Depois do dia anterior no Circuito 5 Lagos, Altar e Massena, o 3º dia no parque, dia 06 de Julho, foi reservado para a travessia Couto-Prateleiras, uma travessia clássica do parque que foi aberta oficialmente há pouco mais de 1 ano (antes era uma bela de uma aventura).
Sendo assim, depois do café da manhã, às 9h saímos do abrigo a Lorena, Flávio, Isabelle, Rogério e eu rumo ao Prateleiras (o Ale, que finalmente consegui levar até algum cume - Agulhas Negras no 1º dia - continuava reclamando de dorzinha nas perninhas fracas e chorando, por isso não nos acompanhou - novamente!).
Fomos seguindo pela estrada até seu final, pegamos a trilha para o Prateleiras e, antes de chegar na base, o Flávio disse que ficaria ali por baixo porque queria fotografar. Seguimos nós quatro, logo chegamos na base onde deixei escondido os bastões de caminhada e então começamos o trepa-pedra, pela face Sul, que nos levou até o cume.
No cume uma tentativa frustrada de trabalhar (consegui receber emails no tablet mas não conseguia liberar o acesso de um aluno a um dos meus vídeo cursos), diversas fotos, mais cinzas do meu pai espalhadas e então começamos a descida, pelo mesmo caminho da subida, vindo a encontrar com o Flávio perto da bifurcação da travessia até o Morro do Couto (durante a descida, enquanto o pessoal seguia eu fiz uma pausa e então consegui liberar o acesso para meu aluno - muito interessante "trabalhar" em um lugar daqueles).
Após uma pausa para lanche fomos seguindo nosso caminho, o clima na direção que íamos não estava muito colaborativo e trazia um vento bem forte mas seguimos o caminho até que, algum tempo depois, com um vento bem forte, temperatura perto dos 9º e já vestindo os anoraks, chegamos ao cume do Morro do Couto.
Lá no Couto mais fotos, mais cinza espalhada e, fugindo do vento e frio, logo começamos a descida. Fomos seguindo na frente a Lorena, Rogério e eu e, quando chegamos na estrada que leva ao Morro da Antena, esperamos alguns minutos e, como o Flávio e Isabelle não chegavam, imaginei que tinham parado para fotografar.
Seguimos pela estrada até o Morro da Antena, demos a volta ao redor da casinha no seu cume e, com o pôr-do-Sol chegando, começamos a descer vendo que o Flávio realmente tinha parado para fotografar mais acima na trilha. Durante nossa descida fizemos ainda algumas pausas para fotos mas logo estávamos na estrada e seguindo para o abrigo, onde chegamos já de noite, famintos e pensando no que fazer no dia seguinte!