Logo que chegamos nos equipamos e entrei então na via Banco da Praça (5ºsup) para aquecer, via que foi escalada na sequência pelo Osvaldo que logo depois emendou na Maldita Mutuca (6º sup). Também escalei essa via e depois de um pouco de água (lá realmente faz calor quando está tempo aberto) entrei então na Toca da Marimba (7a), uma via com movimentos bem esticados com boas agarras em parede levemente negativa, uma via muito bonita com seu crux no seu movimento final, na hora de montar em um platô sem ter agarras para as mãos!
Depois do Osvaldo também a escalar fomos comer um lanche e transferimos nossas coisas para o fundo da parede onde se encontram mais algumas vias e felizmente havia sombra. O Osvaldo entrou então na Tanaracha (6º sup), uma via com uma saída muito bonita dando um dinâmico como se fosse um boulder e depois que eu a escalei desci já equipando alguns lances da Manga Rosa (7b/c).
De volta ao chão, alguns minutos de descanso e logo entrei na Manga Rosa. A via é muito bonita e técnica, começando com uma saída em agarras ruins que leva a um dinâmico esticado até um reglete (não tão melhor). Ai é só aguentar nos dedos, subir os pés e uma área pra descanso. Depois mais um movimento técnicos tendo que travar em uma pequena agarra lateral de direita, mão esquerda em platô, subir pé na mão esquerda, equilíbrio e subir até uma agarra "boa". Ai parece um deja-vu do movimento anterios, novamente subir pé na mão em platô, equilíbrio e mão boa. Depois só passeio até sua parada.
De volta ao chão e depois do Osvaldo também a escalar ele entrou na Crux Credo que no croqui do local diz ser um 7a/b mas NÃO É! O Osvaldo subiu primeiro, tendo que realmente roubar em uns lances que não era possível fazer e depois nessa via fez minha segurança da parada. Entrei sabendo que era a última via do dia e mesmo usando tudo que ainda restava de força e técnica não consegui passar pelo seu crux sem roubar! Eu e o Osvaldo estamos escalando o mesmo nível de dificuldade (7ºs) e quando não mandamos algum 7º à vista conseguimos trabalhar o movimento, entrar novamente na via e a encadenar. Essa via foi diferente, não conseguimos nem isolar o movimento que aparentemente é pegar em um reglete tosco de cristais com a mão direita, nada de esquerda, subir o pé no nada (não achamos um pé decente) e ir pra cima até outro abaulado tosco! Tudo isso em parede negativa! Realmente aquilo não é um 7a/b. Temos que voltar lá com alguém que escale graus mais alto que nós para ver qual a verdadeira graduação da via.
Saimos de lá pensando na via que não saia e depois de uma pausa para Açaí em Pinda (estava meio aguado mas estava bom assim mesmo) pegamos estrada e voltamos para São Paulo.
No Domingo aproveitei para não acordar tão cedo e às 10h30 peguei o Sanhudo e a Camila no metrô e fomos então para Pedra Bela. Logo que chegamos fomos para a parede do fundo onde na via Novalgina (3º) coloquei os dois para guiar enquanto eu solava pelo lado fazendo algumas fotos e os instruindo sobre a técnica. Primeiro subiu o Sanhudo guiando, montou a parada, deu segurança para a Camila e os dois desceram. Depois foi o contrário, com a Camila guiando e o Sanhudo de segundo. Os dois fizeram tudo perfeitamente e posso dizer que já estão independentes para encarar algumas escaladas por aí.
Depois fomos então para a lateral da parede onde primeiro escalei a Bebezon (4ºV) deixando um top rope armado para o casal "Sanhudo" e depois a Urina (5ºVI) onde também deixei outro top armado. Tanto o Eduardo quanto a Camila entraram nas duas vias e depois, com o pôr-do-Sol chegando as subi novamente para desequipá-las e pegamos estrada de volta a São Paulo - depois de uma pausa para mais um Açaí em Bragança Paulista.
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Tacio Philip às 16:18:00 de 08/06/2009.
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