lembrava como era! Assim, no dia 11 o Dom me ligou na hora do almoço quando estava aqui por perto e, mesmo com garôa aqui na região que moro, decidimos arriscar e ir fazer a subida.
Para nossa surpresa, ao chegar no Parque do Jaraguá, do outro lado da cidade. o clima estava perfeito, sem nuvens e com temperatura agradável. Logo nos arrumamos e então começamos a inclinada subida inicial da trilha, ainda com paralelepípedos.
Fomos seguindo a subida, cruzando com dois grupos de gringos descendo (provavelmente estão por aqui por causa da copa) e logo chegamos no trecho de transição da mata fechada para campos de altitude. Acho que foi nessa hora que o Dom sugeriu que subíssemos duas vezes.
Continuamos subindo e logo chegamos na estrada que leva à base final do pico. Fomos andando até a rotatória onde param os carros, onde chegamos em apenas 30 minutos de caminhada e, sem parar, fizemos sua volta e começamos a descida.
Chegando ao começo da trilha, de onde podíamos ver o carro, nem paramos, fizemos a volta e voltamos a subir, já começando a sentir um pouco o resultado do esforço da primeira subida. Essa segunda subida, apesar de já cansados, foi mais fácil que a primeira, já que o corpo estava quente e fomos um pouco mais devagar, levando agora 38 minutos até a base do pico, de onde subimos os 242 degraus finais até seu topo em 7 minutos.
No cume uma pausa de uns 20 minutos para lanche, observar como São Paulo é gigante visto de cima (horrível ver tanto cimento vertical) e, com o vento gelado nos expulsando do topo, começamos nossa descida de volta pro carro.
Como em casa estava nublado, garoando e eu não queria carregar peso acabei não levando nem câmera fotográfica nem o GPS. Entretanto, pelos meus cálculos foram 7,7 km de caminhada com cerca de 550 m de desnível acumulado, o que foi um excelente treino para uma tarde em São Paulo.
Saímos do PE Pico do Jaraguá às 16h30 e o pior de tudo foram foram as 2h de trânsito até chegar em casa. Mesmo quando tentamos fazer algo agradável nessa cidade ela não nos deixa esquecer como é insuportável.
E agora, neste último final de semana, dia 14 e 15, teve em São Paulo aula teórico/prática da 17ª turma do Curso Básico de Escalada em Rocha climbing.com.br e, em Pedra Bela, a aula prática, com turma lotada com 12 alunos, todos indo muito bem e felizes com o resultado depois de um longo dia de escaladas e conhecimento adquirido.
Hoje estou tentando me recuperar da dor de garganta que me acompanhou todo o final de semana, assim como ameaça de gripe e sinusite. Graças às drogas (as legalizadas, obvio) já estou melhor e no meio da semana mais montanhas!
- enviado por Tacio Philip às 22:32:02 de 16/06/2014.
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