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09/09/2011 19:19:38 (#429) - Pedal e escalada das vias Johny Quest, Surfista Prateado e V de Vingança (com ataque de marimbondos) em São Bento do Sapucaí

Nos últimos dias estive mais uma vez em São Bento do Sapucaí, SP. Na 2ª feira à noite, por volta das 20h saí de casa e segui estrada rumo ao abrigo montanhismus do Eliseu, onde costumo ficar. O caminho foi bem tranquilo e por volta das 23h já estacionava o carro e na sequência me preparava para dormir.

No dia seguinte, mesmo com o despertador programado para as 7h, acordei um pouco mais cedo com o clarear do dia, tomei tranquilamente meu café da manhã, troquei de roupa, peguei a bike e fui encontrar com o Eliseu Frechou em seu escritório às 8h. Ele já me esperava na rua e me falou que iria mais uma pessoa (o Gabriel, muito gente boa) e que sairíamos da praça da cidade. Então, enquanto ele seguia para lá de carro, já aqueci um pouco as pernas com os 5 km até o centro da cidade.

No centro aproveitei para dar uma mexida no freio da bike e, depois da chegada do Gabriel, em uma tentativa de regulá-lo melhor, fiz uma besteira e estourei um o-ring de vedação do seu sistema hidráulico. Resumindo: vazou o óleo e fiquei sem o freio dianteiro. Mesmo sabendo que seria um pouco tenso pedalar sem um dos freios, disse que iria assim mesmo, seria muito decepcionante não sair para pedalar aquele dia. Então, por volta das 9h30, começamos nosso pedal para mapear uma trilha para um futuro guia de trilhas para MTB que será lançado pelo Eliseu.

O começo do pedal foi bem tranquilo em estradas de terra quase planas e com direito a diversas pausas para marcação de distâncias e pontos de referência para a planilha, mas isso não durou muito. O tempo foi passando, assim como os quilômetros, e logo pegávamos uma subida atrás da outra, uma pior que a outra, sendo que algumas só venci empurrando a bike em alguns trechos!

Continuamos o pedal, passamos ao lado da Falésia Vista Aérea (onde há vias de escalada) e, depois de chegar ao colo na crista da serra, começamos a descer por um single track para depois começar novamente a subir (e pior ainda) pela estrada velha que leva ao bairro da Bocaina (subidas infinitas), onde paramos para um guaraná. De lá praticamente só descidas (tensas por estar só com freio traseiro, mas mesmo assim passei dos 50km/h nas estradas de terra) e logo chegamos de volta ao centro de São Bento. Lá o Gabriel seguiu para sua casa enquanto o Eliseu e eu fomos almoçar.

De volta ao abrigo tomei um banho e depois desci para o escritório do Eliseu para lavar a bike (e depois cochilar por alguns minutos nos colchões pinicantes que formam uns sofás no chão - disseram que fui o primeiro a conseguir dormir "naquilo").

A noite foi chegando, passei no supermercado para comprar meu café da manhã do dia seguinte, jantei um lanche e depois fui dormir, acordando com a chegada do Felipe, ex-aluno do curso de escalada em rocha e agora parceiro de escalada.

No dia seguinte, feriado de 7 de Setembro, mais uma vez acordei antes do despertador e com a chegada de uma galera (15 pessoas) de Curitiba, que aproveitavam que por lá o feriado era prolongado. Aos poucos arrumamos nossas coisas e seguimos para a Ana Chata (e demos uma carona para a Camila, Sil e Rodolfo). Deixamos o carro, começamos a caminhada e 30 minutos depois estávamos o Felipe e eu na base da parede procurando as vias que pretendíamos escalar (o resto do pessoal seguiu para o Bau). Primeiro achamos uma outra via, a qual achávamos ser a certa e o Felipe começou a guiar, mas logo percebemos que estávamos errados. Com o Felipe de volta ao chão mais uma vez fomos procurar a base da via, a encontrando por volta das 11h!

Agora na base correta comecei a guiar a 1ª enfiada da via Johny Quest (4º IV+), uma via que fica bem na direita na Ana Chata, com 3 enfiadas, e que eu ainda não havia escalado. Da parada dei segurança para o Felipe que logo seguiu guiando a 2ª enfiada. Chegando lá, como nossa ideia era escalar também a Surfista Prateado (4º IV+), e essa via se juntava a Johny Quest nesse ponto, rapelamos até sua base (onde existe uma parada dupla onde só estão os parafusos!) e o Felipe guiou então a sua 1ª enfiada e em seguida eu a 2ª e nos juntávamos novamente na 2ª parada da Johny (e final da Surfista).

De lá guiei a última enfiada e logo estávamos no cume da Ana Chata fazendo uma pausa para lanche, tirando algumas fotos e depois descendo para o carro onde, uns 40 minutos depois, chegou o pessoal que havia pego carona comigo (sorte ter visto a mensagem deles dizendo que estava descendo para o carro logo que começamos a ir embora e então voltamos para esperar - seria uma loooonga caminhada de volta).

De volta a cidade comi o merecido Açaí, depois o bom banho no abrigo e no começo da noite saímos para jantar. De volta ao abrigo tive que aguentar uns maconheiros (ou melhor, muitos maconheiros da galera de Curitiba - é surpreendente como tem gente que gosta de sustentar tráfico em troca de "relaxar"). Inclusive, pouco tempo depois um deles veio me perguntar se eu tinha uma "sedinha" (papel para enrolar a droga). Sem pensar duas vezes falei: "use papel higiênico, a merd@ que vai dentro é igual". Sem gostar muito do que eu disse se virou e foi embora, mas eu não tenho mais paciência com maconheiros. Quem quiser saber minha opinião sobre drogas na escalada deve dar uma lida nesse link.

O tempo foi passando, o sono chegando e antes das 21h estava na cama para dormir. Apesar de muita gente (o abrigo estava super lotado com todas camas ocupadas e algumas pessoas se acomodando em colchonetes no chão) a noite foi silenciosa (só quebrado por uma das pessoas que falava dormindo e de vez em quando acordava todo mundo).

No dia seguinte mais uma vez acordamos antes das 7h, tomamos café da manhã e logo saímos, dessa vez rumo ao Bauzinho. Chegando ao "estacionamento" deixamos o carro e começamos a descida para a base das vias. Dessa vez, como já conhecia a base, não teve nenhum erro e pouco depois das 9h eu começava a guiar a primeira enfiada da via V de Vingança (4º VIsup), um lindo diedro que fui protegendo em móvel por não confiar muito nas chapas antigas que estão por lá.

Na sequência o Felipe guiou a 2ª enfiada e, de lá, comecei a guiar a primeira enfiada da via Dança da Chuva, via que eu ainda não tinha escalado. O começo foi tranquilo, passei a primeira proteção, subi alguns metros e então um marimbondo veio dar uma olhada em mim, pousando bem no peitoral da mochila. Sem me preocupar muito com ele, depois de o tocar, fiz mais um movimento, peguei em uma laca lateral e então os bichos atacaram. Sem saber de onde viam (depois o Felipe disse que apareceu uma nuvem da rocha em volta de mim logo que peguei na laca) comecei a desescalar desesperadamente alternando as mãos entre segurar as agarras para descer e bater nos marimbondos que me ferroavam.

Fui desescalando mais rápido que eu havia escalado e, logo que cheguei perto da costura, me soltei e o Felipe me desceu de volta à parada, mas já era tarde, depois fiz a contagem e foram 9 ferroadas (com direito a uma na orelha, que doeu muito!).

Com os planos de subir essa via indo por água abaixo, ou melhor, por marimbondos acima, subi para recuperar a costura e voltamos então para a V de Vingança, via que eu já havia escalado, seguindo logo para sua 3ª parada (logo após o seu belo crux em minúsculos regletes para as mãos e pés).

De lá o Felipe guiou quase até a 4ª parada (parou um pouco antes por não ter passado um lance por erro de leitura) e de lá estiquei até a 5ª parada, guiando depois também as duas últimas, até o topo do Bauzinho, onde chegamos por volta das 12h45.

Lá, mais uma pausa para lanche, fotos e depois descemos para o carro e para São Bento para almoçar. O resto do dia fiquei enrolando pelo abrigo, no escritório do Eliseu, na praça comendo mais um açaí e, com o final da tarde chegando, arrumei minhas coisas, coloquei tudo no carro, enrolei mais um bom tempo esperando o tempo passar e, lá pelas 18h30, peguei estrada de volta à São Paulo.

Hoje levei a bike para conserto (se fosse a antiga o orçamento seria muito mais barato, quem mandou eu fazer upgrade!) e esse final de semana não tenho mais planos, vamos ver o que faço (bem que estou bem interessado em descansar!).

Abaixo um vídeo feito durante o pedal e no link Pedal e Escaladas em São Bento do Sapucaí algumas fotos do pedal (pelo Eliseu) e das escaladas.

Pedal em São Bento do Sapucaí

- enviado por Tacio Philip às 19:19:38 de 09/09/2011.



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